O motorista brasileiro nos
idos anos cinquenta do século passado, ganhou a condição de homem rico e não
era para menos, somente pessoas da alta classe podiam possuir um automóvel. Em
nossa querida Mata Grande o primeiro veículo que rodou pertencia ao industrial
Delmiro Gouveia que mandou fazer uma estrada de Delmiro Gouveia até Santana do
Ipanema e, por passar em nossa terra, desfilou, chamando atenção dos
residentes. Era realmente uma coisa raríssima para a época.
Com o desenvolvimento as
coisas foram mudando e hoje quem faz um pequeno esforço pode adquirir o seu
automóvel, quer seja novo ou mesmo usado e tem realmente, uma condição
diferenciada, todavia, passa a integrar o bloco dos perseguidos pela lei. Os
novos veículos, atualmente, possuem muitas opções excelentes para se dirigir, o
governo favoreceu a implantação de montadoras no Brasil e os carros são dotados
de muitos cavalos o que gera muita potência para as velocidades.
O governo construiu boas estradas
e concomitantemente, passou a explorar o motorista brasileiro em várias
vertentes, atribuindo multas por tudo que possa ocorrer. Se o pedestre
atravessa a rua em locais proibidos e é atropelado, a culpa é do motorista, se
o ciclista anda na contramão e há uma colisão, a culpa é do motorista,
ultimamente, as ruas e estradas estão infestadas de motocicletas que cometem as
mais abusivas infrações, no entanto, se é atropelado em suas façanhas, a culpa
é do motorista, até a justiça brasileira, normalmente, culpa o motorista com
pesadas indenizações.
O governo gasta com a construção
dos anéis viários nas cidades para facilitar o deslocamento dos veículos sem
transitar pelo centro das cidades e justamente o governo autoriza a construção
de condomínios e ruas ao longo das estradas, para depois limitar a velocidade
dos veículos e passa a instalar barreiras eletrônicas e quebra-molas, visando
bloquear o deslocamento do pobre motorista brasileiro.
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