Sítio Almeida – Mata Grande- Al., 01 de agosto de 2011.
Podemos dizer que éramos felizes e não sabíamos porque fomos criados com severidade, ensinamentos de humildade quando não, uma disfarçada pobreza. Tínhamos que orar nas refeições e pedir a bênçãos dos pais e das pessoas mais velhas que nos visitavam. O domingo, nem se fala, era diferente, tínhamos que vestir a melhor roupa e ir assistir a missa matinal, não importava o frio e tampouco o calor.
O Padre celebrava em latim, de costas para os fiéis e era rigoroso com quem conversava na Igreja, todavia, todos respeitavam porque Deus era Louvado acima de quaisquer situações. Se fosse para o bem da família era uma Graça concedida por sua Infinita Bondade, no entanto, se algo de mal acontecia ninguém incriminava porque era a vontade de Deus, daí, aprendemos a ter uma trajetória firme na fé.
Os tempos passaram, muitas famílias si quer, sentam a mesa para as refeições normais, quanto mais haver diálogos entre pais e filho , pedir a bênção dos pais é coisa do passado. As atitudes mudaram consubstancialmente e, hoje presenciamos as mais horríveis histórias de pessoas que passam por privações sociais, movidas pelo desregramento de condutas e atitudes dos filhos que escapam dos controles dos chefes das famílias.
Queridos leitores, relembrem a forma como foram criados e tentem repassar aos filhos e netos, visando corrigir quaisquer distorções familiares atualmente existentes. Pensem no que deu certo em suas existências e desejem o mesmo aos seus descendentes.
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