UMA SEMANA SANTA DIFERENTE –
Germano
Domingo de Ramos, início da
Semana Santa do ano 2021, exatamente no dia 28 (vinte e oito) de março,
participamos da missa da manhã no Santuário da Mãe Rainha em Brasília. Na procissão de ramos muitas
mudanças, todavia, a comemoração atingiu momentaneamente os objetivos.
Esperamos em Deus, poder na
Quinta e Sexta Feira retornar, para participarmos das celebrações alusivas a
paixão do Redentor.
Passaram-se os dias normais e
em plena Quinta Feira Santa, eis que recebo do meu irmão Erivaldo, Coordenador
do Terço dos Homens lá em Mata Grande a
notícia de que este ano não teremos a tradicional “Via Sacra” tanto hoje no
Monte Santo como também amanhã na Serra
da Onça.
Há décadas atrás em Mata
Grande, ninguém andava a cavalo ou dirigia carros ou mesmo trabalhava e quem o
fizesse, era chamado de Judeu. Existia também a execução de um boneco de pano,
onde os militares atiravam no judeu, as pessoas jogavam pedras e
estraçalhavam as roupas do Judas, assim
era denominado o boneco.
O conterrâneo Luis, conhecido pela alcunha de Pé de Ferro,
ainda confeccionava o judas e passava a
noite o vigiando, pois se facilitasse,
se roubava o judas na noite da Sexta Feira Santa para a execução que
normalmente acontecia depois que o Padre Aloisyo achava a Aleluia e o sino da
Matriz era acionado.
Quando passei uma das últimas
Semanas Santas em Mata Grande presenciei como atualmente executam o judas. Um motociclista
desfila com o judas pelas ruas da cidade, seguido por um número incontáveis de
amigos, todos montados em suas motocicletas, alguns com companheiros atrelados
a garupa e nas próximas voltas, o judas já vinha arrastado por uma corda e
todos buzinando. É uma festa em tempos de modernidade.
Imediatamente, veio a minha
mente também que hoje é o dia primeiro de abril, tradicionalmente conhecido
como o dia da mentira e aniversário do meu neto Vinicius.
A pandemia iniciada no mês de
março de 2020 trouxe mudanças marcantes para os habitantes do planeta e o
Brasil , particularmente, tem sofrido pesadas perdas e modificações que atingem
todas as camadas sociais.
Mas tudo na vida
tende a passar, tanto os bons
momentos como também os que decepcionam. Obviamente que as mudanças dependem
também da forma como a pessoa encara o momento crucial e toma a decisão
acertada, pois o pessimismo e o desespero que a mídia impõe não serve para a
melhoria da população.
Sabe-se que esta Semana Santa
será uma das mais diferentes, porém vamos acreditar sempre em Deus, mantendo a
esperança de que as transformações que estamos vivenciando são possíveis de se
tornarem favoráveis ao bem estar social em um futuro bem próximo.
Cito muito o passado, todavia,
fica
um registro para as gerações futuras.
O que Cristo passou nos causa
tristeza, sofrimento e dor pela sua morte. Hoje serve de acalento para o sofrimento de tantos queridos amigos e seus
respectivos familiares que estão
vivenciando um verdadeiro calvário. Vamos sempre orar para a conformidade pelas
perdas causadas.
Portanto ao Nosso Senhor Jesus
Cristo toda a honra e toda a glória nesta Semana Santa diferente.
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