Ali funcionava uma usina de
beneficiamento de algodão, cuja produção agrícola era cultivada em grande
escala no município. Era despejado do jeito que vinha da roça, diretamente em
um fosso, de onde era sugado por esteiras rolantes e, após processado, saia o
caroço de um lado e a lã devidamente acondicionada do outro.
Lembro que existiam três
funcionários, os senhores, Manoel Leitão de Albuquerque, José Bezerra de Lima e
Mário Leitão de Albuquerque. O primeiro, também chamado de Manoelito, ainda
tentou recuperar e recolocar em funcionamento, porém, não tinha o apoio necessário para alavancar o processamento do algodão e o
acondicionamento da lã. O segundo, tornou-se político onde exerceu por várias
vezes o cargo de vereador e também de vice-prefeito municipal. Deixou fincada
em Mata Grande uma excelente família, dos quais tenho a honra de participar de
suas amizades. Há alguns anos o Dr. Antonio também andou incrementando
melhorias, todavia, também não conseguiu.
Com o fechamento e retirada do
maquinário, muitos empregos estaduais deixaram de existir, afora o incentivo ao
cultivo do algodão que era grande e atualmente está bastante reduzido.
Hoje o enorme prédio está
abandonado, com partes utilizadas pelo poder público municipal e por pessoas
físicas. Não sei dizer quem é o proprietário, quiçá, não seja como o da Cadeia
Pública que, erguida no tempo do império, não tinha registro de proprietários.
Acredito que, tanto pode ser de um Órgão de nível Federal como estadual. Quem
souber, queira divulgar no facebook para o conhecimento geral dos
matagrandenses.
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