A preguiça
pode ser interpretada como aversão ao trabalho bem como negligência, morosidade e lentidão,
mas por incrível que possa parecer é também uma fonte de criatividade pois se o
homem não tivesse preguiça nunca teria inventado a roda. Existem várias sátiras
com pessoas que são naturalmente preguiçosas.
Lembro
de um cidadão matagrandense que se chamava Chico, era essensialmente um
preguiçoso e certa vez ouvi ele contando a seguinte história:
“
Um homem vivia deitado na rede da sala
de estar e nunca saia com os amigos. Uma vez um dos amigos sonhou com uma
botija com moedas de ouro e por não ter coragem chamou outro amigo para ajudar. Ao desenterrar o
pote de barro, dentro tinha muitos maribondos. Eles vedaram o pote e
resolveram jogar embaixo da rede do preguiçoso por uma janela existente,
pensando em faze-lo levantar da rede e sair correndo. E assim fizeram e correram. Quando pote quebrou , dele sairam várias moedas de ouro.
O preguiçoso então chamou a mulher e disse: Venha querida apanhar estas moedas
espalhadas na sala.”
Outro
dia li a história da tartaruga que com a sua morosidade vive de oitenta a cem
anos, já o coelho que é arisco, não passa dos quinze anos. Não resta dúvidas de
que, pessoas que não correm tem mais tendências para engordar, já aquelas que
correm diariamente , possuem uma resistência, todavia, por acelerarem demais as
batidas cardíacas são mais suscetíveis
aos rápidos desaparecimentos .
Como
um observador da vida, acho que o meio termo é o melhor caminho, não aceitar a preguiça
que naturalmente provoca a obesidade e tampouco o excesso que provoca
repentinas doenças.
Maceió (AL), 28/10/2017.
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