quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

COMO ESSE MUNDO É PEQUENO - Germano




Esta é uma frase corriqueira entre nós, todavia, hoje ao fazer a minha caminhada matinal presenciei dois homens conversando, cada um na porta da sua casa. De repente um atravessou a rua pronunciando essa frase. No momento achei interessante e passei a matutar.

A minha esposa Icléa Barbosa de Mendonça, gosta de conversar e não raras vezes a vejo conversando com estranhos. E quando pergunto quem é, ela diz que não sabia, mais depois de alguns momentos se trata de uma pessoa do interior, de cidades onde já residimos ou frequentamos, que conhece um amigo nosso ou mesmo um amigo dos nossos amigos.

Caminhando, pensei, esse mundo é pequeno para alguns. Prestando atenção, fiz a caminhada pela praia encontrando muita gente e nenhuma daquelas pessoas que passavam por mim dirigiam si quer um olhar, imagine um bom dia. Como já vivo aqui na Capital há mais de uma quinzena já me acostumei também a não cumprimentar ninguém, salvo se encontrar um conhecido.

E o pensamento em meus devaneios me fez lembrar a música TRISTE PARTIDA, do saudoso sanfoneiro Luiz Gonzaga onde em um trecho diz:” Só ver cara estranha de estranha gente, tudo é diferente da terra natal”.  Realmente em minha cidade natal se sair andando pelas calçadas, normalmente chegou atrasado, pois tenho que cumprimentar muitos amigos e não raras vezes prosear por longo tempo.

Vale ressaltar que aqui em Maceió residem inúmeros conterrâneos, colegas de banco e também amigos que conheci em várias cidades interioranas. Imagino em outras Capitais de grande porte. O pensamento vai a Europa e outros continentes e cheguei à conclusão que o mundo é pequeno para alguns, mas para outros ele é enorme.

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