No
dia 11/03/2018 assistindo a missa na igreja Matriz de Mata Grande, o Padre
Gilberto convidou a comunidade para assistir a missa do próximo domingo em
comemoração aos cento e oitenta e um anos de criação da Paróquia, então, busquei
alguns dados para publicar sobre a criação da matriz.
No
dia 20 de junho de 1790, uma parte de terra da propriedade Cumbe, pertencente a
Francisco Gonçalves Teixeira e sua mulher Luiza Maria, foi doada para a
construção de uma igreja. Eles residiam próximo ao local onde hoje é o prédio
do Correio, lá existia uma pequena capela construída de taipa e devido aos
invernos rigorosos não resistiu. Lá existia também, uma grande cruz feita com
madeira de uma árvore chamada Massaranduba o que gerou o nome de Rua da Cruz,
atual Eustáquio Malta. O local servia também de cemitério.
O
casal doou um quarto de légua de terra para que fosse construída a nova Capela
dedicada a Nossa Senhora da Conceição, já que eles eram muito devotos da Santa.
Ficou ainda determinado que tudo que fosse construído e produzido dentro das
terras pertenceriam ao patrimônio e se pagariam impostos. Atualmente chamamos
de Laudêmio e deve ser cobrado anualmente para a manutenção da paróquia, a
exemplo do IPTU, cobrado pela Prefeitura.
No
início foi construída uma Capela de taipa e ao longo de quarenta e sete anos foram feitas várias reformas. Em 18/03/1837
a capela foi elevada à categoria de Paróquia.
A
reforma mais radical foi na administração do Monsenhor Aloysio Viana Martins, o
projeto arquitetônico foi feito pelo seu irmão, o engenheiro Dr. José Arnaldo
Lisboa Martins. A ampliação da torre da igreja e as reformas internas, principalmente
do moderno altar-mor teve as despesas assumidas pelo senhor Oldrado Soares, coletor
federal da cidade, junto à comunidade local.
Recentemente
os Padres Washington e Gilberto fizeram
melhoramentos e hoje temos esta majestosa igreja que tanto orgulha os
matagrandenses.
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