sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

O LEITE - Germano






Sinceramente não sei a quem atribuir a autoria, todavia, li e copiei o texto que foi encaminhado pelo WatsApp. Achei de suma importância publicar, tanto pelo que já passei como pequeno produtor de leite em Mata Grande, como também, para alertar as autoridades competentes , pois na verdade, um pequeno curral  produtor de leite,  mantém , entre dois empregos diretos e no mínimo três indiretos, isto na propriedade rural, todavia, ser for contabilizar melhor, os dois funcionários que trabalham no carro do leite, os da casa de rações e os das indústrias produtoras de rações vamos alcançar um número bem maior.

Vale ressaltar que produzi leite por mais de quarenta anos, com lucros e prejuízos, com muitas decepções pela perda, tanto dos centavos como também dos calotes que levei dos atravessadores dão uma bela reportagem, porém quase tudo que ocorre de sacrifícios para o pequeno produtor de leite está estampado no texto  abaixo:





“A propósito da discussão sobre leite importado:

Não é só o produtor que está perdendo, vejam os pequenos municípios que têm a economia apoiada na produção.



Usando essa postagem pra passar alguns números.



Agora dirigida não somente a Prefeitos e demais no poder, mas também àqueles que dizem nos representar:

Saibam que cada 750 litros de leite produzidos no município geram renda equivalente a um salário mínimo!



Portanto pode- se afirmar que cada 750 l/dia que se aumente da produção diária (no município) estaria gerando um novo emprego, desses que essas empresas que buscam incentivos pra se instalar oferecem!



Sabiam que cada real que "cai na mão" do produtor ele o coloca no comércio ou serviços locais?



Sabiam que em muitos casos, o montante da produção é a maior fração dos recursos que entra num pequeno município?



Sabiam que a inadimplência (calote) desses produtores é a menor que existe?



Sabiam que a maior parte dos empregos no comércio e serviços em um pequeno município que tenha uma forte pecuária leiteira é gerado por essa produção?



Sabiam que um dos maiores "cancros" da atividade é o transporte, que eleva custo, e diminui a renda do produtor (pois é custo que é repassado)?



Sabiam que a conservação das estradas é de sua inteira responsabilidade?



Sabiam que muitas vezes por causa de uma pequena ponte, ou bueiro, ou por um trecho de 40 a 50 metros em más condições, toda uma estrada fica intransitável?



Sabiam que em um município que produza 50.000 L/dia, a elevação de apenas R$0,01 (um centavo) por litro a mais nos descontos com frete impede a entrada de R$15.000,00 por mês nas mãos dos produtores,  portanto, na economia local?



Sabiam que há locais onde essa diferença no frete é duas ou três vezes mais, portanto R$ 30.000,00 ou R$ 45.000,00 a menos (equivalendo 15, 30 ou 45 empregos).



Sabiam que o produto é perecível e por isso precisa chegar rápido à indústria e que quando isso não ocorre diminui- se mais ainda o valor do produto?



Sabiam que eu não entendo o desespero em trazer indústrias pra sua cidade pra gerar emprego, sendo que muitas, mas muitas vezes já há essa "indústria" instalada (que é o produtor)?



Sabiam que essa maravilha que é a agricultura (e realmente é) não gera para o município 1/6 da renda que gera "o leite"?



Sabiam que cada 200 a 300 ha de lavoura gera um único emprego?



Sabiam que o enorme montante de dinheiro da produção de grãos não entra no seu município e sim vai gerar emprego lá fora, onde se fabricam equipamentos, máquinas, defensivos, fertilizantes, etc?



Sabiam que somos muito a favor da produção de grãos no entorno da produção de leite?



Se não sabe ainda do que falo, então eu explico:

 
Eu falo que o que sustenta, alavanca o crescimento, distribui renda, gera emprego, mantém o homem dignamente no campo é a produção desse Santo produto, portanto, seja moderno, parta na frente, bote no seu discurso...e NA SUA PRÁTICA, que a inteligência agradece!”


DATAS HISTÓRICAS DE MATA GRANDE - Germano


DATAS HISTÓRICAS DE MATA GRANDE – Germano

14/01/1660 – Antonio Souto Macedo foi o primeiro proprietário junto com o capitão mor Sebastião de Sá, que se fixou na Ribeira do Canapi. Este depois doou suas terras aos Padres Jesuítas sediados em Recife-Pe.

01/02/1764 – Com a extinção da ordem dos padres jesuítas, houve a expulsão deles do Brasil e a Coroa Real vendeu as terras em leilão.         Quem arrematou foi o Capitão Mor João Carlos Dantas que não cumpriu os pagamentos pactuados, então, Cipriano da Cunha e Francisco Gomes de Sá, arremataram.

1771 – Mata Grande teve o seu primeiro povoamento quando João Gonçalves Teixeira e sua mulher Maria Luiza se instalaram em terras do Cumbe, nas Mata de Santa Cruz. Ergueram uma capela em homenagem a N.S.da Conceição e mandaram colocar uma grande cruz de madeira.

1808 – Deram o nome de Mata do Pau Grande.

1835 – Passaram a chamar de Mata Grande.

18/03/1837 -Foi elevada à categoria de vila.

04/05/1846 – Foi extinta a categoria de vila.

08/06/1852 – Foi elevada novamente a categoria de vila com o nome de Mata Grande.

30/04/1860 -Foi anexada  a comarca de Penedo com o nome de Paulo Afonso.

05/06/1902 - Foi elevada à condição de cidade com o nome de Paulo Afonso.

25/05/1929 – Passou a se chamar definitivamente de Mata Grande, face a criação do município de Água Branca.


sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

AS IGREJAS DE MATA GRANDE - Germano




A do Sítio São José-

Construída recentemente pela comunidade local e ajuda de alguns amigos. A sua construção deveu-se a um sonho de Benedito Henrique Souza,  avô dos atuais amigos Carlinhos e Ademir que me deram estas informações e foram os dois que ficaram a frente na construção, inclusive trabalhando como pedreiro e servente juntamente a outros habitantes da região como Zezinho Felix, Nivaldo e tantos outros amigos  que colaboraram  inclusive com dinheiro.

O local foi doado por Manoel Henrique, filho de Benedito que se sentiu honrado em concretizar o sonho do pai.

Toda a mão de obra foi colaboração dos amigos com diárias pagas ou mesmo de assistência.

Hoje: As missas são celebradas uma vez por mês onde se realizam batizados.

Todos os anos há a festa do Padroeiro São José, sendo que são três dias de festividades com novenas, leilões, sempre, com a participação de zabumbeiros.

Dona Glorinha, avó de Ademir foi quem doou a imagem do Santo Padroeiro.

Recentemente houve um leilão e doei um garrote para o término dos trabalhos da Igreja.