segunda-feira, 25 de março de 2019

IOMAR BRANDÃO BARBOSA – Germano






Hoje dezoito de março de 2019. Após passar um belíssimo carnaval na Barra de Santo Antonio com meus filhos, netos, neta e noras, estou sozinho após ter trabalhado consertando pontos de energia, pingueiras no telhado, resolvi parar e ouvir algumas músicas de Paulo Sergio e outros do cancioneiro popular e lá veio o cantor Nelson Gonçalves com a “Volta do Boêmio”.  Imediatamente o pensamento devaneou e lembrei de “Marina” a música preferida do meu saudoso cunhado Iomar, um dos últimos seresteiros matagrandenses.

Falar nele me traz a grande verdade, desde que Deus o chamou para o Paraíso Celestial, penso nele lá em Mata Grande e esqueço da sua precoce ida, lacuna parcialmente preenchida pelo seu filho Iomarzinho e pela querida filha Chintya, ela já nos presenteou com um lindo casal de filhos.
Porém, não perdi o momento de saudade para registrar que o conheci ainda menino. Depois que casei com Icléa e ele com a prima Albejie Vilar nos tornamos compadres e a amizade foi para além de cunhado, um verdadeiro irmão em amizade, consideração e apreço.

Sai de Mata Grande em 1974, mas quando retornava em férias e  finais de semana, fazíamos as nossas serenatas, sempre acompanhado dos amigos e seresteiros inseparáveis, como o compadre José Adauto (Coroné) , Temístocles (Temista), Benedito Malta (Benedito de Sinval), João Neto (também pequeno produtor rural) além de vários outros amigos.

Quando me aposentei e retornei a Mata Grande sempre estávamos juntos, não obstante os trabalhos diários que tinha a executar, pois me tornei um pequeno produtor rural e vacas de leite exigem muito a presença de 5:00 às 18:00 horas.

Ele também era pequeno produtor rural e um pequeno arranhão de um arame enferrujado culminou com a minha obrigatoriedade de ter que viver sem a sua alegre presença, coisa que tento pensar como se vivo estivesse.

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