quarta-feira, 11 de maio de 2011

AS IGREJAS DE MATA GRANDE- A Igrejinha do Almeida


















Não sabemos quem a construiu, todavia, o meu pai Balbino Alves Bezerra adquiriu uma parte de terras no Sítio Almeida nos idos de 1937, ficando sob o seu domínio até 1981 quando faleceu.
Conta-se que antigamente morava na casa grande uma senhora chamada Dona Sinhá, que ao falecer deixou uma “botija”, posteriormente, tentou doar a um cidadão chamado Epaminondas, criado por ela desde a tenra idade,o qual, posteriormente, se tornou marinheiro.Tempos depois um outro cidadão, até hoje desconhecido, a retirou e sumiu, deixando um buraco próximo a uma janela.
Nos idos de 1965 Epaminondas visitou Mata Grande e contou este episódio, afirmando que durante a segunda guerra estava em alto mar, próximo a Argentina, quando a Mãe Sinhá falou da dita “botija” e ele recusou, por não ter como se deslocar.Falou até do local onde a mesma estaria enterrada, no segundo tijolo de ladrilho, próximo à janela de onde se vislumbrava a Igreja .
Hoje a Igrejinha do Almeida vive sob os meus cuidados, onde já foram batizadas algumas das netas. Esporadicamente, mandamos celebrar missa, alguns anos atrás , foram rezadas novenas e algumas pessoas pagam promessas com a Santa Padroeira Nossa Senhora da Penha.

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