Segundo Aurélio é um
substantivo feminino e quer dizer: Virtude que consiste em suportar dores,
infortúnios, etc, com resignação.
Não deixa de ser também uma ciência,
que consiste em manter um controle emocional equilibrado, sem perder a calma, mesmo
que seja em um instante crucial, onde alguém
está irritado e ofendendo, quer
seja com palavras ou mesmo agressão física.
Consiste basicamente na
tolerância a erros ou factos indesejados. É a capacidade de suportar incómodos
e dificuldades de toda a ordem, de qualquer hora ou em qualquer lugar. É a
capacidade de persistir numa atividade difícil, mantendo uma ação tranquila e
acreditando que irá conseguir o que quer, de ser perseverante, de esperar o
momento certo para certas atitudes, de aguardar em paz a compreensão que ainda
não se tenha obtido, capacidade de ouvir alguém, com calma, com atenção, sem
ter pressa, capacidade de se libertar da ansiedade.
“Enquanto todo mundo espera a
cura do mal e a loucura finge que isso tudo é normal eu finjo ter paciência. Na
canção, o cantor compositor Lenine exprime com exatidão essa sensação humana. A
paciência virtude tão necessária na pandemia, mas de difícil regência é
tão fingida quanto sofrida e corajosa.
Já nascemos dela. Nela nos
sorvemos por nove meses e com ela fomos amorosamente aguardados. Depois com
impaciência almejamos a idade adulta para ser donos do “próprio nariz””, ou do
diploma, do emprego, do amor...
Impacientes com o ônibus que
não chega, ansiosos pela emergência hospitalar pela cura da doença, pela cura
do irmão... A vida não para. E é preciso ter um pouco de alma, um pouco mais de
alma (Frei Edian josue)”
Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
(Lenine).
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