segunda-feira, 20 de março de 2023

TEMPOS - Germano

 

Depois de uma grande jornada durante o ano que findou, finalmente, chegou mais um ano novo. Já estamos trilhando os últimos dias do primeiro trimestre.

Sabemos que trilhar  bons caminhos é sempre salutar. Sabemos que muitas mudanças hão de vir, por isto, rogamos ao Criador para que sejam favoráveis, tanto para os abastados como também para toda a população brasileira.

Precisamos valorizar os trabalhadores de um modo geral e também os aposentados que já deram a sua contribuição para o desenvolvimento da Nação.

Os humildes e mansos de coração certamente viverão na face da terra, pois não são dominados pelo desejo de poder, riquezas, traições aos semelhantes ou mesmo pela violência.

Em um desses últimos domingos, na missa, alguns trechos da primeira leitura, chamaram a minha atenção, alguns diziam mais ou menos assim: “... seja humilde, quem é humilde não comete iniquidades, nem falará mentiras e a sua língua não é enganadora...”

Gostei, daí recomendo que leia a primeira leitura, é parte das profecias de Sofonias.

quarta-feira, 15 de março de 2023

O que significa “No frigir dos ovos”?

 

O que significa “No frigir dos ovos”? 

'Não é à toa que os  estrangeiros acham nossa língua muito difícil!

Como a língua portuguesa é rica em expressões!

Veja o quanto o vocabulário “alimentar” está presente nas nossas metáforas do dia-a-dia.

Aí vai!

Pergunta:

– Alguém sabe me explicar, num português claro e direto, sem figuras de linguagem, o que quer dizer a expressão “no frigir dos ovos”?

Resposta:

– Quando comecei, pensava que escrever sobre comida seria sopa no mel, mamão com açúcar.

Só que depois de um certo tempo dá crepe, você percebe que comeu gato por lebre e acaba ficando com uma batata quente nas mãos.

Como rapadura é doce mas não é mole, nem sempre você tem ideias.

Pra descascar esse abacaxi, só metendo a mão na massa. E não adianta chorar as pitangas ou, simplesmente, mandar tudo às favas.

Já que é pelo estômago que se conquista o leitor, o negócio é ir comendo o mingau pelas beiradas, cozinhando em banho-maria, porque é de grão em grão que a galinha enche o papo.

Contudo, é preciso tomar cuidado para não azedar, passar do ponto, encher linguiça demais.

Além disso, deve-se ter consciência de que é necessário comer o pão que o diabo amassou, para poder vender o seu peixe.

Afinal, não se faz uma boa omelete sem antes quebrar os ovos.

Há quem pense que escrever é como tirar doce da boca de criança e aí, vai com muita sede ao pote.

Mas como o apressado come cru, essa gente acaba falando muita abobrinha. São escritores de meia tigela, trocam alhos por bugalhos e confundem Carolina de Sá Leitão com caçarolinha de assar leitão.

Há também aqueles que são arroz de festa que, com a faca e o queijo nas mãos, se perdem em devaneios (piram na batatinha, viajam na maionese… etc.).

Achando que beleza não põe mesa, pisam no tomate, enfiam o pé na jaca e, no fim, quem paga o pato é o leitor, que sai com cara de quem comeu e não gostou.

O importante é não cuspir no prato em que se come, pois quem lê, não é tudo farinha do mesmo saco.

Diversificar é a melhor receita para engrossar o caldo e oferecer um texto de se comer com os olhos, literalmente.

Por outro lado, se você tiver os olhos maiores que a barriga, o negócio desanda e vira um verdadeiro angu de caroço.

Aí, não adianta chorar sobre o leite derramado, porque ninguém vai colocar uma azeitona na sua empadinha não!

O pepino é só seu e, o máximo que você vai ganhar é uma banana. Afinal, pimenta nos olhos dos outros é refresco.

A carne é fraca, eu sei.

Às vezes dá vontade de largar tudo e ir plantar batatas.

Mas, quem não arrisca não petisca e depois, quando se junta a fome com a vontade de comer, as coisas mudam da água pro vinho.

Se embananar de vez em quando é normal, o importante é não desistir, mesmo quando o caldo entornar.

Puxe a brasa pra sua sardinha, que no frigir dos ovos, a conversa chega na cozinha e fica de se comer rezando.

Daí, com água na boca, é só saborear, porque o que não mata engorda.

Entendeu o que significa “no frigir dos ovos” ?”

(Autor desconhecido)

segunda-feira, 13 de março de 2023

A PACIÊNCIA – Germano


Segundo Aurélio é um substantivo feminino e quer dizer: Virtude que consiste em suportar dores, infortúnios, etc, com resignação.

Não deixa de ser também uma ciência, que consiste em manter um controle emocional equilibrado, sem perder a calma, mesmo que seja em um instante crucial, onde alguém  está  irritado e ofendendo, quer seja com palavras ou mesmo agressão física.

Consiste basicamente na tolerância a erros ou factos indesejados. É a capacidade de suportar incómodos e dificuldades de toda a ordem, de qualquer hora ou em qualquer lugar. É a capacidade de persistir numa atividade difícil, mantendo uma ação tranquila e acreditando que irá conseguir o que quer, de ser perseverante, de esperar o momento certo para certas atitudes, de aguardar em paz a compreensão que ainda não se tenha obtido, capacidade de ouvir alguém, com calma, com atenção, sem ter pressa, capacidade de se libertar da ansiedade.

 

“Enquanto todo mundo espera a cura do mal e a loucura finge que isso tudo é normal eu finjo ter paciência. Na canção, o cantor compositor Lenine exprime com exatidão essa sensação humana. A paciência virtude tão necessária na pandemia, mas de difícil regência é tão  fingida quanto sofrida e corajosa.

Já nascemos dela. Nela nos sorvemos por nove meses e com ela fomos amorosamente aguardados. Depois com impaciência almejamos a idade adulta para ser donos do “próprio nariz””, ou do diploma, do emprego, do amor...

Impacientes com o ônibus que não chega, ansiosos pela emergência hospitalar pela cura da doença, pela cura do irmão... A vida não para. E é preciso ter um pouco de alma, um pouco mais de alma (Frei Edian josue)”

 

 

 

Enquanto todo mundo

Espera a cura do mal

E a loucura finge

Que isso tudo é normal

Eu finjo ter paciência (Lenine).