O cemitério velho de Mata Grande ficava situado onde hoje
localiza-se a Rua Itarcy Brandão Barbosa, o Mercado da Farinha, o Santuário, o
Fórum e o Hospital. Foi desativado em 1924, ano em que foi inaugurado o
Cemitério novo localizado no bairro do Mandacaru.
Conta-se que, um dos residentes, mesmo com o encerramento
das atividades nos anos vinte, não se conformou com a derrubada da sua morada
por volta dos anos sessenta e cinco, para que no lugar, fosse erguida uma linda
casa.
Não se sabe o porquê, depois da construção da referida casa
os seus moradores, normalmente, não ficavam por muito tempo. O proprietário,
para não ver o imóvel desvalorizado, repassava-o para outrem e assim,
sucessivamente.
Em certo período lá pelos idos dos anos oitenta, um abastado
fazendeiro adquiriu a referida casa para que os seus filhos fossem morar e,
logicamente, estudar na cidade, onde o Ginásio Félix Moreno já funcionava com
níveis elevados de educação e cultura. Porém, pasmem, a filha do fazendeiro,
passou a conversar com as colegas de classe e dizia que não dormia direito
durante a noite, face as coisas estranhas que ocorriam ao apagar as luzes.
Algumas estudantes se ofereceram para dormir e fazer companhia, já que não
acreditavam nas histórias e, por volta da meia noite retornaram aos seus lares,
com evidentes preocupações, contudo, sem
tecer maiores comentários sobre o que viram.
O fazendeiro, por sua vez, resolveu vender a casa. O novo
proprietário, destemido e sem acreditar em assombrações, viveu tranquilamente
na casa, até que um dia a sua empregada começou a mudar de comportamento e
afirmar que via fantasmas, só que ninguém acreditava e com o passar dos meses a
mesma ateou fogo nas vestes e cometeu suicídio.
Depois desse ocorrido não se teve mais notícias que na casa
houvesse novas aparições de coisas do além.
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