O nome já o diz: assombrações segundo o Grande Dicionário
Enciclopédico Novo Brasil, quer dizer: “.s.f. –Bras. - Terror que provém de
coisa que não se explica; pavor causado pelo suposto aparecimento de coisas sobrenaturais;
alma do outro mundo; fantasma.”
Consta, entretanto, nas lendárias histórias casos de
assombrações que são do conhecimento popular, sobre os quais narrarei
alternadamente, sem citar os nomes reais dos personagens para evitar
especulações e ou constrangimentos. A minha intenção é fornecer aos mais novos,
informações da história da cidade, na sua intimidade, com base em fatos
acontecidos, alguns dos quais, nunca foram devidamente justificados ou
esclarecidos.
As gerações atuais não incorporam essas crendices populares
e até fazem chacotas, dizem impropérios com os que se foram ou mesmo, criam
piadas e anedotas com os entes fantasmagóricos, não obstante, ser um assunto
muito sério e até, aceito por algumas religiões e seitas, por ter em seus históricos,
alta ligação com as coisas do além.
O sobrenatural, segundo alguns historiadores tem ligações
com o Maligno, para outros, as ligações são através da feitiçaria, outros
alegam que tem a ver com a astrologia, como no caso dos lobisomens que aparecem
em noite de lua cheia.
A verdade, no entanto, é que no passado os religiosos
procuravam educar os seus filhos e filhas com ameaças da existência do
“papa-figo” que tirava o fígado dos meninos desobedientes para comer e no que
se relaciona as filhas, era o lobisomem que, normalmente, andava atrás de
mulheres, principalmente, as desavisadas, que enveredavam pelos caminhos turvos
ou se deixavam dominar pela curiosidade para ver os cachorros que naquelas altas
horas ladravam pelas estradas. Sabe-se que o lobisomem andava normalmente, por
volta de meia noite e perambulava até as duas horas, tempo suficiente para se
deixar ver e também, aprontar as mais interessantes histórias.
Como temos poucos casos a relatar, esperamos que, algum
conterrâneo que saiba de alguma dessas estórias, envie para o meu e-mail (germanoalves@terra.com.br)
que faremos a divulgação, afinal, o
sobrenatural, faz parte da nossa cultura, é um tanto folclórico e como quase
todo matagrandense tem um pouco de crendices, gosta ou gostou de caçar e
pescar, vale participar da velha frase que certo dia encontrei na casa de um
compadre, onde em uma tábua pendurada no alpendre tinha escrito a fogo o
seguinte:
”AQUI SE REÚNEM, CAÇADORES, PESCADORES E
OUTROS MENTIROSOS”.
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