Maceió (AL), 18 de setembro de 2012.
O Orkut tem proporcionado muitas alegrias no tocante ao reencontro de parentes desaparecidos. Certa feita li um anúncio onde a pessoa procurava parentes de Lucio Bezerra em Mata Grande.
Despretensiosamente respondi: Sou Germano Mendonça Alves, filho de Balbino Alves Bezerra e neto de Lúcio Alves Bezerra, Sítio Cafundó, Mata Grande Alagoas.
Passados treze dias a pessoa envia um recado dizendo: “O meu pai se chama Geraldo Alves Bezerra e é irmão do seu”.
Fiquei bastante surpreso, o meu pai nunca havia falado nesse irmão, então, telefonei para Valderez que manteve contato tia Maria e ela respondeu afirmativamente, acrescentando que ele desde 1937 não dava notícias.
A partir daí mantive contato com Gilvan Alves Bezerra, filho de tio Geraldo que contou que ele falecera e deixou seis irmãos e doze netos.
HISTÓRIA NARRADA: Geraldo saiu de Mata Grande em 1937 e foi para Manaus que àquela época vivenciava o “ciclo da borracha” o que atraia muita gente. Com o advento da guerra de 1939, ele foi recrutado para o exército e estava no alto Solimões quando o navio foi bombardeado e ele e mais três soldados conseguiram chegar as margens do rio e sobreviveram na selva e foram parar em Cuiabá. Em lá chegando constituiu família e não dava os dados da sua origem, vindo a fazê-lo dois anos antes da sua morte”.
Por esta razão somente agora, houve as notícias entre os familiares.
Todos aguardam o momento propício para haver a “ALEGRIA DO REENCONTRO”.
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