Barra de Santo Antonio (AL), 02 de novembro de 2012.
PRIMEIRO
DE OUTUBRO É O DIA DO IDOSO
A vida da gente se torna
engraçada quando recordamos o que éramos o que somos e o que esperamos ser.
Na fase da adolescência vem
àquela vontade infinita de completar os dezoito anos, no afã de ficar
independente, ser maior de idade, namorar, votar, andar por onde desejar e não
depender de ninguém.
Concluída a fase, o tempo
vai passando, emprego, namoro, noivado e casamento chegam rapidinho. Carro e
casa são objetivos imediatamente relacionados pelo casal. Os filhos não demoram a aparecer e a
estabilização chega.
Em um piscar de olhos o
primeiro quarto de século é alcançado, deseja-se colocar o “pé no freio” do
tempo que, inexoravelmente avança e quando menos se espera, chega a tão
propalada “idade dos enta”, quarenta, cinquenta, sessenta e por aí segue com a
esperança de ser um aposentado.
Em alguns países do mundo considera-se
idoso quem completa sessenta anos, no caso do Brasil que é o segundo mais rico
do mundo e também o segundo mais violento, essa consideração chega com sessenta
e cinco anos, e alguns falam em aumentar para setenta e três anos.
Nessa fase de vida,
completa-se o tempo para a tão sonhada aposentadoria, mas, com ela aparece, sem
se desejar, os sofrimentos inerentes da vida, tanto pela saudade do passado,
dos familiares que partiram, dos colegas de trabalho, como também, pela saúde
que, sem sombras de dúvidas, visita
todas as criaturas humanas em qualquer uma das partes do corpo.
O idoso que tem a sorte de
vivenciar essa última fase com um pouco de saúde, no meio dos familiares e
amigos, pode se vangloriar de sua existência. Já aqueles que largaram os laços parentescos
estão fadados a viverem sozinhos ou mesmo em abrigos específicos para o idoso,
criados para tal finalidade. Lá eles se sentem mais ou menos felizes face às
novas amizades que surgem.
Não obstante o acima,
parabenizamos a todos os idosos pela comemoração do seu dia, na esperança de
que, dias melhores surjam com o cumprimento do Estatuto do Idoso pela sociedade
brasileira e também pelo melhoramento do
carinho e afeto dos familiares que por
ventura consigam assimilar a necessidade de tratar bem os seus ascendentes.
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