sábado, 20 de julho de 2019

HILDEBRANDO GUIMARÃES - Ernande B. de Moura





MONSENHOR HIDELBRANDO GUIMARÃES

Hidelbrando Veríssimo Guimarães, nasceu na cidade de Mata Grande, município do alto sertão alagoano, no dia 31 de agosto de 1929.
A cidade de Penedo foi o berço de sua prática ministerial de fé e de coragem arrebentadora, naquela cidade verteu o mais duro suor na aprendizagem de conhecimento humano. Como se não bastasse seu denodado esforço como educador, ora ensinando no Colégio Diocesano de Penedo e como professor da rede estadual.
Anos depois assumiu o cargo de mestre da Universidade Federal de Alagoas - UFAL, exercendo também as funções de Pró-reitor completando-se como membro do Conselho Estadual de Educação e integrante do Sindicato dos Jornalistas do Estado de Alagoas, sempre com intuito de transmitir ensinamento e sabedoria de vida e sobre tudo sabedoria da alma.
Durante sua vida deixou gravado o bom companheirismo, a fidelidade e a competência para muitos no ombro amigo e privar de sua amizade.
De labuta incansável, com que havia de especial na prática ministerial - a pregação carismática de convencimento, a fala encantadora das páginas da bíblia, a linguagem evocativa dos verdadeiros ensinamentos do Nosso Senhor Jesus Cristo.
Na década de oitenta, numa companha feita pela Paróquia de Nossa Senhora do Ó, juntamente com os fiéis e a sociedade do Bairro de Fátima, o conceituado padre consegue realizar o sonho daquela comunidade cristã, construído no referido bairro a Igreja de Nossa Senhora de Fátima.
Monsenhor Guimarães faleceu no dia 16 de agosto de 1994, quando era pároco da Igreja de Nossa Senhora do Ó da cidade de São Miguel dos Campos -AL, e estava preste a receber o título de Arcebispo de Alagoas.
Seu corpo está sepultado na cidade de Mata Grande, sua terra natal.

Pelos relevantes serviços prestados a comunidade cristã e a cidade de São Miguel dos Campos, foi construído no município uma biblioteca que leva o seu nome, intitulada de " Biblioteca Municipal Monsenhor Hidelbrando Guimarães ".

( Biografia escrita por Ernande Bezerra de Moura )



segunda-feira, 8 de julho de 2019

A RUA NOVA - Germano



                                                               Parte da Rua Nova.



Esta semana, exatamente no dia 05 de Julho, a Rua Nova, que é um prolongamento da Rua Ubaldo Malta, despertou a minha curiosidade em saber o por quê de terem mudado o nome de Rua Nova para 05 de Julho.  Qual o motivo?

Vários conterrâneos residentes em São Paulo, Maceió e mesmo em Mata Grande manifestaram também o desejo de saber, pois indaguei em minha página do Facebook e até agora não recebi nenhuma informação.

             
                                  A casa que nasci.

Assim como eu, muitos nasceram e viveram naquela artéria, inclusive alguns ainda residem, daí a curiosidade aumentou consideravelmente entre nós.

Lembro que a Rua Nova não tinha calçamento e os carros, quando chovia, deslizavam na lama e sentiam dificuldades de subir. Foi então que o saudoso Sinval Albuquerque Malta, Prefeito do município, resolveu colocar paralelepípedos na rua, melhorando as calçadas e dando condições mais dignas para os habitantes. Hoje já se encontra totalmente asfaltada e com uma praça que divide parte da rua em mão e contramão.

Após a antiga padaria de seu Panta, que fica em frente ao antigo cemitério, iniciou-se a construção de casas, hoje não há mais terrenos e quem nela quer morar tem que comprar uma casa velha e modificar, é tanto que hoje está crescendo na vertical.

Inúmeros comerciantes se destacaram como o meu tio José Lúcio Alves Bezerra e Leandro Fortes Nunes, que emprestaram o nome a um Beco que liga a Rua Nova a Rua Cleto Campelo. Assim era chamado o Beco de Zé Lúcio e posteriormente o Beco de Lulú. Hoje tem a denominação de Rosalina Gomes Nunes, esposa de Lulú, haja vista que nela residiu por longos anos. Houve também um grande empresário, Jônatas Alencar Dores ( Seu João Nata) , assim era conhecido, implantou uma indústria de refrigerantes e cachaça, chamada de alambique e também uma de fabricação de doces que abastecia o mercado local.

                                           Como está hoje.

Chegando à Maceió, fui pesquisar o porquê da denominação de Rua 5 de Julho e o motivo foi em homenagem a uma data histórica para a cidade, a saber:

“05/07/1902 – Mata Grande é elevada a categoria de cidade, ato assinado pelo seu ilustre filho Dr. Euclides Vieira Malta, então governador do Estado” (Djalma Mendonça).