FESTAS JUNINAS – Germano

As festas juninas deste ano em Mata Grande praticamente começariam em um pleno sábado dia 13.06.2020, dia de Santo Antonio, o Santo casamenteiro, padroeiro dos pobres e também conhecido por favorecer o encontro de um amor. Nossas tradições costumam soltar foguetes partindo principalmente das casas dos batizados com o nome Antônio e também dos devotos dos santos. No Nordeste, em várias regiões, são comemorados em suas mais variadas culturas.

Santo Antonio é mundialmente conhecido, pois aqueles que não encontram um amor, apelam e, por incrível que pareça, que pede ajuda normalmente é atendido. A história começou com uma moça que morava na Capital Portuguesa e não tinha dinheiro para o dote. Assim que pediu, o Santo apareceu e deu um bilhete para ser entregue a um comerciante que devia certa quantia. O Comerciante lembrou que não tinha quitado a dívida e deixou para lá já que ele tinha morrido. Aí pagou a dívida e a moça casou com o seu amado.

Existem as orações para arrumar namorado e marido e também os bilhetinhos, alianças que se colocam dentro d’água próximo a fogueira de Santo Antonio e a coisa pedida acontece. São as simpatias que fazem o divertimento nessas noites alegres e festivas

Este ano, também não houve a tradicional festa de São João promovida pelos moradores do bairro Bonsucesso. Não houve fogueiras e tudo  foi proibido, devido ao cruel vírus que conseguiu ultrapassar as barreiras impostas pela administração municipal. Algumas fogueiras foram acesas, no entanto as comemorações não existiram e até o foguetório foi pouco.

Já a festa de São Pedro foi melhor comemorada, não obstante algumas fiscalizações para que ninguém acendesse fogueiras, os chamados de  Pedro não se dominaram, segundo os comentários.

 

O NOSSO PLANETA - Germano

O planeta terra, conhecido também como mundo, planeta azul ou planeta da água. É o único com existência de seres vivos que nascem, crescem vivem e morrem, daí as constantes transformações em seu clima e recursos naturais, muitas das quais provocadas pelos humanos.

A Terra possui o maior satélite natural do Sistema Solar, a Lua, no entanto o seu futuro está ligado ao sol que a ilumina.  Devido ao aumento gradativo desta luminosidade, estima-se que no futuro, teremos consequências catastróficas, como a perda do oxigênio, da vegetação e dos oceanos o que provavelmente impedirá a permanência de humanos e outros seres vivos.

Não temos a menor dúvida de que é o mais bonito dos planetas, mas os homens estão maltratando demais pela ganância de acumular dinheiro.

No Brasil os espécimes animais e vegetações estão desaparecendo.  Só se houve falar no desmatamento acelerado da Amazônia, da Mata Atlântica do Cerrado e das caatingas.

Sabemos como em nossas caatingas a derrubada de arbustos tem sido acelerada para o cultivo agropecuário. O nosso município que era grande produtor de algodão, mandioca, cana de açúcar, feijão, milho, frutas das mais variadas espécies, hoje, importa quase tudo das outras regiões.

ROSINHA - Ubireval Alencar

UMA ROSA PARA ROSINHA DE TIO TONHO RODRIGUES.
Os jovens desconhecem a Personagem Rosinha.
Muito tempo atrás, estivera apaixonada por um primo político. Mas ele casa com outra Moça linda da família, Yolanda Alencar .

ROSINHA passa a ensimesmar-se, calada e ninguém de casa ousava tocar no assunto. Aos poucos viu-se a moça estranha e sem mais comunicação. Mas perfeita na sobriedade de vestir-se e caminhar. Sempre passava pelas calçadas com seu habitual tamanco de madeira, alto.

Pela manhã, andava pelas ruas, entregue a seus sonhos, e muito respeitada pela parentela.
Era sua devoção diária subir ao Alto, onde havia o Casarão com o sítio, que fora de seu pai e família, então propriedade de Zequinha Guimarães.

Rosinha tinha na prima Ednete seu confessionário íntimo. Falava do calor, das coisas pessoais que só as mulheres sabem guardar.
Sempre que se despedia da sua prima, ganhava manga ou pinha ou pitomba.
Mas sua predileção eram as rosas do Jardim. Normalmente andava sempre com uma delas. Na casa amiga tinha a liberdade de ir colher a que a atraía naquela manhã.

Tempos depois, nós estudando fora, soubemos de internação em hospital psiquiátrico e posterior falecimento.
Mata Grande perdia a Moça Romântica que um dia encantou-se de si mesma.
Não viveu a política, não maculou a família, não escreveu sua silenciosa epopeia de amor.

Os jardins de Mata Grande ainda brotam rosas para Rosinha.

A FAMÍLIA BARBOSA - Germano

A família Barbosa em Mata Grande teve início com a chegada ao município de João Barbosa da Silva, natural do povoado Brejão, hoje cidade pernambucana, que antes, pertencia ao município de Bom Conselho. Não sei precisar a época, mas acredito que na primeira década do século passado.

Tão logo, contraiu matrimônio com a matagrandense Júlia Vieira Lucas. Desta união nasceram sete homens e duas mulheres, que casaram com membros das famílias tradicionais da região, gerando novas famílias e hoje fica difícil enumerar todas, todavia, vou tentar registrar algumas, a saber:

NOME	CASOU COM	TEM DESCENDENTES COM AS FAMÍLIAS
Maria Barbosa da Silva	José Lyra	Lyra,
José Barbosa da Silva	Zelina B. Guimarães	Alencar, Feitosa, Malta
Natalício  B. da Silva	Marinalva Rocha Barbosa	Rocha,
Antonio B.Silva	Rosalva Vieira Brandão	Martins, Pereira, Lima,
Otacílio B.da Silva	Hilda Vieira Brandão	Mendonça, Alves, Bezerra, Vilar, Bandeira de Melo, Ferreira, Barros, Vieira,
Luzinete B.da Silva	José Vieira Brandão	Brandão, Vieira
Pedro B. da Silva	Maria Vilar	Vilar,
Manoel B. da Silva	Luiza Peixoto	Peixoto,
Francisco B.da Silva	Eva Frazão Canuto	Canuto, Frazão, Vilar, Alves, Machado

Não há a menor dúvida que os descendentes mais novos já ingressaram em diversas famílias da nossa comunidade, todavia, no momento não lembro para registrar o que poderei alterar posteriormente, na medida que forem me informando.

Existem vários fatos interessantes a serem registrados que ocorreram ao longo do tempo, entretanto um se destaca, o membro Antonio Barbosa da Silva entrou na política tendo sido eleito vereador por várias vezes até  resolver se candidatar ao cargo de Prefeito   e foi eleito Prefeito  do Município.

Houve eleições onde cinco membros da família se candidataram e três foram eleitos. Otacílio (meu sogro), e os sobrinhos Iran e Francisco Barbosa. Com o falecimento  dos mais velhos os mais novos foram se desentendendo e  atualmente não existe nenhum descendente ocupando cadeira na Câmara Municipal.

Outro fato digno de registro, era a capacidade empresarial dos descendentes de João Barbosa, homens trabalhadores que gradativamente foram adquirindo as melhores propriedades rurais do município, bem como boas casas na cidade. Buscaram a educação dos filhos e vários conseguiram concluir o ensino superior.

Inúmeros outros fatos constam ao longo das últimas décadas, todavia, foi apenas um registro de saudação a família, uma vez que casei com Icléa Brandão Barbosa, adotando o nome de Icléa Barbosa de Mendonça, que com as bênçãos de Deus,  geramos uma maravilhosa prole: Geovanna Lea, Marcus Vinicius e Germano Enrico Barbosa de Mendonça, estes já nos presentearam com quatro netas e três netos.