Quando cursei o primário no Grupo
Escolar Demócrito Gracindo em Mata Grande – Al., no dia da Independência do Brasil,
desfilei marchando nas ruas de nossa
cidade com muito entusiasmo.
Quando cursei o ginasial no Ginásio
Felix Moreno também desfilei, só que fazendo parte da banda. Era um orgulho
imenso, pois em Alagoas desfilávamos também no dia dezesseis de setembro, pois se comemora a
independência do Estado. Neste período
estudantil, desfilamos também em cidades vizinhas como Inajá-Pe., Delmiro
Gouveia, Água Branca e Olho d’Água das Flores em Alagoas, em anos alternados
obviamente.
Ainda cursando o terceiro ano
ginasial , me tornei profissional bancário, pois fui aprovado em concurso promovido
pelo Banco do Nordeste do Brasil, S/A.
Com o decorrer dos anos passei
a comparecer aos desfiles como assistente, tanto no dia sete como também no dia
dezesseis de cada ano, tanto na capital do Estado como também nas cidades aonde
trabalhava.
Eis que, certa feita me encontrava
em Brasília e assisti ao desfile das forças armadas brasileiras. Um encanto, me
emocionei bastante.
Este último sete de setembro,
foi realmente muito diferente. Me desloquei de Maceió para Mata Grande, unicamente para assistir uma missa
em homenagem aos 100 anos da inauguração da Capela da Serra da Onça.
A capela foi inaugurada no dia
07.09.1923 pelo comerciante Antônio Rodrigues de Albuquerque. Com o decorrer do
tempo foi sendo esquecida e depredada. No entanto, há uns doze anos atrás,
resolvemos pedir ajuda aos mata-grandenses para que fosse recuperada e pintada.
Contando com a participação de alguns,
foram construídos também vários degraus o que facilitou a subida de pessoas jovens
e também daquelas com mais de sessenta anos.
Os Homens do Terço da nossa paróquia,
adotaram a Serra da Onça como um dos locais de retiro e religiosidade. Passaram
então, anualmente, a subirem a serra com
uma “VIA-SACRA” acompanhados por muitas
pessoas. Número que se tornou crescente ao longo dos anos.
Este ano, face o centenário da
Capela, convidaram o Padre Marcelo João e ele aceitou celebrar uma missa no
alto da serra. Vale frisar que foi a primeira missa ali celebrada.
Foram feitos os preparativos
como limpeza dos matos, pintura da
capela e degraus e foi tudo isto que tornou o sete de setembro de dois mil e
vinte e três muito diferente.
Os Homens do Terço foram
eficientes em tudo. A organização foi fantástica. A quantidade de pessoas que
subiu a serra superou as nossas expectativas o que se tornou o maior evento ali
até hoje realizado. As pessoas assistiram a missa com atenção e devoção ao
Padroeiro Santo Antônio. Na homilia alguns
lembraram no Sermão da Montanha. A atenção as palavras do padre foi observada desde
o começo.
No final, pedi ao padre para
fazer alguns agradecimentos. Falou também o primo Daniel Malta, bisneto do saudoso
Antônio Albuquerque que emocionado lembrou a trajetória do bisavô.
A missa, compareceram também
irmãos dos Homens do Terço da cidade vizinha de Inajá-Pe., e também de outras capelas
do município. De autoridades registramos a presença do Padre , do Vice-Prefeito
Marcus Vinicius Barbosa de Mendonça e do
Vereador Rodolfo Soares.
Agradecemos a Deus em poder
participar, também, aos valorosos Homens do Terço que com eficiência e
dedicação deixaram mais um marco nos anais da história de Mata Grande.
Por tudo isto, volto a registrar,
este ano tive a satisfação de viver um sete de setembro diferente.
NOTA DO BLOG.
Quem desejar ver fotos, acesse a minha página no Facebook.
Foi Emocionante sei que meu avô Antonio Rodrigues de Albuquerque lá do céu estava feliz com a comemoração dos 100 anos da Igrejinha erigida por ele para pagar uma graça alcançada através do Santo de sua devoção Parabéns a todos matagrandenses
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