Parte da Rua Nova.
Esta semana, exatamente no dia
05 de Julho, a Rua Nova, que é um prolongamento da Rua Ubaldo Malta, despertou
a minha curiosidade em saber o por quê de terem mudado o nome de Rua Nova para
05 de Julho. Qual o motivo?
Vários conterrâneos residentes
em São Paulo, Maceió e mesmo em Mata Grande manifestaram também o desejo de
saber, pois indaguei em minha página do Facebook e até agora não recebi nenhuma
informação.
A casa que nasci.
Assim como eu, muitos nasceram
e viveram naquela artéria, inclusive alguns ainda residem, daí a curiosidade
aumentou consideravelmente entre nós.
Lembro que a Rua Nova não
tinha calçamento e os carros, quando chovia, deslizavam na lama e sentiam
dificuldades de subir. Foi então que o saudoso Sinval Albuquerque Malta, Prefeito
do município, resolveu colocar paralelepípedos na rua, melhorando as calçadas e
dando condições mais dignas para os habitantes. Hoje já se encontra totalmente
asfaltada e com uma praça que divide parte da rua em mão e contramão.
Após a antiga padaria de seu
Panta, que fica em frente ao antigo cemitério, iniciou-se a construção de
casas, hoje não há mais terrenos e quem nela quer morar tem que comprar uma
casa velha e modificar, é tanto que hoje está crescendo na vertical.
Inúmeros comerciantes se
destacaram como o meu tio José Lúcio Alves Bezerra e Leandro Fortes Nunes, que emprestaram
o nome a um Beco que liga a Rua Nova a Rua Cleto Campelo. Assim era chamado o
Beco de Zé Lúcio e posteriormente o Beco de Lulú. Hoje tem a denominação de
Rosalina Gomes Nunes, esposa de Lulú, haja vista que nela residiu por longos
anos. Houve também um grande empresário, Jônatas Alencar Dores ( Seu João Nata) , assim era conhecido, implantou uma indústria de refrigerantes e cachaça, chamada de alambique e também uma de fabricação de doces que abastecia o mercado local.
Como está hoje.
Chegando à Maceió, fui
pesquisar o porquê da denominação de Rua 5 de Julho e o motivo foi em homenagem
a uma data histórica para a cidade, a saber:
“05/07/1902 – Mata Grande é
elevada a categoria de cidade, ato assinado pelo seu ilustre filho Dr. Euclides
Vieira Malta, então governador do Estado” (Djalma Mendonça).
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