quarta-feira, 21 de abril de 2021

 




                                                             Foto do Google


Brasília 21 de abril de 2021 – Germano

 

Acordei hoje radiante de alegria, não somente por estar em Brasília, mas pensei na grandiosidade da nossa Capital Federal com seus   três milhões de habitantes e também por Brasília estar comemorando seus sessenta e um anos de existência, pois foi inaugurada em 1960  pelo inesquecível Presidente Juscelino Kubitschek.

Lembrei também que no tempo de estudante lá em Mata Grande – Alagoas, por ser feriado nacional tínhamos que prestar homenagem ao dia dedicado a Tiradentes, por ter sido a data do seu enforcamento, sendo ele, portanto, considerado um Herói Nacional e Patrono da Nação Brasileira.

Aprendi naquela época que o nome dele era Joaquim José da Silva Xavier, conhecido como Tiradentes, pois era um dentista, comerciante, militar e grande ativista político brasileiro, que atuou nas capitanias de Minas Gerais e Rio de Janeiro. Ficou conhecido como o mártir da Inconfidência Mineira que visava a independência de Portugal e ainda a criação de uma república brasileira.

Já Brasília, localizada no Planalto Central do Brasil, é uma cidade jovem, mais é considerada a terceira cidade mais populosa do país e também a maior cidade do mundo construída no século passado.

Vale frisar que foi planejada e desenvolvida em 1956 por Lúcio Costa,  Oscar Niemeyer e Joaquim Cardozo. Inaugurada em 21 de abril de 1960, pelo então presidente Juscelino Kubitschek, o presidente que desenvolveu o Brasil em cinco anos.

O que causa surpresa são as poucas manifestações em homenagem a data provavelmente devido a pandemia.  O feriado nacional continua, porém, acho que algo de maior importância poderia ser comemorada hoje, alusivas tanto a Tiradentes como também a Brasília.

Fonte de consulta: Wikipédia.

 

 

 

 


domingo, 18 de abril de 2021

LAINHA - Ubireval Alencar

 

LAINHA - a menina do Sitio do Gato.

Três casarões sucessivos lá do Gato. Um de Zequinha Veríssimo, outro de Temístocles e d.Ana Rosa e um 3o da tia Evangelina e Dolores, costureiras de mão cheia.

 

Entre as duas primeiras casas havia a casinha do seu Belo (parece que a esposa era d. Afrinha)com umas três moças bonitas: Perpétua, (Socorro parece)e Luizinha que foi pra rua Nova estudar com a mudança da tia Evangelina.

 

Lainha tinha um irmão José Eduardo. Nossa infância limitava-se a percorrer esses três Sítios. E lá vi a menina de cabelos longos sempre recatada e com jeito de futura Senhora que amadureceria em Vitória ES.

 

Um mundo de ingenuidade e autoconfiança (aos 7a8a) eram nossas trilhas de viver, brincar ser felizes.

Quando todos na Mata Grande, me veio a notícia de que Lainha iria embora. Doeu-me entender que aquela viagem em caminhões levaria a Moça da minha infância pré-escolar.

 

Anos repetidos eu indagava pela menina, prima e tão distante.

Demoraram-me a dar notícias da vida de casada e hoje avó e já bisavó.

Nunca mais soube do retorno à cidade. Mas jamais se esquece da afeição que um dia os céus e um sítio nos apontaram como frutos da construção de nossas vidas.

Assim vivemos "à la recherche du temps perdu", sempre à procura do tempo perdido, conforme M.Proust.

 

sábado, 17 de abril de 2021

NOÊMIO DE MELO LOU - Germano

 



NOÊMIO DE MELO LOU - Noca com a esposa D. Guiomar e uma filha, não sei se a Drª. Noêmia ou  Zelândia (esta é médica).

 

NOCA assim era conhecido este grande mata-grandense que durante décadas foi proprietário de um bar muito conhecido, o Bar de Noca, ponto de referência, situado na Rua de Baixo, hoje Rua Ubaldo Malta. Foi o homem que instalou a primeira sorveteria  em Mata Grande, lá pelos idos anos cinquenta.  Foi uma grande testemunha  de muitos fatos e  histórias do município uma vez que lá se reuniam os políticos e também  as grandes personalidades da  sociedade mata-grandense para saborear guloseimas e também bebericar uma excelente cerveja gelada e outras bebidas.

Noca  sempre se comportou com dignidade e ética, não exercendo atividades políticas e tratando bem a todos , mantendo amizade com os seus clientes, tanto os adultos, como também os adolescentes  e crianças.

Todo mata-grandense se lembra do primeiro picolé, do sorvete, do suco, da água gelada e mais tarde, das cervejas  geladas servidas em seu bar. Por falar em primeiro picolé lembro-me de um fato ocorrido que a minha mãe contava:

Um compadre dela, chegando à feira semanal, presenciou a enorme venda de picolés, cujos comentários eram enormes. Era a novidade da cidade. Ele então adquiriu seis unidades, embrulhou em um papel , colocou no alforje e levou para os filhos que residiam na zona rural. Ao chegar à casa chamou a esposa e os filhos e falou entusiasmado da novidade que trazia da cidade. Ao buscar os picolés, achou somente os palitos e muito bravo, disse um monte de impropérios, alguns totalmente impublicáveis.

Noca foi também um dos atuantes  Presidentes do Sindicato dos Produtores Rurais de Mata Grande.

Além de exímio comerciante exercia também a profissão de agropecuarista pois era proprietário de algumas fazendas. Uma das últimas vezes que nos vimos, ele foi levar na minha fazenda algumas mudas de árvores que ainda hoje conservo.

Constituiu uma enorme família aos quais educou nas melhores escolas da Capital do Estado de Alagoas. Alguns hoje em dia são destaques no cenário estadual e até no nacional, a exemplo do amigo Wellington Coimbra Lou, que estudou comigo e se destacou como um dos melhores engenheiros do Brasil.

No tempo do ORKUT fiz um registro sobre NOCA e recebi também comentários, dos quais  destaco o abaixo:

GERMANO BOA TARDE:
FIQUEI MUITO TRISTE COM A MORTE DE NOCA (NOEMIO DE MELO LOU) POIS ELE COMO TANTOS OUTROS AJUDARAM A ESCREVER A HISTORIA DE MATA GRANDE,POIS QUEM É QUE   LEMBRA DO BAR DE NOCA,DA PADARIA DE SEU BALBINO,DE SEU ODILON, DO TORRESMO DA DO SEU PANTA,DAS COCADAS DE ZUINA,DO SABOR DA LINGUIÇA DE
DONA OTILIA , DOS PIRULITOS DE FRANÇA DO PÉ DE MOLEQUE DO SEU MENE CABEÇA BRANCA,DE ZÉ GRILO E A CARROÇA DO LIXO, DO CARROCEL E DA ONDIA QUE TALVEZ FOSSE ONDA DO SEU MANÉ PISTOLA,ZÉ ALEJADO ENGRAXANDO SAPATO, DAS TORDAS ONDE É SERVIDO AQUELA COMIDA GOSTOSA,QUEIJO ASSADO NA BRASA,E A GARAPA AZEDA COM PÃO DOCE OU BOLACHÃO, E PRAR QUEM GOSTA AQUELA CACHASINHA DE SEU
JOÃO NATA (JONHATAS) E TANTAS OUTRAS COISAS BOAS QUE TEMOS EM NOSSA CIDADE.

GERMANO DESCULPE POR FICAR FALANDO ESTE MONTE DE COISAS, POIS É PRA MATAR SAUDADES.

31/07/07 “.Filoca.

 

 


sábado, 10 de abril de 2021

PALAVRAS EM DESUSO

 

*POR QUE CERTAS PALAVRAS CAEM EM DESUSO?*

 Aquele *abilolado* está namorando aquela *gasguita* que tem os *cambitos* mais finos que canela de sabiá.

​ Pela frase acima, quem tem mais de 40 anos já deve ter percebido que muitas palavras e expressões  que se usavam  até  bem pouco tempo, não as usamos mais.

​Para *adentrarmos* ao colégio no início do ano letivo,  tínhamos que ir ao serviço de Saúde Pública para fazer uma *abreugrafia*, cujo aparelho estava no outro lado de um *biombo.*

​As casas, muitas delas *bangalôs*, eram arrodeadas de *alpendres*, onde nas salas além do *sumier,*  sempre tínhamos uma *cristaleira* enfeitada com *biscuit*, uma *eletrola* (que é uma *vitrola* elétrica) para tocar disco. Na copa, a *petisqueira* guardava doces, sobremesas bolos e  o *lambedor* que era o melhor remédio para gripe, substituía qualquer *cachete*. No quarto junto ao *criado mudo* ficava o *urinol* para *mictar* durante a noite e em cima a *quartinha* com água.

​Os *petizes* quando muito danados, eram chamados de *azougue*, e quase sempre faziam uma *arte*, se arranhavam, produzindo uma *pereba* ou *tuíta*, o pai além de uns *croques, cascudos ou =cocorotes* ainda  os  colocava de castigo sem direito a *fita* da matinal no cinema aos sábado e nem tão pouco o sorvete com *carlito*.

​As meninas que estavam ficando mocinhas, as mães faziam penteados armados com *laquê*, presos com *biliro* ou *invisível* que é a mesma coisa ou um belo *diadema*, estava chegando a hora das moçoilas usarem *corpete, saieta  e porta-seios.*

​O automóvel era dirigido por um *chofer* particular que  usava um *casquete* na cabeça e tinha toda responsabilidade sobre o veículo, evitar os *catabis*, atenção ao atravessar uma *pinguela*, não dar *bigu* a desconhecido, tinha também obrigação de manter o carro limpo, principalmente a *boléia*, com o *tabelier* lustrando. Quando viajava, para economizar combustível a marcha utilizada deveria ser a *prise*  e tomar todo o cuidado quando fosse dar *rier* para não amassar o pára-choques, a *rodagem* deveria sempre ser verificada e em caso de problema com um dos pneus usaria o *suporte.*

​Aos recém nascidos costumavam dar de lembrança um par de *chiquitos* e os mais abastados presenteavam com *trancelim* de ouro.

​As lojas, armarinhos, as empresas  de modo geral , nos finais de ano sempre mandavam confeccionar *cromos* com calendários para distribuir com seus fregueses.

​Os barbeiros, perguntavam ao cliente se a *liberdade* do cabelo era no meio ou de lado.

​Sentir-se mal, era ter um *farnesim*. Urinar , no *mictório*. Escrever para alguém , era uma *missiva*. Se tinha ânsia de vômito, cuidado aonde ia *lançar*. Se na cozinha a buchada não estava bem lavada subia aquele *pituim.*

​Palavras chulas não se permitia usar.  *Vá prá baixa da égua, filho de uma mãe*, você parece um *três vezes oito*,  *fruviôco e fiofó* eram o extremo,

​AH! Na minha casa para se fazer *ponche* de cajá ou mangaba ainda se usa a *urupema.*

*08/09/99 - Mário Alberto P. de Paiva*

👏👏

quarta-feira, 7 de abril de 2021

HISTÓRIAS DE CAPA GATO - José Ferreira da Silva

 


HISTÓRIAS DE CAPA GATO - Crônica de uma mudança de vida.

Por José Ferreira da Silva

O ano de 1969 foi um intervalo de tempo manifestamente atípico em minha vida, pelas mudanças inopinadas acontecidas. Para que se tenha uma ideia, o tempo decorrido entre a minha saída do Serviço de Extensão Rural e a posse no BNB, Fortaleza, foi de apenas 5 dias, uma mudança notoriamente drástica; na quinta feira pedi demissão da ANCAR, no domingo viajei de avião pela primeira vez (um quadrimotor da VASP, cujo barulho mais parecia o de um terremoto, ou mais precisamente de um tsunami); caprichosamente bem vestido (era assim que se viajava de avião naquela época), mais parecendo um magnata, foi assim que viajei.

Consegui sobreviver, apesar de ter tido muito medo e de ter ficado "moco" durante uns três dias - foi uma experiência inesquecível, porquanto até hoje ainda me lembro de cada susto que passei naqueles momentos; compreensivelmente, o meu comportamento não poderia ser diferente do de um "marinheiro de primeira viagem". Sim, que fique bem claro isso, aquela foi a minha primeira viagem de avião.

 

Confortava-me, no entanto, o convencimento de que estava passando por uma provação, tendo em vista as minhas dúvidas quanto aos meus merecimentos diante de Deus. Tudo aconteceu de repente, e o melhor ainda estava para vir. Na segunda feira tomei posse na Direção Geral, seguindo-se, após, um curso de 30 dias, e um estágio prático na Agência de Maceió sob a importante coordenação do colega ANANIAS RODRIGUES DE SOUZA NETO.

 

Depois disso, "entrei na real" com a minha nomeação para Agência de Mata Grande, a qual, por conhecidas perturbações administrativas que tivera, estava atravessando momentos dificílimos; era, portanto, uma das agências mais problemáticas, com um número assustador de operações irregulares.

Naquele tempo, com a classificação que obtivera no concurso, poderia ter sido nomeado para uma agência mais bem situada, por exemplo, Maceió, onde havia uma vaga; isso, no entanto, não aconteceu, tendo em vista o olhar dos Administradores que enxergava os interesses maiores do Banco como empresa, decisão da qual nunca discordei.

 

Assim, considerando que a agência do BNB-Mata Grande, naquele momento não possuindo ninguém na área de fiscalização, indiscutivelmente apresentava-se como prioridade e aquele seria o momento de atender aquela premente demanda. Destarte, fui nomeado para Mata Grande sem nenhuma objeção de minha parte, pelo contrário, reconhecendo ser uma honra o nível de confiança em mim creditado. Seria ali, portanto, a obtenção de uma das maiores contribuições à minha formação profissional como técnico e como pessoa.

 

Mata Grande, situada na Região Serrana de Alagoas, de beleza notória e clima frio e gostoso, esperava-me para o cumprimento do meu desafio sem par. Para lá viajei em um caminhão carregado com a minha bagagem, saindo de Arapiraca (cidade da minha residência temporária) no início de uma noite memorável. Durante o percurso, quase cindo horas de viagem em estrada de barro, minha mente percorreu um universo composto de pensamentos ecléticos, mas pautados positivamente na minha vontade fazer o melhor. E assim, como diria Luiz de Camões, "viajei por mares nunca dantes navegados” em uma noite que arquivei no meu acervo de lembranças permanentes. E todas as minhas interrogações no mundo subjetivo da mente eram plausíveis, porquanto à minha frente postavam-se as incertezas.

 

Na novel situação, já nos primeiros dias, dar-se-ia a fixação da minha boa impressão sobre o ambiente de trabalho, notadamente o espírito de companheirismo dos novéis colegas. Apesar da minha condição de neófito, isso, determinante do meu comportamento de certo modo desconfiado, fui aos poucos conhecendo as pessoas e fazendo as minhas amizades. E assim imbuído das minhas convicções, inteirado, respeitando a clientela e o cidadão, consegui realizar o meu trabalho a contento à expectativa dos compromissos com o BNB. Muitas situações complicadas aconteceram comigo, algumas boas, outras, nem tanto, mas, graças a Deus, sempre nos limites das minhas possibilidades. Meus sentimentos e posições naqueles momentos singulares estariam perfeitamente enquadrados em um dos versos da mais famosa música de Almir Sater, TOCANDO EM FRENTE:

“Penso que cumprir a vida seja simplesmente

Compreender a marcha e ir tocando em frente

Como um velho boiadeiro levando a boiada

Eu vou tocando dias pela longa estrada eu vou

Estrada eu sou”.

 

O enfrentamento das primeiras missões não foi fácil, tendo em vista que eu, além de não possuir carro, não conhecia as pessoas e a região. Eis que, para minha felicidade, foi escolhido para andar comigo uma pessoa de alta qualificação pessoal, o qual, ao longo do tempo, provou ser merecedora da minha mais absoluta confiança. Sebastião Pereira de Oliveira, seu nome formal, ou "Véio Sé", como nós o chamávamos na intimidade, era cabra de fé, um homem com um "H" bem grande, à altura dos seus merecimentos. Entre tantos adjetivos inerentes às qualidades deste grande cidadão, destacaria: amigo, comedido e audaz. Enfim, andar com o "Véio Sé" (e o fiz durante quase dois anos), digo com toda convicção que me é permitida, era mais tranquilo do que andar com um exército de seguranças. Enfrentamos muitas situações de extremo risco, algumas, diferentemente, engraçadas.

 

E assim, focado na premissa de que o TEMPO PASSA, percorri a “longa estrada” que durou seis anos e meio, experimentei “o sabor das massas e das maçãs", fixei o entendimento de que: “é preciso amor para poder pulsar, é preciso paz para poder sorrir”, mas, para tudo isso, “é preciso a chuva para florir”.

 


sexta-feira, 2 de abril de 2021

O SOFRIMENTO DE CRISTO -

 





Aos 33 anos de idade Jesus Cristo foi condenado à morte, naquela época,  com a pior crucificação imposta a um ser humano, antes da morte.

Só os piores criminosos eram condenados assim. No entanto, foi ainda mais terrível para Jesus, pois ao contrário de outros criminosos condenados a morte por crucificação, Jesus deveria ser pregado à Cruz por suas mãos e pés com pregos de seis e oito polegadas de comprimento.

Para que ele pudesse respirar seus dois pés foram cravadas juntos. Foi assim que foi forçado a apoiar-se no único prego que amarrava os seus pés à cruz.

Jesus não conseguiu se apoiar com suas pernas pela dor então ele foi forçado a alternar entre arquear suas costas e usava suas pernas só para continuar seu respirar. Imagine a luta, a dor, o sofrimento e a coragem que  suportou por mais de três horas.

Alguns minutos antes de morrer Jesus parou de sangrar. Simplesmente estava jorrando água das suas feridas.

De imagens comuns vemos feridas em suas mãos e pés e até mesmo a ferida de lança ao seu lado...

Mas nos damos conta que suas feridas na verdade  foram feitas em seu corpo por um martelo.

Um guarda romano perfurou o seu lado com uma lança. Mas antes dos pregos e da lança, Jesus foi açoitado e cuspido.

Uma coroa de espinhos  foi  colocada profundamente no seu couro cabeludo. A maioria dos homens não teria sobrevivido a tantas torturas.

O corpo humano adulto contém cerca de 4.5 litros (um pouco mais de um galão) de sangue. Jesus derramou todos os 4.5 litros do seu sangue; ele tinha três pregos cravadas nos seus membros; uma coroa de espinhos sobre a  cabeça e, além disso, um soldado romano lhe enfiou uma lança no seu peito.

Tudo isso sem mencionar a humilhação que sofreu depois de levar a Cruz por quase 2 KM, enquanto a multidão cuspia em seu rosto e lhe lançavam pedras.

Para que teus pecados possam  ser "lavados" e levados longe. Todos eles, sem exceção! Não ignore esta situação. Jesus Cristo morreu por nós!

Deus tem planos para  todos,  mostra a todos os teus amigos  o quão grande é  Deus.

 Autor Desconhecido.

QUE ELE TE ABENÇÕE NESTA   SEMANA SANTA E SEMPRE! - 


quinta-feira, 1 de abril de 2021

UMA SEMANA SANTA DIFERENTE – Germano

 

UMA SEMANA SANTA DIFERENTE – Germano

Domingo de Ramos, início da Semana Santa do ano 2021, exatamente no dia 28 (vinte e oito) de março, participamos da missa da manhã no Santuário da Mãe Rainha  em Brasília. Na procissão de ramos muitas mudanças, todavia, a comemoração atingiu momentaneamente os objetivos.






 

 




 

Esperamos em Deus, poder na Quinta e Sexta Feira retornar, para participarmos das celebrações alusivas a paixão do Redentor.

Passaram-se os dias normais e em plena Quinta Feira Santa, eis que recebo do meu irmão Erivaldo, Coordenador do Terço dos Homens  lá em Mata Grande a notícia de que este ano não teremos a tradicional “Via Sacra” tanto hoje no Monte Santo como também  amanhã na Serra da Onça.

 





 

 

 

Há décadas atrás em Mata Grande, ninguém andava a cavalo ou dirigia carros ou mesmo trabalhava e quem o fizesse, era chamado de Judeu. Existia também a execução de um boneco de pano, onde os militares atiravam no judeu, as pessoas jogavam pedras e estraçalhavam  as roupas do Judas, assim era denominado o  boneco.

O conterrâneo  Luis, conhecido pela alcunha de Pé de Ferro, ainda confeccionava o  judas e passava a noite o vigiando, pois se facilitasse,  se roubava o judas na noite da Sexta Feira Santa para a execução que normalmente acontecia depois que o Padre Aloisyo achava a Aleluia e o sino da Matriz  era acionado.

Quando passei uma das últimas Semanas Santas em Mata Grande presenciei como  atualmente executam o judas. Um motociclista desfila com o judas pelas ruas da cidade, seguido por um número incontáveis de amigos, todos montados em suas motocicletas, alguns com companheiros atrelados a garupa e nas próximas voltas, o judas já vinha arrastado por uma corda e todos buzinando. É uma festa em tempos de modernidade.

 

Imediatamente, veio a minha mente também que hoje é o dia primeiro de abril, tradicionalmente conhecido como o dia da mentira e aniversário do meu neto Vinicius.

A pandemia iniciada no mês de março de 2020 trouxe mudanças marcantes para os habitantes do planeta e o Brasil , particularmente, tem sofrido pesadas perdas e modificações que atingem todas as camadas sociais.

Mas  tudo na vida  tende a passar, tanto  os bons momentos como também os que decepcionam. Obviamente que as mudanças dependem também da forma como a pessoa encara o momento crucial e toma a decisão acertada, pois o pessimismo e o desespero que a mídia impõe não serve para a melhoria da população.

Sabe-se que esta Semana Santa será uma das mais diferentes, porém vamos acreditar sempre em Deus, mantendo a esperança de que as transformações que estamos vivenciando são possíveis de se tornarem favoráveis ao bem estar social em um futuro bem próximo.

Cito muito o passado, todavia,  fica  um registro para as gerações futuras.

O que Cristo passou nos causa tristeza, sofrimento e dor pela sua morte. Hoje serve de acalento para  o sofrimento de tantos queridos amigos e seus respectivos  familiares que estão vivenciando um verdadeiro calvário. Vamos sempre orar para a conformidade pelas perdas causadas.

Portanto ao Nosso Senhor Jesus Cristo toda a honra e toda a glória nesta Semana Santa  diferente.