Foi na quinta-feira, dois de
novembro de dois mil e vinte e três, eu e Icléa passamos em Mata Grande onde fomos ao cemitério fazer
a visita de cova aos nossos pais, sogros , demais familiares e amigos que nos
deixaram com imensas saudades.
As cinco horas da manhã foi
celebrada no cemitério a missa de finados, já é uma tradição religiosa, sendo
que a noite o Padre também celebra outra
missa. É uma data dedicada aos defuntos onde
relembra-se dos entes que já partiram.
Faz parte da nossa tradição, levar flores para os
falecidos, acender velas nas catacumbas e nos cruzeiros centrais, acender velas
em homenagem àqueles que no momento esquecemos, além de rezar em homenagens a todos que estão no plano celestial.
É o dia apropriado para se expressar a
saudade deixada pelas pessoas que
fizeram parte da família e também dos bons amigos com os quais houve excelente
convivência.
De acordo com o professor Luiz
Eduardo de Lacerda Abreu, do Departamento de Antropologia (DAN) da Universidade
de Brasília (UnB), em todas as sociedades, a morte, o corpo e o luto são
tratados por meio de rituais. A razão disso são as propriedades destes.
“Os rituais são uma forma de
comunicação: eles não apenas dizem algo, como também dialogam com as crenças
sobre a morte e os mortos”, diz o antropólogo.
Foi a partir do século 21 que
a data se popularizou pelo mundo, como o Dia de Finados. “Para a antropologia,
a forma como a sociedade brasileira trata a morte, o cadáver e os rituais é, em
grande medida, parte da nossa herança ibérica. Mas ela se consolidou em algo
parecido ao que vemos hoje apenas recentemente”, complementa Luiz Eduardo.
Quiçá, possamos nos anos do
porvir, continuar participando de todos os rituais tradicionais, quer no
cemitério como também na matriz de Nossa Senhora da Conceição, nossa Padroeira.
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