segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

SOBRE A FELICIDADE- Germano




Nenhuma descrição de foto disponível.




NOTA: Escrevi algumas asneiras  sobre o tema no dia 06.11.2019, todavia, o meu genro enviou este poema assinado por Braulio Bessa e  sugeriu que publicasse no blog por ser bastante interessante.

sábado, 28 de dezembro de 2019

MORO EM MATA GRANDE - Wallison Oliveira



Moro em Mata Grande /Alagoas e vivi minha infância toda na cidade de Mata Grande. Para estudar não havia o Google, pesquisas na escola eram escritas a mão em folha de caderno ou no máximo folha de ofício e se estivessem iguais ao que estava no livro, estávamos ferrados!!!!😬.



Tínhamos tarefa de casa pra fazer e a educação física era de verdade com direito a muitas corridas no campo de futebol até ficarmos com a língua de fora! 😝. Na escola tinha o gordo, o anão, a Olívia palito, o Pinóquio, o Dumbo ,o cotoco, a girafa, a zoiuda... Todo mundo era zuado, era uma brincadeira e ninguém se queixava de bullying🙁.


Meus pais mandavam a gente ir a pé e sozinhos na bodega, a qualquer hora e sem medo e tudo que pensávamos era no chiclete que íamos comprar com o troco, o famoso "ki suco" que com $0.10 centavos nós comprávamos e era o único pó que nós conhecíamos (o de morango era o melhor
😋).


Refrigerante?? Só aos domingos ou quando "arrancávamos" um dente e olhe lá
😂, época que ser gordinho era sinal de saúde e a mãe fazia a gente comer de tudo e se fosse magro tinha que tomar Biotônico. 

Tínhamos brinquedos e não celulares, colecionávamos figurinhas, latinha e papel de carta! Cantávamos o hino nacional com a mão no peito, a tabuada era na ponta da língua, caso contrário cheirava a parede kkkk.


Adorávamos quando a professora usava o mimeógrafo e aquele cheiro de álcool tomava conta da sala, uma "overdose" que não matava.


Na rua corríamos descalços, jogávamos queimada, brincávamos de tudo: esconde esconde, pega pega, bolinha de gude, andávamos de bicicleta, soltavamos bombinha, pipa... Não importava se era negro, branco, pardo, rico , pobre, menina ou menino; todo mundo brincava junto e como era bom !!!!!
😍


Ah!!!! Que saudade dessa época em que a chuva tinha cheiro de terra molhada e adorávamos tomar banho nas biqueiras, até a chuva cessar.


Época em que a nossa única dor era quando usavam merthiolate e a única preocupação era com o boletim escolar.


Éramos felizes perante o mundo de hoje , onde as crianças só conhecem a diversão digital.

Se você também é dessa época ,copie e cole no seu mural#inesquecível♥️
🎶 Que tempo bom que não volta nunca mais🎶 , copiei e colei,!!!!! Realmente uma infância digna de um filme real👦👧👧

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quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

COMO ESSE MUNDO É PEQUENO - Germano




Esta é uma frase corriqueira entre nós, todavia, hoje ao fazer a minha caminhada matinal presenciei dois homens conversando, cada um na porta da sua casa. De repente um atravessou a rua pronunciando essa frase. No momento achei interessante e passei a matutar.

A minha esposa Icléa Barbosa de Mendonça, gosta de conversar e não raras vezes a vejo conversando com estranhos. E quando pergunto quem é, ela diz que não sabia, mais depois de alguns momentos se trata de uma pessoa do interior, de cidades onde já residimos ou frequentamos, que conhece um amigo nosso ou mesmo um amigo dos nossos amigos.

Caminhando, pensei, esse mundo é pequeno para alguns. Prestando atenção, fiz a caminhada pela praia encontrando muita gente e nenhuma daquelas pessoas que passavam por mim dirigiam si quer um olhar, imagine um bom dia. Como já vivo aqui na Capital há mais de uma quinzena já me acostumei também a não cumprimentar ninguém, salvo se encontrar um conhecido.

E o pensamento em meus devaneios me fez lembrar a música TRISTE PARTIDA, do saudoso sanfoneiro Luiz Gonzaga onde em um trecho diz:” Só ver cara estranha de estranha gente, tudo é diferente da terra natal”.  Realmente em minha cidade natal se sair andando pelas calçadas, normalmente chegou atrasado, pois tenho que cumprimentar muitos amigos e não raras vezes prosear por longo tempo.

Vale ressaltar que aqui em Maceió residem inúmeros conterrâneos, colegas de banco e também amigos que conheci em várias cidades interioranas. Imagino em outras Capitais de grande porte. O pensamento vai a Europa e outros continentes e cheguei à conclusão que o mundo é pequeno para alguns, mas para outros ele é enorme.

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

ESTRADAS DA VIDA - Walter Medeiros


Estradas da vida



--- Walter Medeiros



Os meus gostos por coisas da natureza, sentimentos, belezas, atitudes, gestos, momentos, contemplações, mostram o meu olhar para o mundo que, mesmo não sendo somente isto, ressalta muito disto, caracterizando-me como sentimental. E pronto, como dizem alguns amigos. Mas o que desejo abordar agora é a beleza de certas cenas e paisagens que guardei vida afora, de ciência própria ou por ouvir dizer.


Quando ainda criança, tinha uma visão fascinante dos caminhos que saíam de Mata Grande. Um deles, passava pelo Almeida, sítio aonde eu ia buscar as burras alugadas pelo Dneru para meu pai trabalhar, subindo as serras de Alagoas. Para chegar até o sítio, passava-se por um riacho, um pontilhão e contemplava-se aquela bela paisagem que mostrava o fomento e as últimas casas da cidade.

Outro caminho saía para a estrada que vinha de Pão de Açúcar, no qual circulavam os caminhões, camionetas, carros menores e carros de boi, principalmente no sábado, dia de feira. No passeio que dava no carro de boi das abrobinhas, família que meu pai conheceu numa serra e que pousava na nossa casa, via um destino não tão distante; apenas do tamanho dos sonhos que sonhava junto ao aveloz do pé da cerca.


Durou pouco esse limite, pois logo fomos a Maceió, onde fiquei maravilhado com a fila de lanternas dos carros, naquela estrada asfaltada por onde chegamos à noite, de ônibus. Naquela mesma viagem vi, tomado de curiosidade, os fardos de jornais – Gazeta de Alagoas, que eram transportados pelo ônibus, para distribuição pelo caminho. Ampliava-se, então, a visão das minhas estradas.

Pouco depois veio outra estrada, essa mais fascinante ainda, pela leitura recente do poema de Manoel Bandeira, Café com pão: a estrada de ferro, pela qual viajamos de Arcoverde, Pernambuco, até Natal, voltando para a nossa terra depois de seis anos nordeste afora. Era o primeiro contato com os trens, naquela correria de sempre, onde minha mãe puxou-me pela mão na hora do embarque e meti a canela num batente, sentindo uma dor inesquecível.

Era o Brasil da RFFSA, cuja matriz de transporte foi, lamentavelmente, modificada, desde aquele tempo em que Washington Luiz, presidente, disse a famosa frase: “Governar é construir estradas”, mas que foi entendida tão somente como governar é construir estradas para automóveis. Pelos problemas que nunca foram equacionados a contento, findamos sem estradas suficientes nem de ferro nem de asfalto.

Mas, como as estradas não são somente isso, meu olhar sobre elas está naquele traçado de engenharia, que corta rochas, escava túneis e eleva pontes, para nos fazer chegar a todos os destinos. E assim veio aos meus olhos a estrada de Tangará, logo depois que aquela cidade deixou de ser chamada de Riacho. Para lá viajava frequentemente, ou andava a pé, da fazenda onde passava dias, até a cidade, para fazer compras.


Novamente as limitações mantinham a curiosidade. Como seria depois de Tangará... Como seria Santa Cruz, que não conhecia ainda, onde realizou-se um bingo, que atraiu centenas de carros de Natal e cidades vizinhas. Um grande acontecimento, na época. Mas logo conheci as estradas para Campestre e Nova Cruz. De onde a histórica estrada de ferro me levou também, um dia, para Natal, no carro restaurante, tomando café com pão.


Das ondas do rádio ouvia as belas melodias e belos versos, que falavam em estrada de Canindé, “Oh! que estrada tão comprida / Oh! que légua tão tirana...”. Versos como aqueles da dupla sertaneja que fala dessa “longa estrada da vida”. Travessia, com o “solto a voz nas estradas / já não posso parar...”. O frete, que fala em estradão, e diz: “Eu conheço cada palmo desse chão”. Além, entre outras, da sonora Estrada do Sol: “Uma estrada de flores /0 Onde a vida nos sorria”,

O tempo, a vida, continua décadas afora, e eis que chegou a hora de pegar a estrada no rumo de Recife. Depois veio Salvador, veio São Paulo, Fortaleza, Mossoró, muitas estradas por onde vi belezas e mais belezas. A estrada de Santos, a subida de Campos do Jordão, quantas estradas, quanta emoção!


Belas estradas encontramos pelo mundo. Quantas estradas em Portugal, do Algarve ao Alentejo, da rota Douro a Viana do Castelo. E aquela estrada misteriosa de Geres. Sem esquecer tantas estradas do sul da França, da Bélgica, de Luxemburgo, Suíça, Alemanha. Ali fascinam as estradas da Floresta Negra, dos Alpes, principalmente aquela que nos leva ao pé da montanha de Fell Horn.

 
Muitas dessas estradas guardei na memória, na retina, no coração. Muitas delas tenho fotografadas, por mim ou por outras pessoas, mostrando a beleza, o fascínio e a emoção de ter passado por elas. São lugares por onde desejamos passar novamente. Talvez nunca mais voltemos em algumas delas. Mas novas estradas também aparecem, renovando a nossa vida, trazendo novas e belas experiências. Por tudo isto faço esse registro. Em homenagem a tantos lugares belos por onde andei.




quinta-feira, 14 de novembro de 2019

CESAR MALTA - Ubireval Alencar



CESAR MALTA.
O último dos rebentos do glorioso Dumouriez Amaral e d. Maria de Lourdes Malta.
Viveu sua infância com a meninada de Mata Grande, em caminhadas de sítios e nos jogos de futebol, ora lá pra fazenda Jaburu. Tinha uma marca que o caracterizava, um sinal preto numa das narinas. Dizem os mitos que são indicativos de heróis futuros.
CÉSAR descendente de familiares políticos, foi o único dos irmãos que chegou a ocupar cadeira na Assembleia legislativa do Estado por dois mandatos. Nem parecia um ser ilustre ou dos tipos pedantes, quando de posse desses cargos eletivos. Sabia receber e acolher a um e outro, ora em caronas do interior para a capital e vice-versa.

Quando pós mandatos e proprietário de posto de combustíveis, ali praticamente se instalava um comitê de solidariedade em favores aos que o procuravam. Só perdia nesse ramo para Luiz Gaia, lá no centro, beco São Jose de Maceió.

Perdemos um amigo, os primos e demais familiares. Restou-nos o contentamento da convivência e bonomia do Cesar. Pessoas que vão passando ao nosso lado e ao largo com deferências e muito apreço.
Quero comungar com todos familiares esse momento de consternação pela retirada desta vida do nosso Cesar Malta. Carinho particular aos filhos, à Ângela Malta e à atual esposa devotada ao homem e marido a quem dedicou seus dias.
Repouse na eternidade dos justos, caríssimo Cesar. Para os que estamos à beira desse embarque na eternidade, soçobra a verdade maior dos que pisamos neste solo e ao pó deveremos retornar. Requiescat in pace. Descanse o sono dos que peregrinaram nesta vida e terás a alegria da presença de Deus Pai, acolhedor dos que nele tributaram a convicção de filhos de Deus.
Ubireval Alencar Guimarães.


sábado, 9 de novembro de 2019

OS CURANDEIROS MATAGRANDENSES – Germano




Quase todo sertanejo tem algo de curandeiro, basta se dizer que está sentindo algo doer para alguém ensinar um remédio que pode ser de farmácia ou mesmo de raiz, casca de pau ou vegetal.

Claro que muitos desconhecem o poder curativo dos vegetais a exemplo do alho, limão e a babosa, entre tantos outros. Os remédios farmacêuticos naturalmente tem alguma substância decorrente de vegetais.

Nas feiras livres não é raro se ver alguma banca de raizeiros com as mais variedades de raízes, cascas ou rapas de paus, folhas etc., provenientes dos vegetais da flora nordestina ou mesmo brasileira. 

Ultimamente, tenho recebido de alguns amigos verdadeiras fórmulas de “garrafadas” que dão certo, me desculpem os médicos, porém, se devidamente estudadas ou se transformarão em novos produtos para as prateleiras das farmácias ou se aplicadas no ambiente caseiro, contribuirão em muito para a permanência  de alguns remédios nessas prateleiras por um grande espaço de tempo.

O que notamos na mídia são as excelentes descobertas disseminadas por pessoas que são médicas, nelas, com exceções, existem fórmulas provenientes de frutas ou da flora existente nos mais variados recantos brasileiros. Sinal que a coisa tende a crescer.

Não podemos deixar de falar também nos rezadores que com os seus ramos e orações resolvem vários males que acometem que os procuram. Muitas vezes torna-se difícil de se acreditar, todavia, muitos habitantes tem as suas histórias para contar. Quem não lembra de Seu Manoel Bonifácio, de Chico Pelado, de Dona Maria de Seu Benício e tantos outros que no momento não  lembro?


quarta-feira, 6 de novembro de 2019

É POSSIVEL SER FELIZ? - Germano




Entramos no mês de novembro de 2019, o primeiro dia dedicado a Todos os Santos e o segundo dia dedicado aos finados. Os pensamentos devaneiam nos mistérios da vida dos que se foram. Será que viveram felizes? Não se chega a uma conclusão.

A sociedade de um modo geral acha que a felicidade está no prestígio pessoal e na acumulação de riquezas. Ledo engano. A busca da felicidade campeia por toda a existência do ser humano e sempre falta algo para a felicidade plena, pois a intolerância, as rivalidades, a inveja e o ódio sempre se sobressaem e atrapalham o viver bem e tranquilo.

Na conjuntura atual, continua cabendo  aos pais a educação dos filhos, todavia, é salutar sempre que possível, se ajoelhar e pedir a Deus que tudo dê certo

Todavia, somente   quando se aproxima a hora do último adeus, floreiam os arrependimentos por não se ter atentado devidamente aos ensinamentos de Jesus Cristo no Sermão da Montanha. Veja o que escreveu Leo Pessini;

“Eis os cinco desejos que as pessoas mais falam, quando no final de vida lembram-se das oportunidades perdidas:

1)   Deveria ter aprendido a vier mais plenamente e ser feliz. Deixei que a rotina roubasse a minha criatividade.


2)   Deveria ter cultivado mais amigos, não somente de festas, mas principalmente dos momentos de provação da vida.


3)   Deveria ter falado mais dos meus sentimentos de frustração e dor. Engoli muito lixo e isto me adoeceu.


4)   Trabalhei demais e faltou tempo para brincar e dialogar com os meus filhos e família.


5)   Deveria ter vivido a minha vida e não viver escravo de expectativas de terceiros. Sacrifiquei muitos de meus sonhos. Que lição aprender destas verdades?”.















sexta-feira, 1 de novembro de 2019

A MISSÃO DE UM PAI – Germano



O pai tem a difícil missão de educar o filho. Tem que dispender de muito amor, com muita generosidade e este amor é bem grande no coração paterno, se mantém vigilante da mesma forma como uma mãe que passa noites e noites de sono, velando pela saúde de um filho doente.

Quer seja no meio familiar ou em sociedade a primeira prece de um pai é pela saúde e felicidade do filho vislumbrando um futuro digno e a perpetuação da influência da família para que a sociedade não seja tão desacreditada.

A dignidade e a ética são os norteadores dos princípios para um bom relacionamento entre a família. Baseado nisso o pai, valoriza o filho, valoriza a família mesmo aquela que tenha defeitos ou mesmo muitas virtudes.

E como um bom pai em sua missão pode se livrar dos celulares, televisões e outros meios que buscam incessantemente desvalorizar os princípios familiares? Dificilmente consegue, pois as crianças atualmente são as grandes consumidoras dos lançamentos que periodicamente divulgam. Os pais são os grandes responsáveis e poucos tomam as providências cabíveis.

Hoje mesmo ouvi o depoimento de uma mãe que disse que a única alternativa para que a filha não ficasse navegando no celular até altas madrugadas, foi desligar a internet às 22:00 horas impreterivelmente.
Nesta busca incessante pela educação do filho, o pai sabe que a felicidade nem é para sempre nem o tempo todo, pois existem as mazelas que por outro lado, buscam a sua vitória.

terça-feira, 1 de outubro de 2019

COMO É SER ALAGOANO? - Luiz Enrico


COMO É SER ALAGOANO? – Luis Enrico 



SER ALAGOANO
É SER GUERREIRO
PEDACINHO QUERIDO
DO TERRITÓRIO BRASILEIRO.


VÁRIAS PESSOAS ALAGOANAS
NASCERAM AQUI OU ALI
MARTHA, PEIXOTO, ZAGALO
ROBERTO FIRMINO E ZUMBI.


AQUI EM ALAGOAS
TEM CADA CIDADE ARRETADA
DOIS RICHOS, MACEIÓ
PENEDO E ARAPIRACA.

A NOSSA CULTURA
SÓ TEM FOLIA
CARNAVAL E FREVO
É A NOSSA ALEGRIA.

O MAIOR ESPORTE
TAMBÉM NÃO PODE FALTAR
AQUI EM ALAGOAS
TEM CRB E CSA.

ESSE É O CORDEL 
DA NOSSA TERRA BRILHANTE
DA NOSSA ESTRELA ALAGOAS
DA NOSSA ESTRELA RADIANTE.

NOTA: Luis Enrico é o meu neto caçula, tem 11 anos. 
Germano.

sexta-feira, 13 de setembro de 2019

EDUCAÇÃO SEXUAL – Germano






Pense em um tema polémico que atualmente está mexendo com os brios de muitos chefes de família, incluindo aí também, as mães, que são as verdadeiras educadoras. Sabemos que a escola ensina, porém, quem educa são os pais, daí a expressão: “A EDUCAÇÃO VEM DO BERÇO”.

Vamos pensar que o pai possa conversar abertamente com o filho, coisa que nem sempre acontece, no entanto, o pai fica todo orgulhoso quando toma conhecimento que o filho já é um homem, na verdadeira acepção da palavra. O mesmo não acontece quando ele toma conhecimento que a filha, adolescente, criada com tanto zelo já é uma mulher. Muitos tomam algumas providências, muitas vezes drásticas.

No Brasil a coisa tomou rumos impensáveis nos fins do século passado. A coisa ficou de uma forma que houve a acomodação de muitos chefes de família, que passaram a se preocupar para que não haja gravidez, e assim, evitar a continuidade da prole. Nas camadas mais carentes da sociedade brasileira, esta preocupação praticamente inexiste.

A AIDS e outras moléstias, notadamente, provocaram um freio no avanço da permissividade e os jovens, tiveram que compreender melhor sobre a educação sexual para  ficarem seguros na prática, deixando que os chefes de família passassem a admitir os namoros nos  quartos dos adolescentes, evitando assim, as mentiras com que muitos se safavam quando gazeavam as aulas, principalmente as noturnas.

Recentemente, foi divulgada a ideologia do gênero nas escolas, todavia a coisa tomou aversões incontroláveis por parte de alguns gestores e também de grande parte da sociedade. Ainda bem que as aberrações a nível escolar foram estancadas e ao que parece tudo voltou as normal.

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

A RAIVA – Germano






Gosto muito de escrever sobre algumas palavras, evidenciando assim, parte dos pensamentos tão comuns a qualquer ser humano. Hoje me deparei com esta: A RAIVA, que no dizer de Augusto Miranda significa: “s.f. Doença infecciosa, que ataca o cão e outros mamíferos, e transmissível ao homem; hidrofobia; fúria, ódio; aversão; prurido causado pela dentição nas crianças; espécie de biscoito de farinha de trigo".

Face ao exposto, existem muitas explicações para a raiva, todavia, vamos nos ater a raiva que acomete o ser humano, podemos dizer que, naturalmente, qualquer um tem os seus acessos e, portanto, não deve se sentir culpado e tampouco reprimir, ou mesmo, ficar  alimentando, o que certamente, provocará outras moléstias infecciosas.

O melhor ainda é admitir e procurar se libertar dela. Existem várias formas, uma delas é procurar um lugar reservado e gritar bem alto. Certa feita eu entrei na água e dei vários tapas e assim, extravasei a minha ira, o ódio que estava sentindo naquele momento, evitando desta forma, a alimentação do desejo de vingar a ofensa recebida.

O trânsito é um grande provocador de raiva e tem dado muitos problemas as autoridades. Para evitar tê-la constantemente, torna-se necessário desarmar o desejo de revide quando algum motorista faz uma “barbeiragem” que lhe dá um susto. Não xingue nem também procure dar um trabalho ao incauto motorista, dificultando-lhe o acesso, a ultrapassagem ou, responder a quaisquer impropérios. Dirija com cautela e se sinta um cidadão normal e pacato.


quinta-feira, 15 de agosto de 2019

O CARNAVAL MATAGRANDENSE – Germano






O carnaval de Mata Grande sempre foi um dos melhores do alto sertão alagoano, respeitada obviamente, as devidas proporções habitacionais. Quem residia em outras comunidades, fazia o quase impossível para marcar presença. Matagrandenses e seus familiares se deslocavam das cidades que habitavam para participar do nosso carnaval.

As festividades iniciavam no sábado à noite com  o tradicional Zé Pereira, Mariquinha e Juvenal, devidamente  fantasiados, onde a música que predominava dizia: VIVA ZÉ PEREIRA, VIVA MARIQUINHA, VIVA JUVENAL, TODOS TRÊS NO CARNAVAL.

No domingo havia o carnaval de rua com a orquestra contratada pela Prefeitura, onde o tradicional mela-mela era o divertimento maior dos foliões. À tarde havia a matiné para a criançada e alguns foliões que não respeitavam os horários também se aproveitavam.  Já a noite todo divertimento era realizado no clube Paz e  Amor e no Mercado Municipal.

Na segunda feira tudo se repetia, todavia, alguns blocos saiam independentes, com destaque especial para o bloco do URSO PRETO, do carnavalesco Joaquim de Belo, onde a música mais tocada era: MAIS COMO FOI, MAIS COMO É, O URSO PRETO ESTÁ NA BARCA DE NOÉ.

Na terça feira o bloco que mais se destacava era o do BACALHAU, do saudoso João Caju, este saía do bairro do Mandacaru  com uma quantidade enorme de foliões. Neste dia também havia o tradicional rasga-rasga de camisas e todos enfrentavam o sol que normalmente era escaldante.
Ah! E o bloco das mulheres, animadíssimo, deixava muitos maridos ciumentos irados!

Ao longo dos últimos anos as mudanças foram acontecendo o hoje não sei como brincam os foliões matagrandenses.

Mas lembro que ao amanhecer da quarta feira todos cantavam: OH! QUARTA FEIRA INGRATA CHEGA TÃO DEPRESSA SÓ P’RA CONTRARIAR!











sábado, 20 de julho de 2019

HILDEBRANDO GUIMARÃES - Ernande B. de Moura





MONSENHOR HIDELBRANDO GUIMARÃES

Hidelbrando Veríssimo Guimarães, nasceu na cidade de Mata Grande, município do alto sertão alagoano, no dia 31 de agosto de 1929.
A cidade de Penedo foi o berço de sua prática ministerial de fé e de coragem arrebentadora, naquela cidade verteu o mais duro suor na aprendizagem de conhecimento humano. Como se não bastasse seu denodado esforço como educador, ora ensinando no Colégio Diocesano de Penedo e como professor da rede estadual.
Anos depois assumiu o cargo de mestre da Universidade Federal de Alagoas - UFAL, exercendo também as funções de Pró-reitor completando-se como membro do Conselho Estadual de Educação e integrante do Sindicato dos Jornalistas do Estado de Alagoas, sempre com intuito de transmitir ensinamento e sabedoria de vida e sobre tudo sabedoria da alma.
Durante sua vida deixou gravado o bom companheirismo, a fidelidade e a competência para muitos no ombro amigo e privar de sua amizade.
De labuta incansável, com que havia de especial na prática ministerial - a pregação carismática de convencimento, a fala encantadora das páginas da bíblia, a linguagem evocativa dos verdadeiros ensinamentos do Nosso Senhor Jesus Cristo.
Na década de oitenta, numa companha feita pela Paróquia de Nossa Senhora do Ó, juntamente com os fiéis e a sociedade do Bairro de Fátima, o conceituado padre consegue realizar o sonho daquela comunidade cristã, construído no referido bairro a Igreja de Nossa Senhora de Fátima.
Monsenhor Guimarães faleceu no dia 16 de agosto de 1994, quando era pároco da Igreja de Nossa Senhora do Ó da cidade de São Miguel dos Campos -AL, e estava preste a receber o título de Arcebispo de Alagoas.
Seu corpo está sepultado na cidade de Mata Grande, sua terra natal.

Pelos relevantes serviços prestados a comunidade cristã e a cidade de São Miguel dos Campos, foi construído no município uma biblioteca que leva o seu nome, intitulada de " Biblioteca Municipal Monsenhor Hidelbrando Guimarães ".

( Biografia escrita por Ernande Bezerra de Moura )



segunda-feira, 8 de julho de 2019

A RUA NOVA - Germano



                                                               Parte da Rua Nova.



Esta semana, exatamente no dia 05 de Julho, a Rua Nova, que é um prolongamento da Rua Ubaldo Malta, despertou a minha curiosidade em saber o por quê de terem mudado o nome de Rua Nova para 05 de Julho.  Qual o motivo?

Vários conterrâneos residentes em São Paulo, Maceió e mesmo em Mata Grande manifestaram também o desejo de saber, pois indaguei em minha página do Facebook e até agora não recebi nenhuma informação.

             
                                  A casa que nasci.

Assim como eu, muitos nasceram e viveram naquela artéria, inclusive alguns ainda residem, daí a curiosidade aumentou consideravelmente entre nós.

Lembro que a Rua Nova não tinha calçamento e os carros, quando chovia, deslizavam na lama e sentiam dificuldades de subir. Foi então que o saudoso Sinval Albuquerque Malta, Prefeito do município, resolveu colocar paralelepípedos na rua, melhorando as calçadas e dando condições mais dignas para os habitantes. Hoje já se encontra totalmente asfaltada e com uma praça que divide parte da rua em mão e contramão.

Após a antiga padaria de seu Panta, que fica em frente ao antigo cemitério, iniciou-se a construção de casas, hoje não há mais terrenos e quem nela quer morar tem que comprar uma casa velha e modificar, é tanto que hoje está crescendo na vertical.

Inúmeros comerciantes se destacaram como o meu tio José Lúcio Alves Bezerra e Leandro Fortes Nunes, que emprestaram o nome a um Beco que liga a Rua Nova a Rua Cleto Campelo. Assim era chamado o Beco de Zé Lúcio e posteriormente o Beco de Lulú. Hoje tem a denominação de Rosalina Gomes Nunes, esposa de Lulú, haja vista que nela residiu por longos anos. Houve também um grande empresário, Jônatas Alencar Dores ( Seu João Nata) , assim era conhecido, implantou uma indústria de refrigerantes e cachaça, chamada de alambique e também uma de fabricação de doces que abastecia o mercado local.

                                           Como está hoje.

Chegando à Maceió, fui pesquisar o porquê da denominação de Rua 5 de Julho e o motivo foi em homenagem a uma data histórica para a cidade, a saber:

“05/07/1902 – Mata Grande é elevada a categoria de cidade, ato assinado pelo seu ilustre filho Dr. Euclides Vieira Malta, então governador do Estado” (Djalma Mendonça).

quarta-feira, 12 de junho de 2019

O PERDÃO - Germano






O termo em si demonstra uma das variantes mais difíceis de serem aplicadas no dia a dia de quem é ofendido, significa dizer que existirá uma desculpa, a indulgência ao ato praticado. Difícil de ser praticado, pois olvidar uma coisa ruim praticada por outrem, causa ressentimentos e abre lacunas inesquecíveis.

Não resta dúvidas do que consta na Bíblia sagrada: “Continuem a suportar uns aos outros e a perdoar uns aos outros liberalmente, mesmo que alguém tenha razão para queixa contra outro”. Em outro trecho que li, havia uma frase que me chamou a atenção, onde entendi que “amar não significa ter que viver junto”. 
É bem verdade que serve de alento para aqueles cuja dificuldade em perdoar são evidentes. Mas quando se ama, a melhor maneira de convivência é se concentrar nas coisas positivas da pessoa amada.

Todo ser humano gosta de ser elogiado, então, é uma boa sugestão, praticar o costume do elogio, os benefícios serão incalculáveis e fazem com que o rescaldo vá gradativamente desaparecendo da  mente, o que trata benefícios para a sua saúde física e espiritual.

Existem várias dicas para a pratica do perdão, como por exemplo: se colocar no lugar do outro, analisar se a ofensa foi por demais grave e se realmente a pessoa teve a intenção premeditada de ofender.

Perdoar é realmente um tanto quanto difícil, mas , principalmente o adulto, tem que procurar ter o coração de criança e conhecendo a si mesmo, se conscientizar que, praticando os ensinamentos de Jesus Cristo, viverá melhor e mais tranquilo, sempre usufruindo do amor e amizade dos familiares e amigos mais próximos.

quarta-feira, 22 de maio de 2019

O BEM TE VI - Germano






Certo dia, estava em Brasília e como sou adepto de caminhar ao alvorecer, passava pelas ruas do Condomínio Solar de Athenas e de repente vejo os bem te vis me acompanhando de árvores em árvores, ou se era eu que os acompanhava, mas o que me chamava atenção eram os cânticos alegres e felizes, não sei se me dando um bom dia, a verdade é que desde então os observo com  muito prazer em quaisquer plagas que me encontre.

No momento em que estava a escrever, tinha um cantando alegremente em uma antena parabólica. Fico a imaginar, será que eles advinham que sou um admirador deles ou são eles diferentes dos outros pássaros?

Em dias do ano passado estava na varanda do sétimo andar e de repente um chega cantando, fiquei emocionado mais uma vez e desta feita tirei as fotos abaixo.



Outras horas estou curtindo um entardecer e lá aparece um para encantar a paisagem com o seu tradicional musical.

Quando estou em Mata Grande no meu recanto rural, observava que lá  não existiam, uma vez que os meninos atiravam da baladeiras (petecas para nós) e os exterminaram. Hoje como presente de Deus, passei a ver rolinhas fogo pagou e caldo de feijão, garrinchas, anuns preto e branco, além de outros pássaros a me  rodearem, mas faltava o bem te vi, no entanto, das últimas vezes que lá estive já presenciei  a chegada de um casal. Sei que doravante serei agraciado pelo seu belo canto.

Agradeço sempre a Deus sempre que os encontro e sinto a presença do Criador no canto do Bem Te Vi.

quarta-feira, 8 de maio de 2019

LUIZ GONZAGA MALTA GAIA - Germano




Luiz Gaia, Luiz Deputado, Luiz Corneteiro e assim, com muitas alcunhas era conhecido um dos grandes políticos de Mata Grande.
Nasceu no dia 14/01/1921 filho de Dona Alzira Malta Gaia, que residia em Inajá – Pe., onde era grande líder política, e foi a primeira mulher eleita vereadora em Mata Grande.
Seu Luiz começou sua trajetória política como vereador onde exerceu a função por dois mandatos, depois foi prefeito, quando Arnon de Melo era o Governador do Estado. Foi Deputado Estadual também por dois mandatos e em um desses participou ativamente do grande tiroteio que houve na Assembleia Legislativa Estadual, devido à cassação do mandato do então Governador Muniz Falcão, o que ocasionou outro tiroteio em Mata Grande onde saiu ferido o também saudoso Deputado Estadual Eraldo Malta Brandão.
Lembro que neste dia, saí em disparada pelos zunidos das balas. Foi a minha segunda carreira em Mata Grande com balas passando próximo aos ouvidos.
Vale ressaltar que era possuidor de uma fazenda próxima ao povoado Poço Branco e se chamava “Mãe D’Água”.
Inúmeros favores Luiz Gaia prestavam aos estudantes matagrandenses que eram internados na Escola Agrícola Floriano Peixoto em Satuba-Al., pois além de levar mantimentos para eles e também para os que estudavam em Maceió, sem cobrar um centavo dos pais dos alunos, ainda fornecia dinheiro, quando solicitado. Os pais obviamente o ressarciam quando retornava à Mata Grande.
Com a reforma política implantada pelos militares em 1964 teve o mandato cassado e continuou a sua vida de comerciante, transportando produtos da nossa terra para revender em Maceió. Nesses trajetos semanais minimizava o sofrimento dos internos matagrandenses. Meus irmãos estudaram lá e foram beneficiados, é tanto, que o agradecimento vinha nas épocas das eleições, simplesmente com o voto.
Foi um grande político e deixou uma família maravilhosa, João Roberto, Luiz Antonio, Maria Ângela e José Luiz. Há! não podemos esquecer de Dona Isa que como esposa de político era de uma simpatia fabulosa e toda a população a adorava. Juntos deixaram uma admirável prole que atualmente residem entre Mata Grande e Maceió. 
Quando foi Prefeito, construiu o Cemitério do povoado Canapi, que na época, pertencia à Mata Grande, como também, promoveu a primeira iluminação do povoado. Melhorou também a iluminação da cidade de Mata Grande, passando de uma máquina a vapor para um motor a óleo diesel. Foi dele também a ideia de construir uma ponte com madeira sobre o Riacho do Ripitete.  Posteriormente, o Prefeito José Jorge mandou colocar uma cobertura de laje com concreto, denominando-a de Ponte Balbino Alves Bezerra (Meu pai), que permanece intacta até hoje.
Vale ressaltar que naqueles anos os recursos eram escassos e os prefeitos, não tinham como trabalhar mais,  tampouco, desviar as parcas verbas que recebiam, trabalhavam por amor a terra e Luiz Gonzaga foi um deles, é tanto que após ter que se afastar  da política não deixou de trabalhar até os seus últimos anos de vida.

sábado, 4 de maio de 2019

O DIA DO TRABALHADOR – Germano






01.05.2019 – Mais um ano de comemorações e apesar de aposentado há mais de uma década, passei a ter motivos de sobra para a comemoração em dose dupla, pois neste dia, nasceu uma das minhas  queridas netas e para completar , nunca deixei de trabalhar em minhas atividades ruralistas.



Por incrível que possa parecer, este ano passei a manhã em casa com a minha esposa e ao meio dia fomos almoçar no shopping de onde saimos às dezoito horas para irmos a residência de um casal amigo a fim de juntos, lermos e interpretarmos o Evangelho. De lá retornamos ao nossos lar alegres e satisfeitos pela melhoria e aperfeiçoamento do nosso aprendizado.



Por isto, recomendo a você, leitor amigo, que leia a carta de São Paulo aos Colossenses, pois, bons conselhos para a vida em família e na sociedade, você vai encontrar, principalmente no Capítulo 3, versículos de 18 a 25.



Para completar seu conhecimento, leia como surgiu o dia comemorado ao trabalhador:



“O 1º de maio é comemorado internacionalmente como dia do Trabalhador e da trabalhadora, mas a origem da data não tem nada a ver com comemorações. A data foi instituída para marcar a luta de trabalhadores por melhores condições e pela redução da jornada de trabalho.



O dia remete a luta dos trabalhadores estadunidenses da cidade de Chicago que entraram em greve geral em 1º de maio de 1886. A luta dos trabalhadores de Chicago, mas não só de lá, pela redução da jornada laboral para oito horas diárias.



Era comum os trabalhadores, inclusive mulheres gestantes e crianças, trabalharem até 18h por dia. O slogan da mobilização era: “oito horas de trabalho, oito horas de sono e oito horas de descanso”. A luta ela redução iniciou-se na Inglaterra, espalhou-se pela Europa chegando aos EUA no final do século 19.



A greve dos operários de Chicago paralisou a cidade e foi duramente reprimida pelas forças policiais. Os líderes da mobilização dos trabalhadores foram presos e após um julgamento forjado,  condenaram as lideranças e a pena foi o enforcamento ou a prisão perpetua. Anos depois em novo julgamento ficou reconhecida a inocência dos trabalhadores. 



A partir deste acontecimento, o primeiro de maio foi escolhido pelas organizações de trabalhadores como dia destinado a luta da classe operária.

Portanto, a data não tem como intuito a comemoração, mas sim a de atuação dos trabalhadores na luta por melhores condições. “



NOTA: Desconheço o autor.


quarta-feira, 27 de março de 2019

O IDOSO – Germano





O IDOSO – Germano

O mês de outubro tem o seu dia primeiro dedicado ao idoso, chegar aos sessenta anos já é um bom começo para se praticar a envelhescência, e quem passa dos setenta, sente uma certa alegria interior, não obstante a indesejável careca ou os cabelos grisalhos.

Quem atinge os oitenta vai sentir  que a ladeira até os noventa se torna mais íngreme,  a pele ressecada se torna mais flácida, todavia, a sabedoria aumenta e quem tem a sorte de não se envergonhar do que praticou pode dizer que aguarda com felicidade o momento final.

No início do ser humano, uma infância pura é salutar, pois a fase da adolescência lhe molda o caráter e a educação para o enfrentamento da sua vida em comunidade, com maturidade suficiente, para a formação de uma nova família.

A sexalescência, assim como a adolescência que prepara o jovem para ser um adulto de envergadura e o prepara para a vida, é a preparação para ser um idoso alegre e sempre jovial. Já a envelhescência, prepara  o humano  para aceitar as  consequências, principalmente as de saúde que inevitavelmente passam a aparecer.

Feliz  é o “envelhescente” que conta com o apoio da família que lhe tenha respeito e o trate com muito carinho.


segunda-feira, 25 de março de 2019

IOMAR BRANDÃO BARBOSA – Germano






Hoje dezoito de março de 2019. Após passar um belíssimo carnaval na Barra de Santo Antonio com meus filhos, netos, neta e noras, estou sozinho após ter trabalhado consertando pontos de energia, pingueiras no telhado, resolvi parar e ouvir algumas músicas de Paulo Sergio e outros do cancioneiro popular e lá veio o cantor Nelson Gonçalves com a “Volta do Boêmio”.  Imediatamente o pensamento devaneou e lembrei de “Marina” a música preferida do meu saudoso cunhado Iomar, um dos últimos seresteiros matagrandenses.

Falar nele me traz a grande verdade, desde que Deus o chamou para o Paraíso Celestial, penso nele lá em Mata Grande e esqueço da sua precoce ida, lacuna parcialmente preenchida pelo seu filho Iomarzinho e pela querida filha Chintya, ela já nos presenteou com um lindo casal de filhos.
Porém, não perdi o momento de saudade para registrar que o conheci ainda menino. Depois que casei com Icléa e ele com a prima Albejie Vilar nos tornamos compadres e a amizade foi para além de cunhado, um verdadeiro irmão em amizade, consideração e apreço.

Sai de Mata Grande em 1974, mas quando retornava em férias e  finais de semana, fazíamos as nossas serenatas, sempre acompanhado dos amigos e seresteiros inseparáveis, como o compadre José Adauto (Coroné) , Temístocles (Temista), Benedito Malta (Benedito de Sinval), João Neto (também pequeno produtor rural) além de vários outros amigos.

Quando me aposentei e retornei a Mata Grande sempre estávamos juntos, não obstante os trabalhos diários que tinha a executar, pois me tornei um pequeno produtor rural e vacas de leite exigem muito a presença de 5:00 às 18:00 horas.

Ele também era pequeno produtor rural e um pequeno arranhão de um arame enferrujado culminou com a minha obrigatoriedade de ter que viver sem a sua alegre presença, coisa que tento pensar como se vivo estivesse.

sexta-feira, 22 de março de 2019

MATA GRANDE E SEUS 182 ANOS – Germano



No dia 18.03.2019 a cidade aniversariou e como prêmio o Prefeito Erivaldo Mandu a presenteou com uma gama de inaugurações que contou com a presença do Deputado Estadual Antonio Albuquerque além de outras autoridades.



Pela manhã a tradicional alvorada com aqueles dobrados e hinos executados pela banda marcial local, queima de fogos, gincanas, corridas, pau de sebo e outras atividades que animam a comunidade.

Na parte da tarde participamos de diversas inaugurações de obras, iniciando na Secretaria da Agricultura, com um eficiente programa destinado ao pequeno produtor rural, com a anuência da EMATER.

Em seguida a comitiva seguiu para o hospital onde foi inaugurada uma moderna sala de parto, dai seguimos para a inauguração das novas instalações do CAPS onde a orientação aos pacientes é destinada a amizade e ao amor.



Prosseguindo a tarde de inaugurações, convidaram a todos os presentes para seguirem até o bairro do Colosso, onde seria inaugurada a creche Diva Villar Malta. A creche com modernas e amplas instalações deveria ter sido inaugurada há mais ou menos seis anos, porém somente na atual gestão pode ser concluída.




Compareceram a inauguração Iran Malta (filho) e Iara Malta, (filha) ele dono do cartório local e ela empresária localizada em Caruaru–Pe., além de netos e netas da homenageada. Dona  Diva de saudosa memória  deixa seu nome perpetuado em tão grande obra que irá servir para a formação da nova geração de Matagrandenses.

Na parte da noite houve uma enorme festa na Avenida Juca Ribeiro que ficou totalmente lotada. Ao final, todos satisfeitos e alegres!