Particularmente, vivencio
constantemente algumas crises, delas reputo de amargar, como a da era Collorida,
quando perdi valores depositados em poupança e, ultimamente, a da era do
príncipe das privatizações, quando tive cinquenta por cento da aposentadoria
surrupiada.
O Brasil vive também as suas
crises, sabe-se que Portugal, para reconhecer a nossa independência, repassou a
dívida que tinha junto a Inglaterra e assim, o Brasil já nasceu devendo e
devendo muito.
A famigerada inflação que
corrói a nossa economia, era motivada pela dívida assumida junto ao FMI, o
Ministro da Fazenda já gostava dessas três letrinhas, em seguida, passaram a
atribuir a crise ao aumento do preço do barril do petróleo, alegações que
ficaram esquecidas, por terem sido sanadas durante o governo Lula.
Mas a crise continua,
brasileiros abastados que não são tão patriotas, aplicam seus recursos no
estrangeiro, exemplo seguido por alguns dos nossos representantes políticos
que, acobertados pelas Leis que eles criam, cometem muitas corrupções que sugam
bilhões dos recursos que poderiam ser destinados a melhoria do bem-estar dos brasileiros.
Ah! Por falar em corrupção,
ela agora é a principal causa da crise que se abate sobre o território
nacional. A desvalorização dos profissionais da educação ao longo do tempo faz
com que os brasileiros assimilem com naturalidade que a esperteza é melhor que
a ética e a seriedade.
E a crise continua afetando
fortemente a economia brasileira. Causava estranheza as notícias dadas de que
algumas nações estavam em crise e o Brasil estava muito bem. Ora, tudo ilusão. Estamos vivenciando uma
grande crise, desta feita provocada pela crise de ética. Muitos gestores não assimilaram o que é ética,
solidariedade e seriedade no trato da coisa pública, administrando com
patrimonialismo, disputando os cargos com ganância e praticando todos os tipos
de arbitrariedades, inclusive, no seio familiar, onde membros até se agridem
publicamente.
Entretanto, fica a pergunta. Como acabar com a crise?
Entretanto, fica a pergunta. Como acabar com a crise?
No meu modo de pensar, acho que um trabalho sério em todos os setores econômicos e políticos, visando a
recuperação dos princípios fundamentais religiosos e familiares para a geração
de líderes natos, que não aceitem a esperteza, a ausência de ética e seriedade, podem no futuro resolver parte da crise.
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