CONFIABILIDADE NAS URNAS ELEITORAIS – Germano
Não bastasse a compra de
votos que foram presenciadas por vinte
oito por cento da coletividade entrevistada, vem a baila que , vinte por cento não confia nas
urnas eleitorais e após as eleições de
2014 após sair vitorioso nas urnas é que o governo pensa na possibilidade de
mudar algo no sistema, fazendo com que cada eleitor receba a impressão do seu
voto.(GA.29.01.15).
O que se ouve muito dos
eleitores é que votaram em um candidato e apareceu a fotografia de outro. Pode ser erro de digitação, no entanto, como
se justifica reclamações de vários eleitores em uma mesma zona eleitoral?
No que concerne a compra de
votos é do conhecimento geral que, só ganha eleição quem tem muito dinheiro,
daí a perpetuação no poder de vários políticos que através do sistema
implantado pelos próprios, conseguem
dinheiro facilmente e gastam fortunas para se manterem no poder. A matemática é simples: como se gastar mais
dinheiro em uma campanha do que o que se vai receber ao longo dos quarenta e
oito meses de mandato?
A impressão do voto será uma
forma do eleitor saber que votou
corretamente. Todavia, não será também uma maneira eficientíssima do pleiteante
ao cargo político, que compra o voto, ter a certeza de que o seu dinheiro foi
bem aplicado?
O político tem uma
estratégia para cada eleição e sabe
quantos votos vai precisar para se
eleger em uma legenda que na maioria das vezes não representa a maioria, isto
é, caso precisem de 10.000 votos, trabalha em cima de 20.000 porque já sabe que
cinquenta por cento dos eleitores
costumam trair. A democracia em sua essência não é cumprida e tampouco
constitui a maioria absoluta, então, esse segundo turno criado, mascara a
maioria absoluta.
Se houvesse uma eleição a
cada cinco anos para preenchimento de todos os cargos, o País economizaria o
equivalente a três eleições. Imagine a quantia de dinheiro desperdiçada para
enriquecimento ilícito de alguns privilegiados que poderiam ser aplicadas para
a melhoria da qualidade de vida de uma
grande maioria de brasileiros.
Relembro agora o caso de um
vereador que pediu um voto a uma senhora. Prontamente ela foi buscar o título e
mostrou a urna que votaria e disse: - Nesta urna se tiver somente um voto já sabe
foi o meu. Tempos depois o vereador chegou a casa dela e falou: Naquela urna não tive
nenhum voto. A senhora ficou
constrangida, assegurou que tinha realmente votado. Foi buscar o título e
rasgou na frente do vereador e disse:
Doravante, jamais votarei.
Doravante, jamais votarei.