SOBRE A
VELHICE – Germano
Ultimamente
atingi a idade de ancião, todavia, ainda não me considero um velho, pois tenho vivenciado
bons momentos da minha vida, não obstante as leis brasileiras considerarem a
idade do idoso tão logo se atinge os
sessenta anos. Busco na minha
mente empurrar a velhice para o dia que completar os noventa e cinco e assim sou sempre seminovo.
Existem alguns ditados interessantes no linguajar
popular:
DA VELHICE, SÓ ESCAPA QUEM JÁ MORREU.
QUEM NÃO QUIZER FICAR VELHO, QUE MORRA CEDO.
Cada ser humano tem uma forma própria de encarar o
passar dos anos e tentar assumir a idade vivida; ou como preferem alguns,
esconder a realidade, o que os torna triste na hora dessas perguntas
indesejadas.
Até os vinte e um podemos chamar A FLOR DA IDADE,
aos quarenta, já começam as preocupações, mesmo assim ainda se comemora com
entusiasmo, mas quando chega ao três vezes vinte... a coisa tende a mudar.
Porém, o bom mesmo é assumir a fase do idoso, como
manda a lei e procurar sempre postergar o aceitar passar para o time dos sêniores.
Não resta a menor dúvida de que os homens e as
mulheres têm formas diferentes de encarar a idade, pois quem é do sexo feminino,
a vaidade impera e há um desejo enorme de parecer sempre mais jovem.
No entanto, só se escapa da velhice se a morte
chamar antes do prazo que se espera.
Se alguém me perguntar hoje como é fazer 77 anos,
eu direi que, por qualquer ângulo, é melhor do que não fazer. Tenho procurado
sempre aproveitar como ensinamentos os “altos e baixos” tão peculiares na vida
de todo cristão. Acreditar em Deus e agradecer diariamente a cada nascer e pôr
do sol, tornou-se uma praxe!
Porém como
diz o ditado :
AO PARAÍSO... QUANTO MAIS TARDE MELHOR.
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