terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

JUCA RIBEIRO - Germano


 

Coronel José de Aquino Ribeiro, (conhecido como Juca Ribeiro)bisavô do meu primo José de Aquino Ribeiro Neto, por parte das famílias Alves e Vilar, foi prefeito de Mata Grande e Senador da República era pai da avó de Zé Aquino, chamada Carolina, portanto  Zé Aquino é bisneto de  Juca Ribeiro.

Agora entendo o porquê do  nome da rua que fica atrás da Prefeitura Municipal de Mata Grande  ter recebido o nome de Avenida   Senador Juca Ribeiro. O homem era forte  e querido naquela época.

O escritor mata-grandense Djalma Mendonça em seu livro MONOGRAFIA DO MUNICÍPIO DE MATA GRANDE, editado em 1955, página 66, assim se referiu a Juca Ribeiro:

“MAJOR JOSÉ  DE AQUINO RIBEIRO – Prestigioso chefe do Partido Democrata. Foi deputado à Assembleia Estadual.”

Portanto, de longas datas a família  Ribeiro  tinha atuação na política de Mata Grande. Atualmente o Deputado Antônio Albuquerque Ribeiro, acho que deve ser sobrinho avó do Coronel Juca Ribeiro e o seu filho, Deputado  Federal Nivaldo Albuquerque voltaram  a fazer parte da política mata-grandense, com expressiva atuação, beneficiando o nosso município, em prol do  desenvolvimento sustentável.

sábado, 19 de fevereiro de 2022

O CORREIO EM MATA GRANDE - Germano

 





Certo dia passei em frente ao Prédio dos Correios em Mata Grande e fiquei surpreso com um aviso pregado na porta:

“Atendimento somente as terças e quintas feiras de 8 às 12 horas.”

Pelo que pensei, será mais um Órgão Federal que vai fazer parte do slogan que criei:


“MATA GRANDE - A TERRA DO JÁ TEVE”.

 

Ora, a nossa cidade recebeu a Agência Postal no ano de 1844, daí os empregos federais diretos foram criados e que deveriam permanecer até hoje.

Todavia, os funcionários efetivos que trabalhavam no prédio, residiam na cidade, mas sempre com um efetivo de três ou quatro funcionários.

Se a memória não me falha, posso citar: seu Zé de Pedrinho, Seu Raimundo Fagundes, meu hoje compadre Manoel Emilson Fagundes de Moraes, o primo Manoel Iran Vilar Malta, um cidadão de Penedo chamado Pacheco, Seu Panta, Milton Malta de Oliveira e creio que outros. É bem verdade que em períodos diferentes.

Hoje o funcionário encarregado reside em Delmiro Gouveia, portanto, é lá que ele gasta parte do seu salário e Mata Grande mais uma vez fica sem empregados federais residentes e seus empregos indiretos por eles naturalmente gerados .

Então, paulatinamente, a empresa está acostumando a população mata-grandense a ficar sem os seus serviços e para retirar a Agência , a exemplo dos outros Órgãos Federais, é num piscar de olhos.

Cumpre aos gestores, diligenciar para que isto não aconteça, procurando os diretores no Estado, para mostrar que estão preocupados, pois depois de fazerem a remoção para Delmiro Gouveia, nada vai adiantar. Lembrem do BNB, se não fosse aquela grande manifestação ele não existiria mais em Mata Grande, assim como foi feito com o Banco do Brasil, S/A. 

Podemos ainda citar: COLETORIA FEDERAL , ESTAÇÃO ABAIXADORA DA CHESF , SERVIÇOS DE METEOROLOGIA e IBGE a nível Federal e se for enumerar os Estaduais,  perdemos a Coletoria Estadual e recentemente a Coordenação Regional de Ensino.

Atualmente, vejo com pesar a situação em que se encontra, noticiam até a privatização, o que  lamentamos , pois foi um Órgão criado e instalado ainda no tempo do Império.

 

 

 

 

 

domingo, 6 de fevereiro de 2022

MAIS UM FINAL DE ANO – Germano

 

Passou o ano de 2021, não restam dúvidas que muitas alegrias vieram no decorrer do ano, todavia,  muitas tristezas também acompanharam os bons momentos vividos  com o sofrimento dos irmãos em Cristo que perderam seus entes queridos, não somente pelo natural como também pelos acidentes e sobretudo, pelo famigerado vírus que assola a comunidade mundial.

Para completar o quadro final,  aparece esta variável da Covid 19 denominada de ônicron prejudicando completamente a população mundial.

Como cristão, fico a imaginar o quanto sofrerão os criadores  (se é que assim podemos chamar) de tamanha epidemia  quando também partirem desta vida. As labaredas deverão faze-los clamar por muita piedade pelo mau que causaram.

Continuaremos na esperança de melhores dias no decorrer do ano que ora se inicia. O melhor no momento é agradecer a Deus  por poder continuar a apreciar as pequenas coisas que a Mãe Natureza nos favorece, como a chuva invernosas com o seu ruido característico; as árvores que nos rodeiam com suas verdes  folhas que balançam com a passagem do vento, melhorando o ar que respiramos; as nuvens que passam sobre as nossas cabeças e que nos proporcionam  também  vislumbrar um lindo céu azul e por fim, pela nossa saúde.

 

sábado, 5 de fevereiro de 2022

AS SERRAS DE MATA GRANDE - Germano


 

Existe em Mata Grande um conjunto de Serras aglutinadas com denominações locais de Sabonete, Vento, Topete, Duro, Agreste, Angicos, Sobrado, Onça e Urubu. São extremamente  férteis em olhos d’água permanentes que abastecem aos nativos e iniciam as correntezas de riachos importantes, a exemplo do Pitachinã, que segue em direção ao vizinho município de Canapi-AL., depois forma a Ribeira dos Cabaços que deságua no São Francisco na altura do município de Porto da Folha no vizinho Estado de Sergipe, com destaque especial para a fonte do Urubu, hoje, denominada de Xingozinho, dado a sua grande capacidade de vazão para  abastecer uma cidade de médio porte.

Alguns engenhos  de rapadura ainda teimam em funcionar nos proporcionando uma rapadura de primeiríssima qualidade e livres de quaisquer tipos de agrotóxicos, haja vista, os seus proprietários permanecerem com a exploração empírica que herdaram dos seus ascendentes. Vale registrar que o engenho de Alberico Carvalho, produzia uma cachaça de primeiríssima qualidade. Lamentável, no entanto, a existência da dificuldade em se obter os certificados necessários para que pudesse ser vendida em  bares, mercearias ou mercadinhos.

A cana de açúcar, entretanto, deixou de ser a cultura principal, dando lugar às pastagens para alimentação de bovinos, proporcionando, a perda de muitos empregos para os chefes de família da região.

As árvores frutíferas antigas   ainda permanecem, sem que, entretanto, novas mudas sejam implantadas, carecendo de maiores incentivos por parte da EMATER e da Secretária de Agricultura que atuam na região. Um canteiro de mudas seria uma boa alternativa, desde que, houvesse a doação por parte do Poder Municipal.

O que se lamenta é a diminuição da capacidade produtiva da região, uma vez que passamos de exportador para importador. Na feira semanal, nota-se muitas bancas com rapaduras que não são da região, são oriundas do vizinho estado de Pernambuco e também do Ceará.