Brasília-DF., 25 de janeiro de 2010.
Estando navegando no ORKUT, eis que me daparo com as fotos do conterrâneo Renivan Freitas, que junto a outros amigos se deliciavam nos banhos da cachoeira , situada na Fazenda do Senhor João Gomes, daí o nome que conhecíamos " A Cachoeira de João Gomes". Diante das fotos, as recordações afluiram e passei a relembrar os bons momentos que lá tivemos junto com outros amigos, inclusive o filho do dono, o nosso amigo João Neto, que atualmente, é quem está dando as ordens por lá. Lamentamos que, no local onde havia o poço profundo, onde nadávamos e mergulhavamos, esteja aterrado pela areia, onde a água que nos encobria com os braços levantados, não atinge, siquer os joelhos. Para se ter a idéia da altura, saltávamos de cima da pedra e foi nos destes saltos que o primo da minha esposa, João Barbosa da Silva Neto (conhecido como João Tostão) chegou a falecer. Realmente, tinha esquecido dos bons momentos alí vividos embora a água seja mais intensa nos períodos chuvosos em nossa terra (maio a setembro) ou então, nos períodos de trovoadas que , devido a força das águas , mantinha o poço com razoável profundidade, hoje, dado a raridade destas chuvas no alto sertão alagoano, acredito que, o aterramento foi inevitável.
A Fazenda daria sem sombras de dúvidas um excelente "pesque e pague" ou mesmo uma bela pousada, haja vista, se localizar no Sítio Espanha (nome sugestivo), às margens de uma estrada asfaltada que dá acesso à Capital e à cidade de Paulo Afonso-BA., tem água em abundância, fruteiras e um clima excelente, sendo que nos períodos invernosos a neblina é intensa naquela região, obrigando os motoristas a acenderem os faróis dos carros, mesmo em pleno dia.
primo germano,postei aqui um comentário,falando que meu pai e seu primo,filho de ANNA ROZA VIEIRA DE SANDES,NASCEU NA FAZENDA ESPANHA,EM MATA GRANDE-5 DFE MARÇO DE 1895.==MANOEL ALVES MARTINS
ResponderExcluirCLARA ANACHE
Que maravilha! É uma das provas que a natureza nos proporciona tudo que é necessario para nossa sobrevivencia, lazer e tudo de graça, pena que não aprendemos a usufruir com dignidade e conservar para que no fururo a nova geração possa dizer:
ResponderExcluir-Meus antepassados estiveram aqui!
É chocante, pois só podemos relembrar atraves de fotos. O que será do nosso planeta, que aos pouco vai ficando em fotografias? E ainda temos a felicidade de termos quem ainda guarda pelo menos em fotos, talvez sirva de alerta para que nossos netos, bisnetos e tantos outros "etos" reneguem a pratica da destruição e comecem a olhar a natureza como um patrimonio da humanidade que deve ser honrada, presevada e dignificada para o bem de todos.
Inês