Esta é uma frase corriqueira
entre nós, todavia, hoje ao fazer a minha caminhada matinal presenciei dois
homens conversando, cada um na porta da sua casa. De repente um atravessou a
rua pronunciando essa frase. No momento achei interessante e passei a matutar.
A minha esposa Icléa Barbosa
de Mendonça, gosta de conversar e não raras vezes a vejo conversando com
estranhos. E quando pergunto quem é, ela diz que não sabia, mais depois de
alguns momentos se trata de uma pessoa do interior, de cidades onde já
residimos ou frequentamos, que conhece um amigo nosso ou mesmo um amigo dos
nossos amigos.
Caminhando, pensei, esse mundo
é pequeno para alguns. Prestando atenção, fiz a caminhada pela praia
encontrando muita gente e nenhuma daquelas pessoas que passavam por mim dirigiam
si quer um olhar, imagine um bom dia. Como já vivo aqui na Capital há mais de
uma quinzena já me acostumei também a não cumprimentar ninguém, salvo se encontrar
um conhecido.
E o pensamento em meus devaneios
me fez lembrar a música TRISTE PARTIDA, do saudoso sanfoneiro Luiz Gonzaga onde
em um trecho diz:” Só ver cara estranha de estranha gente, tudo é diferente da
terra natal”. Realmente em minha cidade natal
se sair andando pelas calçadas, normalmente chegou atrasado, pois tenho que
cumprimentar muitos amigos e não raras vezes prosear por longo tempo.
Vale ressaltar que aqui em
Maceió residem inúmeros conterrâneos, colegas de banco e também amigos que
conheci em várias cidades interioranas. Imagino em outras Capitais de grande
porte. O pensamento vai a Europa e outros continentes e cheguei à conclusão que
o mundo é pequeno para alguns, mas para outros ele é enorme.
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