domingo, 28 de janeiro de 2018

OTACÍLIO BARBOSA DA SILVA - Germano







O MEU SOGRO – Germano



O meu sogro, Otacílio Barbosa da Silva, nasceu no dia 25 de dezembro de 1925 e faleceu no dia 05 de abril de 2016. Filho de João Barbosa da Silva e Júlia Lucas Barbosa que residiam no Sítio Gato do Rosário na zona Rural de Mata Grande, local onde também nasceu a minha esposa Icléa Brandão Barbosa.

Começou a vida no trabalho agrícola e depois com um carrossel em festas da região, segundo me contava o transporte era feito em carro de bois e o sofrimento era maior quando as festas eram próximas umas das outras, tendo em vista que o transporte era lento para as distâncias existentes. Posteriormente, passou a trabalhar nas casas comerciais da cidade, na qualidade de empregado, tornando-se em seguida, comerciante dos cereais que eram produzidos na região, naquela época, em grande escala. Como os lucros eram bons e a produção bastante avantajada, adquiriu com o passar dos anos as melhores fazendas da região.



Casado com Hilda Vieira Brandão , constituíram   uma família de cinco filhos: Icléa ,Iomar, Itarcy, Ivanilda, Ítalo Franco e Iteógenes, este tomou o nome de José Iteógenes por ter nascido enlaçado, como era o costume daquele tempo e Izabelly, uma filha do coração.



Tive a sorte de logo cedo casar com a sua filha Icléa e para mim, ele passou a ser um exímio orientador, foi quem me deu a condição de dirigir os seus caminhões e carros pequenos; como conselheiro me dava segurança e incentivos para adquirir os primeiros bovinos e posteriormente a primeira fazenda no decorrer do ano de 1971.



Quando ele ingressou na carreira política e foi eleito vereador, sempre o acompanhei em suas jornadas, participando   também da sua vida pública quando foi candidato a Vice-Prefeito. Nunca tivemos divergências, pois sempre me tratava como um filho, é tanto que passou a me abençoar quando nos encontrávamos.



Foi um homem admirado por todos, tinha bastante compadres e amigos e deixou uma lacuna enorme no seio dos familiares, assim, perdeu Mata Grande mais uma grande figura humana. Era devoto fervoroso da nossa Padroeira, Nossa Senhora da Conceição.

Que Deus o tenha para sempre  no Paraíso Celestial.

sábado, 27 de janeiro de 2018

A ÁGUA PARA OS IDOSOS




A ÁGUA PARA OS IDOSOS



Arnaldo Lichtenstein, médico, clínico-geral do Hospital das Clínicas e professor colaborador do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da USP .





SERVIÇO DE  UTILIDADE PÚBLICA


    

     "Sempre que dou aula de Clínica Médica a estudantes do quarto ano de Medicina, lanço a pergunta: "Quais as causas que mais fazem o vovô ou a vovó terem confusão mental?" Alguns arriscam: "Tumor na cabeça". Eu digo: "Não". Outros apostam: "Mal de Alzheimer". Respondo, novamente: "Não". A cada negativa a turma espanta-se. E fica ainda mais boquiaberta quando enumero os três responsáveis mais comuns: diabetes descontrolado; infecção urinária; a família passou um dia inteiro no shopping, enquanto os idosos ficaram em casa.



     Parece brincadeira, mas não é. Constantemente vovô e vovó, sem sentir sede, deixam de tomar líquidos. Quando falta gente em casa para lembrá-los, desidratam-se com rapidez. A desidratação tende a ser grave e afeta todo o organismo. Pode causar confusão mental abrupta, queda de pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos ("batedeira"), angina (dor no peito), coma e até morte.



     Insisto: não é brincadeira. Ao nascermos, 90% do nosso corpo é constituído de água. Na adolescência, isso cai para 70%. Na fase adulta, para 60%. Na terceira idade, que começa aos 60 anos, temos pouco mais de 50% de água. Isso faz parte do processo natural de envelhecimento. Portanto, de saída, os idosos têm menor reserva hídrica. Mas há outro complicador: mesmo desidratados, eles não sentem vontade de tomar água, pois os seus mecanismos de equilíbrio interno não funcionam muito bem.ok.Já divulgado.



     Explico: nós temos sensores de água em várias partes do organismo. São eles que verificam a adequação do nível. Quando ele cai, aciona-se automaticamente um "alarme". Pouca água significa menor quantidade de sangue, de oxigênio e de sais minerais em nossas artérias e veias. Por isso, o corpo "pede" água. A informação é passada ao cérebro, a gente sente sede e sai em busca de líquidos.



     Nos idosos, porém, esses mecanismos são menos eficientes. A detecção de falta de água corporal e a percepção da sede ficam prejudicadas. Alguns, ainda, devido a certas doenças, como a dolorosa artrose, evitam movimentar-se até para ir tomar água. Conclusão: idosos desidratam-se facilmente não apenas porque possuem reserva hídrica menor, mas também porque percebem menos a falta de água em seu corpo. Além disso, para a desidratação ser grave, eles não precisam de grandes perdas, como diarréias, vômitos ou exposição intensa ao sol. Basta o dia estar quente - e o verão já vem aí - ou a umidade do ar baixar muito - como tem sido comum nos últimos meses. Nessas situações, perde-se mais água pela respiração e pelo suor. Se não houver reposição adequada, é desidratação na certa. Mesmo que o idoso seja saudável, fica prejudicado o desempenho das reações químicas e funções de todo o seu organismo.



     Por isso, aqui vão dois alertas. O primeiro é para vovós e vovôs: tornem voluntário o hábito de beber líquidos. Bebam toda vez que houver uma oportunidade. Por líquido entenda-se água, sucos, chás, água-de-coco, leite. Sopa, gelatina e frutas ricas em água, como melão, melancia, abacaxi, laranja e tangerina, também funcionam. O importante é, a cada duas horas, botar algum líquido para dentro. Lembrem-se disso!



     Meu segundo alerta é para os familiares: ofereçam constantemente líquidos aos idosos. Lembrem-lhes de que isso é vital. Ao mesmo tempo, fiquem atentos. Ao perceberem que estão rejeitando líquidos e, de um dia para o outro, ficam confusos, irritadiços, fora do ar, atenção. É quase certo que esses sintomas sejam decorrentes de desidratação. Líquido neles e rápido para um serviço médico".



*****








terça-feira, 23 de janeiro de 2018

A GANÂNCIA – Germano





Ganância é um substantivo feminino que segundo o dicionário de Augusto Miranda, quer dizer ambição, usura.


Vale a pena refletir um pouco sobre a palavra, pois estamos diariamente nos deparando com pessoas ambiciosas, que não  conseguem dominar o afã de crescer e ter poder , para isto,  fazem uso da inveja, da falsidade, da criação de boatos tendenciosos para prejudicar  outrem e, o que é mais condenável, roubar. Eita! A palavra é muito forte, vamos substituir por desvio de recursos públicos  ou então, transferência em dólares para paraísos fiscais. No caso, a ambição os torna escravos e a manipulação alcança níveis incontroláveis. Aqui merece um registro: falta a fiscalização em tempo hábil dos órgãos competentes para tal mister.


O desejo obsessivo da posse de algo, faz o indivíduo praticar atos impensáveis para obter aquilo que traça como um objetivo. Muitos desviam recursos públicos pela usura da sua manutenção no poder. Outros praticam atos criminosos para obter heranças, as vezes até eliminando os ascendentes.


Maquiavel disse uma frase que, infelizmente é verdadeira:  “As pessoas esquecem a morte do pai mais depressa do que a perda do patrimônio”. Referia-se a algo muito usual nos dias atuais, insinuando que o gestor para ser obedecido, e para isso confisca o patrimônio e multa as pessoas, pois a multa tem muito mais eficiência do que a  orientação, do que a educação. (Mário Sergio Cortella) .


Quando escrevi acima , obter heranças, veio a lembrança dos casos recentemente divulgados pela mídia, onde filha e genro eliminam os pais, afora inúmeros casos que conheço onde os filhos deixam os pais desamparados , porque tomam o patrimônio antes do final da vida.


Recentemente, adotei uma frase pertinente ao assunto  herança, que diz: “Herança , são os bens que os defuntos deixam para os vivos se matarem”. Não resta dúvidas que está um pouco ultrapassada, pois  muitos dos atuais pretensos herdeiros não esperam que o proprietário deixe, toma antes, impulsionado pela usura, pela ambição  desenfreada.


sábado, 20 de janeiro de 2018

DICAS DE CULTURA



COISAS QUE  NÃO LEMBRAMOS...

As Datas de Casamento:

1 ano - Bodas de Algodão
2 anos - Bodas de Papel
3 anos - Bodas de Trigo ou Couro
4 anos - Bodas de Flores e Frutas ou Cera
5 anos - Bodas de Madeira ou Ferro
10 anos - Bodas de Estanho ou Zinco
15 anos - Bodas de Cristal
20 anos - Bodas de Porcelana
25 anos - Bodas de Prata
30 anos - Bodas de Pérola
35 anos - Bodas de Coral
40 anos - Bodas de Rubi ou Esmeralda
45 anos - Bodas de Platina ou Safira
50 anos - Bodas de Ouro
55 anos - Bodas de Ametista
60 anos - Bodas de Diamante ou Jade
65 anos - Bodas de Ferro ou Safira
70 anos - Bodas de Vinho
75 anos - Bodas de Brilhante ou Alabastre
80 anos - Bodas de Nogueira ou Carvalho


Os Sete Anões:
. Dunga
. Zangado
. Atchin
. Soneca
. Mestre
. Dengoso
. Feliz


quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

ERALDO MALTA BRANDÃO - Germano


Eraldo Malta Brandão, nasceu em Mata Grande, no dia 07-05-1930, filho de Pompílio Brandão de Alcântara e Maria Deusdethe Malta Alcântara, era casado com a Sra. Esmeralda Malta Brandão. ela filha de Antonio Rodrigues Albuquerque Malta e Lindaura Alves Malta.



Eraldo Malta, assim era conhecido,  formou-se em Direito, era um excelente advogado e prestava inúmeros favores a população, fascinava qualquer plateia ao proferir com eloquência seus discursos, em formaturas, batizados, festas, e, principalmente, quando se tratava de discurso político em cima de palanques.



Eleito  pela primeira vez em 1951 ao cargo de Vice Prefeito de Mata Grande, pela antiga sigla UDN, na chapa do candidato a prefeito Luiz Gonzaga Malta Gaia, seu primo, posteriormente, se tornaram adversários políticos já como Deputados Estaduais.



Assumiu o mandato de prefeito pelo período de 01/03/55 à 31/01/56. Em seguida, foi nomeado Delegado da Ordem Política Social Investigações e Capturas no período de 02/02/1956 à 13/0258.



Foi eleito deputado estadual por três mandados, à saber: 1959/1962 (UDN), 1963/1966 (PL) e 1967/1969 (ARENA), sendo que  neste último mandato foi cassado, tendo também os  direitos políticos suspensos pelo prazo de 10 anos, na data de 30/04/1969, em decorrência do AI nº 5.



Foi nomeado pelo Governador do Estado no cargo de Promotor Público, acumulando o mandato de Deputado Estadual na década de 1960. Após o regime militar, com o advento da Anistia Política, regressou ao serviço público no cargo de Procurador de Estado, através de ato governamental publicado em 17/01/81, sendo exonerado a pedido em 19/10/82, nesta mesma data, foi nomeado ao cargo de Auditor do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas, cargo que exerceu até a data do seu falecimento, ocorrido em 20/09/83.



Dr. Eraldo Malta  como Deputado Estadual, tinha um prestígio político, sem precedentes e conseguiu no ano de 1959, influenciar o governo para a construção do prédio do Colégio Félix Moreno, cuja construção  foi concluída no ano de 1960, deixou um legado de serviços prestados que, infelizmente não chegou ao conhecimento de toda a população matagrandense e alagoana. A maior parte das famílias matagrandenses receberam  algum tipo de favor prestado pelo grande político.



O casal teve um  filho Eraldo Malta Brandão Filho, que herdou do pai o “Sangue” político que corre nas veias dos Malta Brandão.  Seguindo os passos do pai foi eleito a Vice-Prefeito em 1988. Em 1989, foi nomeado pelo governo do estado para assumir a direção Administrativa e Financeira da EMATER/ AL. Em 1990 candidatou-se  a deputado Estadual,  foi eleito com 11.838 votos, e  assumiu a cadeira de Deputado Estadual no período de 1991/1995, sendo o mais novo deputado naquela  época a ocupar uma cadeira na Casa Tavares Bastos.



Posteriormente, foi nomeado Secretário da Indústria, Comércio e Turismo do Estado de Alagoas de 1991/1992  onde desempenhou um papel preponderante para o desenvolvimento do Estado de Alagoas.


NOTAS DO ADMINISTRADOR:

Solicitei de Eraldo Filho uma biografia do Dr. Eraldo e ele enviou o material acima. 

Sempre tive pelo Dr. Eraldo  grande admiração, costumava me dizer que era liberal, todavia não aceitava imposições ao seu modo de agir. Foi ele que me deu oportunidade de exercer o meu primeiro cargo público, tanto na Associação Rural de Mata Grande, como também, na Associação de Proteção a Maternidade e a Infância de Mata Grande e posteriormente me indicou para ser o segundo Secretário Municipal da cidade de Canapi -Al., onde o seu irmão João Alvino Malta Brandão (também de saudosa memória) era o prefeito.

No decorrer do tempo, o Dr. Eraldo tornou-se um grande fazendeiro, adquiriu a Fazenda Volta, hoje município de Inhapi-Al., local onde costumava descansar. Orgulhava-se de possuir uma vaca que produzia vinte e seis litros de leite por dia, coisa raríssima na região, naquela época.

Infelizmente o reconhecimento dos matagrandenses tem sido ingrato ao eminente político, até a Praça Eraldo Malta com o seu busto em bronze, foi entregue ao abandono.
Aproveitamos o ensejo para solicitar do atual gestor municipal a recuperação da praça e a volta da estátua ao seu devido lugar.



terça-feira, 9 de janeiro de 2018

DIA DO FICO - Germano

Boa noite ,  hoje é o dia do fico, abri o computador e lembrei do tempo de estudante onde tínhamos que aprender a história do Brasil e a célebre frase de D. Pedro I ecoava na sala com altivez pelo Dr. Luiz Luna Torres. Como o blog tem compromisso com a cultura, achei por bem pesquisar algo para registrar e encontrei a história abaixo. Boa leitura.



"Dia do Fico



O Dia do Fico ocorreu em 9 de janeiro de 1822. Esta data ficou conhecida por este nome, pois D. Pedro I, então príncipe regente do Brasil, não acatou ordens das Cortes Portuguesas para que deixasse imediatamente o Brasil, retornando para Portugal. 



As Cortes de Portugal estavam preocupadas com os movimentos que ocorriam no Brasil em direção à emancipação política. Viam no retorno de D. Pedro uma maneira de recolonizar o Brasil, enfraquecendo as ideias de independência.



Os liberais do Partido Brasileiro recolheram cerca de 8 mil assinaturas, exigindo a permanência de D.Pedro no Brasil. Diante deste contexto, D. Pedro declarou: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto! Digam ao povo que fico". Então esta data (9 de janeiro de 1822) passou a ser conhecida como o Dia do Fico.



Importância histórica da data:



Este fato histórico foi importante, pois fortaleceu a posição brasileira de buscar a independência, distanciando cada vez mais da influência portuguesa. "


(Sua Pesquisa.com)


GRATIDÃO - Germano




A palavra em si revela uma pessoa   que reconhece os favores que recebe. No dicionário de Augusto Miranda, é um substantivo feminino que quer dizer: Reconhecimento, Agradecimento. Não resta a menor dúvida que o ser humano é por natureza mais ingrato do que mesmo grato, em uma grande maioria, o cidadão pode receber noventa e nove favores, todavia se não receber o centésimo fica desgostoso.

Li o depoimento de Filoca, um conterrâneo que teve que se deslocar para São Paulo, em vários momentos, agradecendo publicamente pelos favores que recebeu no passado alguns deles já publicados neste blog em poesias. Hoje é aposentado, foi um batalhador, que venceu sozinho as dificuldades que a vida lhe apresentou. É um gesto de gratidão para com as pessoas e a terra natal.

Existem matagrandenses que saíram, venceram na vida também com esforço próprio e não retornam a terra natal, não a valorizam e hoje são desconhecidos pela comunidade residente. É um gesto de ingratidão ou um complexo de inferioridade?

Será que a gratuidade do gesto, da percepção, a capacidade de doar, a gratidão – se vem rareando?

Eu sempre me lembro de uma música caipira, composta por Palmeira e Ted Vieira, chamada COURO DE BOI.

Muita gente boa no Brasil a regravou e quem mais fez sucesso com essa música foi a dupla clássica no gênero, Tonico e Tinoco.

Nesta Canção, há uma introdução falada, que traz uma frase, que é do senso comum, mas é bastante proferida pelos rabinos na cultura judaica:

“Um pai trata dez filhos, dez filhos não tratam um pai”.

Há uma certa crueldade na ideia, mas ela não é completamente descartável. Existe, sim, essa situação. “ (Mário Sergio Cortella).

Portanto, caro leitor, seja sempre grato aos seus pais, que lhe deram a oportunidade de estar lendo, ame com fé e orgulho a terra em que nasceu e principalmente a Deus que o favorece na lide diária, assim reconhecendo, você pratica um gesto de gratidão.


segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

A INDÚSTRIA DAS MULTAS - Germano




Recentemente, li no CADA MINUTO uma reportagem sobre a indústria da multa. Muito se ouve falar sobre o assunto, desta feita, porém, a reportagem demonstra o que todos já sabem. Torna-se até cômico a forma dos esconderijos que os fiscais arrumam e ficam à espreita de um incauto motorista.

A educação é salutar e muitas vezes um conselho na hora por uma infração cometida, faz mais efeito na consciência do condutor do que a multa aplicada no afã de aumentar a arrecadação.

Por falar em educação, por que não educam os motoristas de velhos caminhões e ônibus que ficam a retardar o trânsito por quilômetros e quilômetros sem dar a devida passagem aos carros pequenos? Por que não os paralisam por alguns instantes para que os automóveis prossigam a viagem sem aqueles empecilhos muitos dos quais, segundo a lei, já não teriam condições de tráfego? Ao contrário, ficam a espreita de alguém que, com seus ágeis carros, fazem ultrapassagem na faixa dupla com toda a segurança, pois não vem carros em sentido contrário e na maioria das vezes nos quebras molas, sem nenhum risco.

Não dá mesmo para entender o raciocínio dos governantes brasileiros no que concerne ao trânsito. Constroem boas estradas, facilitaram a melhoria da potência dos automóveis com velocidades expressivas, fazem os anéis viários para a melhoria do escoamento do trânsito, gastando boas quantidades de recursos públicos e facilmente, permitem a construção de enormes condomínios às margens das rodovias que, inevitavelmente, a população que ali passa a residir exigirá a instalação de barreiras eletrônicas e o motorista, como sempre, será o prejudicado.

Afora tudo isto, o governo na ganância das multas ainda não instituiu um padrão de velocidade nas barreiras eletrônicas, algumas com 30, 40, outras com 50 e outras com 60, isto na mesma estrada. Ora, quem viaja sabe que o corpo acostuma ao deslocamento e de repente a velocidade exigida é respeitada, todavia, a velocidade passa de 50 para 58, motivo para uma nova multa.

Face ao exposto, temos que lamentar sempre. Pobre do motorista brasileiro. Sempre é o culpado por tudo, pelos erros do ciclista, do carroceiro, do moto táxi, do taxista,  e até do pedestre. Ele sempre é o errado e paga caro por isto, favorecendo a arrecadação governamental com a indústria das multas.