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domingo, 1 de maio de 2011
AS ASSOMBRAÇÕES DE MATA GRANDE - Constantina
Constantina,era uma morena bonita, empregada na residência de um rico comerciante de Mata Grande, porém, gostava de receber visitas após as 21 horas sem que os patrões soubessem, já que o seu quarto de dormir ficava no fundo do quintal.
Os visitante, normalmente estudantes, no entanto,tinham que, transitar pelo cemitério velho, o que já era motivos para arrepios além de ter que descer até um sítio de muitas mangueiras, pular um muro, para então namorar com a linda morena.
Porém, nem tudo que reluz é ouro e nem toda morena é igual, eis que um dia, certo aluno do Ginásio Félix Moreno, não a encontrando e para não perder a viagem resolveu ir para outro quintal, procurando avistar uma jumenta criada por um influente sapateiro, que trabalhava até altas horas a fim de atender a sua seleta clientela.
O sapateiro, muito esperto, há muito tempo desconfiado, colocava vez por outra , uma cabeça de defunto (caveira) com uma vela acesa dentro de um vidro branco e bem próximo.
Ao abrir o portão, que interligava o quintal com o caminho que passava por trás das casas, o estudante deu de cara com a caveira em cima de uma estaca e aí, imaginem a carreira que o coitado deu em direção ao centro da cidade.
Daí em diante, ninguém mais quis encontrar a bela Constantina, porque o local passou a ficar mal assombrado.
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