Brasília-Df., 07 de dezembro de 2012.
FOTOS: A primeira é antiga, a segunda, naquela parte onde está o veículo branco, funciona o SAMU, e a terceira é a mais recente que tenho em meu acervo.
O Fomento Agrícola de Mata Grande,
outro imponente prédio que retrata as tradições da cidade, também está em
completo abandono a exemplo do prédio da Cadeia Pública. Como tal, não sabíamos
si quer quem era o seu verdadeiro dono, se o Estado ou a Nação?
Antigamente, lá funcionou uma das mais
modernas usinas de beneficiamento de algodão de que tinham notícias. O prédio
construído com paredes largas, feitas para durar e realmente, tem resistido às
intempéries do tempo. Na entrada, havia
um grande depósito, onde o algodão era jogado “in natura”, dali era sugado
através de grossos canos e processado, saindo no final, o caroço de algodão de
um lado, a lã devidamente empacotada de
outro e os resíduos em outra parte.
Posteriormente, foram transportando e
destruindo o maquinário e o prédio passou a ser ocupado por uma Cooperativa que
revendia implementos agrícolas. Funcionou também, por um período, um Posto de
Saúde Estadual e assim, paulatinamente, pessoas foram tomando conta de partes
do prédio, para vender cal, guardar materiais particulares, comercializar
produtos, oficinas de carros etc., sem, entretanto, ninguém efetuar quaisquer
tipos de manutenção.
O Sindicato dos Produtores Rurais de Mata
Grande, do qual era Vice-Presidente, e por motivos políticos tive que
renunciar, descobriu que o mesmo pertence ao Ministério da Agricultura e,
esteve a um passo de receber a doação e passar a administra-lo.
Um dos planos da Diretoria do Sindicato era
transforma-lo na Casa do Produtor Rural, para armazenamento e comercialização de produtos agrícolas produzidos pelos pequenos produtores rurais e locais de revenda de implementos destinados a
agricultura. Mas a adversidade foi contrária, mudaram o Delegado do Ministério
da Agricultura que estava ajudando.
Ultimamente, a Prefeitura Municipal reorganizou
uma parte para abrigar o SAMU, dando uma conotação parcialmente diferente no
prédio.
Resta-nos continuar na esperança de que, surja, no porvir, alguém que passe a se interessar pela pronta recuperação do prédio, destinando-o ao funcionamento de uma faculdade, biblioteca, museu, ou mesmo, com uma melhor ideia ou sugestão.
Caríssimo leitor use este espaço, jogue para fora os ideais adormecidos. Quando menos se espera, poderá surgir uma brilhante sugestão que venha dar ao prédio uma destinação utilitária para a comunidade matagrandense.
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