Pardais, este é o nome que
aprendi lá em Brasília a denominar as câmaras que multam os motoristas, tanto
nas cidades como nas estradas brasileiras. No dia 11.04.17 ouvi a notícia que a
prefeitura vai instalar novos pardais na avenida recentemente inaugurada nesta capital.
Isto faz lembrar a matéria
postada em 05.10.2016 sobre os quebra-molas e barreiras eletrônicas instaladas.
O governo favorece o cidadão brasileiro com a
aquisição de carros possantes com arrancadas fenomenais; abriu novas e excelentes estradas, melhorou
outras, construiu fantásticas rotatórias e viadutos elogiáveis além de atalhos
maravilhosos como o de Palmeira dos Índios para facilitar o deslocamento rápido
dos veículos e livrar o centro da cidade
dos incômodos movimentos de veículos pesados e constantes engarrafamentos.
Tudo muito lindo e elogiável,
no entanto, ele governo, constrói e autoriza a instalação de condomínios e loteamentos
nas margens dessas estradas e atalhos e, logicamente, a população passa a
protestar, exigindo os quebra-molas e barreiras eletrônicas.
O engraçado é a mudança das
velocidades exigidas pelo governo, nunca obedece um padrão, variam de 40 a 60
km por hora em uma mesma BR. Quem dirige
sabe, o corpo do motorista acostuma-se ao deslocamento do carro e as barreiras enganam o motorista, principalmente os que não transitam costumeiramente e aí, haja multas.
A indústria da multa, como
denominam essa ganância desenfreada para engordar a arrecadação governamental,
passa a vigorar com maior intensidade, justamente agora, na época das “vacas
magras”, tanto para o povo como para o governo.
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