segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

LAMPIÃO EM MATA GRANDE - José Timóteo Pinheiro Filho












LAMPIÃO EM MATA GRANDE – José Timóteo Pinheiro Filho

Timóteo Pinheiro e irmãos expulsaram Lampião e seu grupo quando tentaram invadir Mata Grande em 25 de fevereiro de 1925, era sábado de Zé Pereira, o fato ocorreu as 17h30 da tarde quando os bandidos tentaram invadir a cidade, os irmãos Pinheiros estavam entrincheirados na Rua de Baixo em frente ao atual açougue que era o lixão da cidade, quando os bandidos preparavam para assaltar a cidade. Foram recebidos a bala por Timóteo Pinheiro, Izidio Pinheiro, Manoel Pinheiro, Antônio Pinheiro e Formigão, Balearam quatro cangaceiros e os demais balançaram uma Campa (chocalho) e chamaram Lampião,  o mesmo tentava invadir a cidade pelo antigo Beco de Zé Lúcio e os cangaceiros gritaram: “Lampião volta se não tu morre”, e Lampião respondeu: “Timóteo Pinheiro, eu acabo com a tua raça” e o Sr. Timóteo respondeu: “se tu puder cego da peste, traga tua mãe para tirar raça com alagoano valente”.
Então silenciou o tiroteio, retiraram os baleados em redes, subiram a serra do Ripitete rumo a Lagoa de Santa Cruz, morrendo dois  no Sítio Breu onde foram enterrados e outro morreu na Serra dos Caibros, onde se enterrou, e outro chegou vivo no Serrote Preto onde pediu a Lampião que acabasse de matá-lo para não dar o prazer da polícia matá-lo.
Falando em Serrote Preto, foi lá que se deu a maior chacina das Forças de Alagoas, Pernambuco e Paraíba. Foi uma aflição, os bandidos tocaram fogo na macambira e fugiram. Ficou atirando a força de Alagoas na de Pernambuco e do outro lado atirando a força da Paraíba contra a força de Pernambuco – pensando que estavam atirando nos cangaceiros. Assim morreu grande parte da policia de Pernambuco por conta do mal entendido.
Lampião nasceu em Serra Vermelha no ano de 1900, com 05 (cinco) anos de idade foi morar na Fazenda Poço do Negro, município de Nazaré/PE. Atualmente Serra Talhada. Virgulino Ferreira da Silva desde 16 anos de idade já fazia parte de grupo de cangaceiro. Começou a vida marginalizada com roubo de chocalho do famoso cabra da peste afamado, José Saturnino. Que se tornou grande inimigo dos Ferreiras. Lampião aos 16 anos fez parte do grupo de Antonio Matilde cabra valente e afamado. Por conta dessas confusões seus pais vieram morar em Alagoas, no Sítio Engenho, município de Mata Grande. Seu pai José Ferreira da Silva e sua esposa aconselhavam aos seus filhos para que não praticassem desordens, porque não estavam em Nazaré, onde eram bastante conhecidos. Para que aqui em Alagoas não viéssem a sofrer perseguição da polícia. Os Ferreira andavam por todos os lugares, frequentavam as feiras de Água Branca, Mata Grande, Pedra de Delmiro e outras. Virgulino frequentava com muita assiduidade a cidade Mata Grande, onde era tido como um rapaz pacato e bom. Aqui em Mata Grande chegou até receber o sacramento da crisma tendo como padrinho o Padre Manoel Firmino Pinheiro – Pároco da freguesia.
A revolta de Lampião se deu em virtude do coronel José Lucena de Albuquerque Maranhão em uma de suas diligências matar seu pai e um irmão, e sua mãe vendo aquela cena cruel enfartou e morreu no mesmo instante. Sendo dois enterros de rede no cemitério velho de Santa Cruz do Deserto, e a mãe de Lampião veio de rede em cima de um carro de boi para ser sepultada no cemitério velho de Mata Grande. Daí veio a revolta e o Sr. Virgulino tornou-se cangaceiro.
O Sr. Timóteo Pinheiro o homem da família mais valente de Mata Grande nasceu em 12 de janeiro de 1898, dois anos mais velho que Lampião. São homens trabalhadores honestos, não eram dados a desordens, iniciaram a vida na espingarda por problemas de família e por conta desse acontecimento (morte dos parentes). Povo de senhor Fragoso denunciou os Pinheiros a Lampião, daí Lampião passa a perseguir os irmãos Pinheiros mais nunca levou vantagem, só levou desacerto, tanto Virgulino como seus cangaceiros foram barrados varias vezes pelos pinheiros, daí Lampião passou a respeitar os Pinheiros, mas foram inimigos mortais até a morte. Todos os pinheiros morreram de doença e de idade em seus leitos. Os pinheiros são conhecidos por toda população de Mata Grande e a redação deste fato está sendo contada por mim: Professor acadêmico José Timóteo Pinheiro Filho, filho do falecido Timóteo Pinheiro. Caso necessite mais esclarecimentos estou a disposição para informar.

 Mata Grande, 1º de setembro de 2008 .

 José Timóteo Pinheiro filho

 PARABENS O TODOS QUE AJUDAREM A CONTAR ESSA LINDA HISTORIA:
NOTA DO BLOG.:
Este fato foi copiado do facebook de Zezinho de Laura.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

A SERRA DO PARAFUSO - Germano
















A SERRA DE PARAFUSO – Germano.

 

Há muitos anos ouvia falar na Serra do Parafuso, por engano, muitas vezes divulguei a Serra Branca como sendo a Serra do Parafuso, pelo que antecipo minhas desculpas.  Tinha muita vontade de ir ao topo da serra. No dia 21.02.2016 pude finalmente realizar esse sonho.

Logo pela manhã fui assistir à Santa Missa na Igreja Matriz de Mata Grande e em seguida seguimos em direção ao Povoado Faveira que  fica a 22 km de distância da sede do nosso município.  Seguimos na caminhonete eu, Icléa, Elias e o filho dele Nicinho.

A Serra da Faveira é interessante porque logo após o povoado tem uma subida íngreme demais, com talhados,  onde a vegetação se confunde com enormes pedras. Por trás da antiga fazenda do meu amigo João Neto tem  outra opção de subida, onde o carro se aproxima do pé da serra, justamente no local onde fica localizado o Morro do Chapéu.

O interessante é que Elias perguntou a um cidadão qual era a melhor opção e ele disse que pelo talhado era mais perto, porém, para Icléa seria ruim demais, então optamos  pela trilha menos íngreme. Quando nos deslocamos o cidadão nos acompanhou e disse que iria conosco. Ele é empresário em Morro Vermelho e se chama José, muito distinto, proprietário de uma parte de terras no cume da Serra. Para nós foi uma ótima companhia, pois sabia todas as veredas e trilhas existentes. Tornou-se um excelente guia turístico. Mostrou a Agrícola existente do  lado de  Pernambuco e apontou o local onde tem um poço  com capacidade de vazão superior a cem mil litros de água por hora. Sem  dúvidas o último do Aquífero do Jatobá, que inicia no sul do Estado do Piauí e vem até o norte do nosso município.

Ao chegarmos  ao cume da serra fui avistando plantações de mandioca, fruteiras, capim de corte o que caracteriza um excelente clima, embora com terras brancas e arenosas. Devido a ventilação o Sr. José acrescentou que lá vão ser instaladas diversas torres de geração de energia eólica, daí a chegada de carros até o topo da serra  também  é possível pelo lado de Inajá que fica no Estado de Pernambuco, já que o local fica próximo a divida do nosso Estado.

Lá participamos de um lanche em um acampamento improvisado.  Passamos em algumas residências rústicas e também em uma casa destinada ao fabrico de farinha de mandioca. Vimos plantio de palmas e também de batata doce.

A partir deste momento iniciamos a descida  e gastamos uma hora até o local onde deixamos o carro. Como estávamos com bastante sede resolvemos ir até a sede da fazenda e em lá chegando estavam várias pessoas, porém, uma era justamente o amigo João Neto que nos recebeu muito bem.

Agradecemos a todos, principalmente, aos amigos Elias e seu filho e também ao Sr. José que nos acompanhou.

 

 

 

domingo, 14 de fevereiro de 2016

A METRALHADORA - Germano


A METRALHADORA –  Germano

 
 
 
 

 
O carnaval que proporciona a alegria do povo em todas as regiões do País é também visto como uma festa profana, pois surgiu há mais de dois mil e quinhentos anos e foi adotado pela Igreja Católica no ano 590 , depois de Cristo.
É uma festa   marcada pelo  período que antecede a quaresma,  onde a abstinência de carne era comemorada com festas populares. O exemplo de hoje, cada região comemora ao seu bel prazer. No Brasil são festejados de formas diferentes. No  Pará tem uma forma, no Rio de Janeiro tem outra, na Bahia é diferente e no Recife também, normalmente com certa extravagância. E essa extravagância mudou também o estilo das músicas que passaram a atrair coisas  ruins pelas palavras nelas inseridas.
No decorrer dos tempos atuais as músicas carnavalescas de tradição e de domínio popular são executadas em determinados intervalos somente para agradar a alguns foliões de  idade  mais avançada.
Este ano a música mais tocada foi  A METRALHADORA que com o seu rá tá tá empolgava os carnavalescos. Um fato curioso, no entanto, chama a atenção, senão vejamos:
Primeiro, em nossa cidade, logo no amanhecer do sábado, uma saraivada de tiros de fuzis e pistolas  pelas ruas da cidade deixando os dorminhocos em desespero. Marcou o assalto ao Banco do Nordeste o que vai deixar a cidade sem o funcionamento do BNB e do BB que foi recentemente explodido.
Segundo , no carnaval do ano de 2015 a música mais executada foi a da MURIÇOCA SOCA, que em seus versos dizia que a muriçoca, soca e pica, agradou muito aos  participantes, no entanto, surgiu uma onde de mosquitos  que trouxe doenças das mais variadas espécies, levando as pessoas a procurarem os hospitais com febre , frio e dores no corpo, tudo em decorrência da picada da muriçoca que não se cansou de socar e transmitir suas bactérias. O assunto ficou tão grave que está mobilizando o Governo Federal e toda a sociedade para combater  justamente a muriçoca.
Terceiro, no carnaval de 2014 a música que mais se ouvia era o LECO LECO que denunciava que não tinha teto, não tinha casa como um protesto ao governo Federal. O que se viu foi uma grande crise que corroeu os recursos destinados a construção civil e muitos deixarão de ter casa e teto nos próximos anos.
Será mera coincidência ou as músicas através de suas frases trazem posteriormente um mau agouro?
A matagrandense, Clemanze  Lima fez um comentário profundo sobre o assunto no Facebook:
“ É verdade Germano Mendonca Alves, as músicas dos dias atuais é uma vergonha em todos os sentidos. Letras amaldiçoadoras... as pessoas perdem seu tempo em se divertirem com as tais... estão atraindo maldição com suas palavras e comportamentos.
As pessoas precisam buscar mais a Deus e estudar a Bíblia para entenderem o tamanho do poder que as PALAVRAS TEM... ao invés de palavras amaldiçoadoras porque não proferem palavras abençoadoras e buscam mais a Deus, pois os dias são maus...
Tiago 3:10 De uma só boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não é conveniente que estas coisas sejam assim.
Da nossa boca, pode-se sair benção ou maldição e a escolha é unicamente nossa.
Eu particularmente não acho que seja coincidência, eu acho que seja consequência...
QUE Deus tenha misericórdia de todos!
Jesus está voltando, tudo indica que será em breve!”.
Coincidência ou não eis uma reflexão a ser considerada nos próximos carnavais!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

VALE A PENA LER, É SURPREENDENTE! - Rubens Lima


VALE A PENA LER, É SURPREENDENTE!

Naquela noite,enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos. 

De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.

Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Porquê?" Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouvi-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.

Sentindo-me muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.

Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia, mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.

No dia seguinte, eu cheguei a casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.

Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.

Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possível. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para preparar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.

Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.

Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a ideia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio", disse Jane em tom de gozação.

Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.

No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito,eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela.
Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.

No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior como corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.

No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.

Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.

A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.

Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de ideia agora que estava tão perto do meu objetivo.

Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.

Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras:"Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo".

Eu não consegui dirigir para o trabalho... fui até o meu novo futuro endereço,saí do carro apressadamente, com medo de mudar de ideia... Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe Jane. Eu não quero mais me divorciar".

Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.

A Jane então percebeu que era sério. Deu-me um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouvi-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.

Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".

Naquela noite, quando cheguei a casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama, morta.

Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.

Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade, mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!

Se você não dividir isso com alguém, nada vai te acontecer.

Mas se escolher compartilhar para alguém, talvez salve um casamento. Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavam tão perto do sucesso e preferiram desistir...

(Rubens Lima)

 

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

ALIMENTANDO UMA ESPERANÇA – Germano





ALIMENTANDO UMA ESPERANÇA –  Germano

 

Hoje é  cinco de fevereiro de dois mil e dezesseis amanheci o dia aqui na Barra de Santo Antônio (AL),  ouvindo o canto do bem te vi, alegria total e agradecimentos a Deus por mais um amanhecer maravilhoso, todavia, ao abrir o jornal me deparo com a notícia de que foi autorizado o início das obras  de asfaltamento do trecho da BR 316 entre o Carié no município de Canapi-AL.  e Inajá-PE., com um percurso de  quarenta e dois quilômetros.

No decorrer do ano de 1976 resolvi comprar uma propriedade na região catingueira para que o gado passasse o inverno. Delimitei o trecho Placa de Guilé a Baixa do Milho , preferencialmente à margem da BR pois  imaginava que  brevemente  a estrada seria asfaltada, mesmo  porque, era a chegada para Mata Grande de quem vinha da Capital do Estado, portanto, uma via preferencial. Terminei por adquirir uma no Sítio Riacho Verde e até hoje espero o tão prometido asfaltamento, que  já chegou até a minha cidade,  sendo que, pelo município de Inhapi,  coisa impensável à época.

Dizem que nos anos oitenta, ainda sob o regime ditatorial, algumas verbas foram liberadas para o asfaltamento daquela importante  rodovia, assim como, alguns mapas rodoviários foram emitidos constando a rodovia totalmente concluída. Não vi o mapa nem sei se a notícia era verdadeira, todavia, afirmo que nunca foi iniciado nenhum tipo de trabalho alusivo ao assunto.

Costumeiramente nos anos em que houve eleições o assunto vem à baila, surgem as conversas, os políticos aparecem nas fotos dando declarações fantásticas de que desta feita os serviços serão iniciados, marcam até onde vai ser o canteiro de obras e o prazo de início e conclusão dos trabalhos. Tudo enganação.

Decorridos estes quarenta anos de promessas, eis que hoje, esta  notícia, alimenta  mais uma vez a esperança de que  desta feita os serviços serão iniciados, principalmente pela divulgação da autorização acima.

 Quiçá não seja em decorrência de mais um ano de eleições.