Mata Grande paulatinamente vai
perdendo a sua memória cultural. Os sobrados históricos estão desaparecendo.
Neles habitavam as famílias notáveis da sociedade local. As casas residenciais
e comerciais com suas estruturas coloniais
e mandalas feitas pacientemente por
pedreiros com mão de obra artística e artesanal que marcavam o período cultural
da época, são destruídas.
Infelizmente os
administradores municipais não se preocuparam com a memória cultural da cidade
e as derrubadas das casas residenciais antigas e dos sobrados vão dando margem
a novas construções erigidas ao bem prazer dos novos donos.
Sempre que transito pelas ruas
da cidade que vislumbro um prédio derrubado de uma edificação histórica, sinto um
pouco com a perda da memória cultural que assola a cidade e vou cada vez mais
lembrando da frase que adotei:
MATA
GRANDE - A TERRA DO JÁ TEVE.
Só relembrando:
Já teve 07
(sete) sobrados na cidade e dois na zona rural.
Coletoria Federal e Estadual.
Agências do INSS, IBGE, Banco
do Brasil, Banorte.
Coordenadoria Regional de
Ensino.
Estação Meteorológica.
E assim, cada vez mais vai
diminuindo o acervo histórico de uma das mais antigas cidades do
torrão alagoano, pois os primeiros registros que temos notícias datam do ano 1771,
quando realmente se iniciou o seu povoamento.
Como exemplos de preservação a
serem seguidos podemos citar, sem medo de errar, as cidades de Água Branca e
Piranhas que hoje colhem ou louros turísticos.
Se os gestores atuais e
futuros não se conscientizarem em prol da valorização do que resta do patrimônio, resta-nos somente continuar lamentando.
Brasília (DF) 01 de janeiro de
2022.
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