sábado, 30 de setembro de 2023

CARRO DE BOIS – Germano

 




“O carro de boi é um dos meios de transporte mais antigos. Há registros do seu uso entre chineses, hindus, egípcios, babilônios, hebreus e fenícios.

Tomé de Sousa, o nosso primeiro governador-geral, ao desembarcar na Bahia trazia consigo carpinteiros e carreiros práticos para a fabricação dos carros de boi. Salvador pode ter sido o primeiro povoamento a ouvir um “cantador” por suas ruas.

Anos depois, a nascente agroindústria açucareira do Nordeste era alimentada pela cana de açúcar transportada em carros de boi. Também carregavam as mercadorias entre os portos litorâneos ou ribeirinhos e os povoamentos.

Transportou pessoas e fez as vezes de carro fúnebre, ocasião em que a lubrificação dos eixos era maior para evitar o canto triste das rodas.

Com a chegada dos “caminhões automóveis”, os carros de bois foram proibidos de circular nas grandes cidades. Em Recife, a partir de março de 1909. Maceió também aprovou lei municipal com o mesmo teor no ano seguinte.

No sertão alagoano ainda continua a cumprir papel importante em algumas comunidades.’

www.historiadealagoas.com.br

 

Aqui em Mata Grande,  ficamos localizados no alto sertão alagoano e o carro de boi ainda é amplamente usado, principalmente na zona rural.

Nas cidades de Santana do Ipanema e Inhapi, também no alto sertão alagoano, existe até um dia do ano onde vários carreiros com os seus carros de bois desfilam pelas ruas da cidade. É um evento que atrai milhares de pessoas.

No Inhapi já existe um local apropriado para que os carreiros e seus carros, bois, veículos e demais apetrechos tenham um abrigo para aguardar o grande dia do desfile. Neste local eles se reúnem para aguardar o grande dia.

 



terça-feira, 19 de setembro de 2023

SERRA DA ONÇA – Ubireval Alencar

 




SERRA DA ONÇA – Ubireval Alencar

Magistral o retoque do vídeo, com as panorâmicas de toda localização. A trilha sonora acompanhante parece desvendar um mundo de mistério que abraça todo complexo geográfico ali presente.

Lá, da altura exuberante, tem-se a impressão que ainda Deus quer comunicar-se com os novos MOISÉS, atirando-lhes as Tábuas da Lei, o decálogo ( DEZ MANDAMENTOS). E pedindo-lhes que descalcem os pés, pois esta é TERRA SAGRADA, ONDE HABITA O DEUS INEFÁVEL - O DEUS DO ALTISSIMO.

Na travessia do cenário todo verde e fértil, pequenas florzinhas nativas vieram saudar a passagem dos visitantes. Até o chamado piolho de cobra tão antigo e caminhante saudou a chegada dos viajores. Arguta percepção do cinegrafista.

A neblina e cerração que vêm habitar no período invernoso compõem a atmosfera de chegada ao umbral de um mundo fascinante, paradisíaco.

Esta é a joia maior e fonte de riqueza turística de que está embebida nossa Mata Grande e cercanias.

Bravo!! Conterrâneos de alcance maior.

sábado, 9 de setembro de 2023

UM SETE DE SETEMBRO DIFERENTE- Germano

 

Quando cursei o primário no Grupo Escolar Demócrito Gracindo em Mata Grande – Al., no dia da Independência do Brasil, desfilei  marchando nas ruas de nossa cidade com muito entusiasmo.

Quando cursei o ginasial no Ginásio Felix Moreno também desfilei, só que fazendo parte da banda. Era um orgulho imenso, pois em Alagoas desfilávamos também no dia  dezesseis de setembro, pois se comemora a independência do Estado.  Neste período estudantil, desfilamos também em cidades vizinhas como Inajá-Pe., Delmiro Gouveia, Água Branca e Olho d’Água das Flores em Alagoas, em anos alternados obviamente.

Ainda cursando o terceiro ano ginasial , me tornei profissional bancário, pois fui aprovado em concurso promovido pelo Banco do Nordeste do Brasil, S/A.

Com o decorrer dos anos passei a comparecer aos desfiles como assistente, tanto no dia sete como também no dia dezesseis de cada ano, tanto na capital do Estado como também nas cidades aonde trabalhava.  

Eis que, certa feita me encontrava em Brasília e assisti ao desfile das forças armadas brasileiras. Um encanto, me emocionei bastante.

Este último sete de setembro, foi realmente muito diferente. Me desloquei de Maceió para  Mata Grande, unicamente para assistir uma missa em homenagem aos 100 anos da inauguração da Capela da Serra da Onça.

A capela foi inaugurada no dia 07.09.1923 pelo comerciante Antônio Rodrigues de Albuquerque. Com o decorrer do tempo foi sendo esquecida e depredada. No entanto, há uns doze anos atrás, resolvemos pedir ajuda aos mata-grandenses para que fosse recuperada e pintada. Contando com  a participação de alguns, foram construídos também vários degraus o que facilitou a subida de pessoas jovens e também daquelas com mais de sessenta anos.

Os Homens do Terço da nossa paróquia, adotaram a Serra da Onça como um dos locais de retiro e religiosidade. Passaram então, anualmente, a subirem a serra com uma “VIA-SACRA” acompanhados por muitas pessoas. Número que se tornou crescente ao longo dos anos.

Este ano, face o centenário da Capela, convidaram o Padre Marcelo João e ele aceitou celebrar uma missa no alto da serra. Vale frisar que foi a primeira missa ali celebrada.

Foram feitos os preparativos como  limpeza dos matos, pintura da capela e degraus e foi tudo isto que tornou o sete de setembro de dois mil e vinte e três muito diferente.

Os Homens do Terço foram eficientes em tudo. A organização foi fantástica. A quantidade de pessoas que subiu a serra superou as nossas expectativas o que se tornou o maior evento ali até hoje realizado. As pessoas assistiram a missa com atenção e devoção ao Padroeiro Santo Antônio.  Na homilia alguns lembraram no Sermão da Montanha. A atenção as palavras do padre foi observada desde o começo.

No final, pedi ao padre para fazer alguns agradecimentos. Falou também o primo Daniel Malta, bisneto do saudoso Antônio Albuquerque que emocionado lembrou a trajetória do bisavô.

A missa, compareceram também irmãos dos Homens do Terço da cidade vizinha de Inajá-Pe., e também de outras capelas do município. De autoridades registramos a presença do Padre , do Vice-Prefeito Marcus Vinicius Barbosa de  Mendonça e do Vereador Rodolfo Soares.

Agradecemos a Deus em poder participar, também, aos valorosos Homens do Terço que com eficiência e dedicação deixaram mais um marco nos anais da história de Mata Grande.

Por tudo isto, volto a registrar, este ano tive a satisfação de viver um sete de setembro diferente.

NOTA DO BLOG.

Quem desejar ver votos, acesse a minha página no Facebook.



 

sexta-feira, 1 de setembro de 2023

TEMPOS DESOLADORES – Germano

 

A história nos conta a existência de tempos sombrios que assolam a população, uma das quais a gripe espanhola lá pelo ido século dezenove.

A gripe espanhola, foi vasta e mortal infectou uma estimativa de 500 milhões de pessoas, cerca de um quarto da população mundial na época. Estima-se que o número de mortos seja mais de 50 milhões,  tornando-a uma das epidemias mais mortais da história da humanidade.

Na atualidade  a  AIDS, a DENGUE e a CHICUCUNHA tornaram a humanidade ressabiadas e daí surgiram várias formas de evitar, como o uso da camisinha, a eliminação de águas paradas e também a eliminação dos mosquitos.

Ultimamente, em março de 2017 eis  que surge  o COVID-19 , eliminando um número  enorme de pessoas que conviviam harmoniosamente e com bastante saúde, obrigando as comunidades a viverem  reclusas em suas casas e também a usar máscara. A máscara surgiu há muitos anos, com  diversas formas e com finalidades as mais variadas possíveis. Tornou-se uma obrigatoriedade para alguns como prevenção para evitar a contaminação de bactérias.

A máscara também, evita que se veja a beleza do rosto das pessoas, bem como alegra os foliões nos bailes em épocas das comemorações carnavalescas.

  para evitar a COVID além o uso da máscara a recomendação é utilizar sempre o álcool  e lavar as mãos constantemente com água e sabão.

Não obstante as preocupações e cuidados para evitar, eis que na confraternização da vitória  na política em Mata Grande, eis que fui acometido da temível doença. Graças a Deus e a conterrânea Doutora Bertine Malta, fui medicado e apesar das sequelas estou contando a história.