quinta-feira, 1 de abril de 2021

UMA SEMANA SANTA DIFERENTE – Germano

 

UMA SEMANA SANTA DIFERENTE – Germano

Domingo de Ramos, início da Semana Santa do ano 2021, exatamente no dia 28 (vinte e oito) de março, participamos da missa da manhã no Santuário da Mãe Rainha  em Brasília. Na procissão de ramos muitas mudanças, todavia, a comemoração atingiu momentaneamente os objetivos.






 

 




 

Esperamos em Deus, poder na Quinta e Sexta Feira retornar, para participarmos das celebrações alusivas a paixão do Redentor.

Passaram-se os dias normais e em plena Quinta Feira Santa, eis que recebo do meu irmão Erivaldo, Coordenador do Terço dos Homens  lá em Mata Grande a notícia de que este ano não teremos a tradicional “Via Sacra” tanto hoje no Monte Santo como também  amanhã na Serra da Onça.

 





 

 

 

Há décadas atrás em Mata Grande, ninguém andava a cavalo ou dirigia carros ou mesmo trabalhava e quem o fizesse, era chamado de Judeu. Existia também a execução de um boneco de pano, onde os militares atiravam no judeu, as pessoas jogavam pedras e estraçalhavam  as roupas do Judas, assim era denominado o  boneco.

O conterrâneo  Luis, conhecido pela alcunha de Pé de Ferro, ainda confeccionava o  judas e passava a noite o vigiando, pois se facilitasse,  se roubava o judas na noite da Sexta Feira Santa para a execução que normalmente acontecia depois que o Padre Aloisyo achava a Aleluia e o sino da Matriz  era acionado.

Quando passei uma das últimas Semanas Santas em Mata Grande presenciei como  atualmente executam o judas. Um motociclista desfila com o judas pelas ruas da cidade, seguido por um número incontáveis de amigos, todos montados em suas motocicletas, alguns com companheiros atrelados a garupa e nas próximas voltas, o judas já vinha arrastado por uma corda e todos buzinando. É uma festa em tempos de modernidade.

 

Imediatamente, veio a minha mente também que hoje é o dia primeiro de abril, tradicionalmente conhecido como o dia da mentira e aniversário do meu neto Vinicius.

A pandemia iniciada no mês de março de 2020 trouxe mudanças marcantes para os habitantes do planeta e o Brasil , particularmente, tem sofrido pesadas perdas e modificações que atingem todas as camadas sociais.

Mas  tudo na vida  tende a passar, tanto  os bons momentos como também os que decepcionam. Obviamente que as mudanças dependem também da forma como a pessoa encara o momento crucial e toma a decisão acertada, pois o pessimismo e o desespero que a mídia impõe não serve para a melhoria da população.

Sabe-se que esta Semana Santa será uma das mais diferentes, porém vamos acreditar sempre em Deus, mantendo a esperança de que as transformações que estamos vivenciando são possíveis de se tornarem favoráveis ao bem estar social em um futuro bem próximo.

Cito muito o passado, todavia,  fica  um registro para as gerações futuras.

O que Cristo passou nos causa tristeza, sofrimento e dor pela sua morte. Hoje serve de acalento para  o sofrimento de tantos queridos amigos e seus respectivos  familiares que estão vivenciando um verdadeiro calvário. Vamos sempre orar para a conformidade pelas perdas causadas.

Portanto ao Nosso Senhor Jesus Cristo toda a honra e toda a glória nesta Semana Santa  diferente.

 

 


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