“O carro de boi é um dos meios
de transporte mais antigos. Há registros do seu uso entre chineses, hindus,
egípcios, babilônios, hebreus e fenícios.
Tomé de Sousa, o nosso
primeiro governador-geral, ao desembarcar na Bahia trazia consigo carpinteiros
e carreiros práticos para a fabricação dos carros de boi. Salvador pode ter
sido o primeiro povoamento a ouvir um “cantador” por suas ruas.
Anos depois, a nascente
agroindústria açucareira do Nordeste era alimentada pela cana de açúcar
transportada em carros de boi. Também carregavam as mercadorias entre os portos
litorâneos ou ribeirinhos e os povoamentos.
Transportou pessoas e fez as
vezes de carro fúnebre, ocasião em que a lubrificação dos eixos era maior para
evitar o canto triste das rodas.
Com a chegada dos “caminhões
automóveis”, os carros de bois foram proibidos de circular nas grandes cidades.
Em Recife, a partir de março de 1909. Maceió também aprovou lei municipal com o
mesmo teor no ano seguinte.
No sertão alagoano ainda
continua a cumprir papel importante em algumas comunidades.’
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Aqui em Mata Grande, ficamos localizados no alto sertão alagoano e o carro de boi ainda é amplamente usado, principalmente na zona rural.
Nas cidades de Santana do
Ipanema e Inhapi, também no alto sertão alagoano, existe até um dia do ano onde
vários carreiros com os seus carros de bois desfilam pelas ruas da cidade. É um
evento que atrai milhares de pessoas.
No Inhapi já existe um local apropriado
para que os carreiros e seus carros, bois, veículos e demais apetrechos tenham
um abrigo para aguardar o grande dia do desfile. Neste local eles se reúnem para
aguardar o grande dia.
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