ALAGOAS - Campeã em mortalidade infantil e homicídios.

Maceió (Al) 02 de setembro de 2010. A terra que nascemos e amamos é nosso berço, berço também de vultos memoráveis , como: Deodoro da Fonseca, Floriano Peixoto, Euclides Vieira Malta, Teotônio Vilela, Arnon de Mello, Graciliano Ramos, Jorge de Lima, Aurélio Buarque de Holanda,Pontes de Miranda e tantos outros que deixaram realizações a serem sempre relembradas pelas gerações futuras. Infelizmente Alagoas é também o berço de políticos que dispensamos de nominar mas que nos envergonham por fazerem com que os índices apurados pelo IBGE tornem o nosso estado alvo de críticas reprováveis . Recentemente ouvi nos noticiários da TV e li números divulgados que são alarmantes,( 59,5 mortes por assassinatos em cada 100 mil habitantes) e em mortalidade infantil, Alagoas também, está na última colocação. Lamentamos que os gestores atuais não tenham sensibilidade para reverter este quadro e continuem a dar continuidade as políticas assistencialistas até então adotadas que satisfazem os munícipes mas não enganam os números que mostram a realidade vivenciada por todos. Medidas simples e enérgicas, se adotadas com ética e seriedade, trariam melhorias para todos em vários segmentos da sociedade, começando pela escolaridade infantil e acompanhamento na fase da adolescência ,prosseguindo, até a preparação para o trabalho técnico ou vestibular ,fase na qual, o jovem , tem discernimento suficiente para enveredar nas lides normais do cidadão comum. No que tange aos constantes homicídios praticados, elevando o estado ao primeiro lugar, a culpa maior é da impunidade. Muitos homicídios são si quer apurados pelo órgão competente, ficam relegados a segundo plano, exceção àqueles com repercussão, principalmente na mídia ou quando, de familiares de pessoas de grande projeção social, que exigem providências imediatas; estes sim, são apurados e os autores encaminhados as autoridades judiciais. Com medidas enérgicas na apuração rigorosa e eficiente de todos os homicídios, onde os praticantes, agenciadores, mandantes, sofressem as conseqüências dos delitos , por certo, os números teriam redução a níveis aceitáveis. Para isto o Governo tem que exigir do Secretário e caso este, não queira cumprir com as determinações legais, que haja a substituição por um com real aptidão para exercer a função. Na área da saúde a maneira mais plausível é dotar as cidades pólos com hospitais de médio porte e suas regiões rurais com postos de saúde e profissionais treinados e bem pagos para atender a população. Para isto, torna-se necessário que os recursos enviados pelo Governo Federal, sejam aplicados integralmente nas finalidades constantes nos planos de trabalho. Jovens dotados de boa saúde e escolaridade buscam trabalho e não drogas.