Hoje dezoito de março de 2019.
Após passar um belíssimo carnaval na Barra de Santo Antonio com meus filhos, netos,
neta e noras, estou sozinho após ter trabalhado consertando pontos de energia,
pingueiras no telhado, resolvi parar e ouvir algumas músicas de Paulo Sergio e
outros do cancioneiro popular e lá veio o cantor Nelson Gonçalves com a “Volta
do Boêmio”. Imediatamente o pensamento
devaneou e lembrei de “Marina” a música preferida do meu saudoso cunhado Iomar,
um dos últimos seresteiros matagrandenses.
Falar nele me traz a grande
verdade, desde que Deus o chamou para o Paraíso Celestial, penso nele lá em
Mata Grande e esqueço da sua precoce ida, lacuna parcialmente preenchida pelo
seu filho Iomarzinho e pela querida filha Chintya, ela já nos presenteou com um lindo casal de filhos.
Porém, não perdi o momento de saudade para registrar que o conheci
ainda menino. Depois que casei com Icléa e ele com a prima Albejie Vilar nos
tornamos compadres e a amizade foi para além de cunhado, um verdadeiro irmão em
amizade, consideração e apreço.
Sai de Mata Grande em 1974,
mas quando retornava em férias e finais
de semana, fazíamos as nossas serenatas, sempre acompanhado dos amigos e seresteiros
inseparáveis, como o compadre José Adauto (Coroné) , Temístocles (Temista),
Benedito Malta (Benedito de Sinval), João Neto (também pequeno produtor rural)
além de vários outros amigos.
Quando me aposentei e retornei
a Mata Grande sempre estávamos juntos, não obstante os trabalhos diários que
tinha a executar, pois me tornei um pequeno produtor rural e vacas de leite
exigem muito a presença de 5:00 às 18:00 horas.
Ele também era pequeno produtor
rural e um pequeno arranhão de um arame enferrujado culminou com a minha
obrigatoriedade de ter que viver sem a sua alegre presença, coisa que tento pensar como se vivo estivesse.
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