No dia 04 de agosto de 2022, a
TV Gazeta de Alagoas, divulgou uma matéria sobre a rapadura. Achei interessante
e quem é mata-grandense sabe muito bem o gosto que ela tem.
Quem não lembra dos engenhos que
fabricavam a rapadura, o alfenim, o melaço, enfim os
mais variados ingredientes, como a rapadura com coco, o café torrado em casa com
rapadura?
Até um ditado popular existe:
” RAPADURA É DOCE MAIS NÃO É
MOLE”.
Ela tem um doce peculiar, é
fabricada em engenhos de pequeno porte, com
a forma de tijolinhos o que facilita o transporte pelos vaqueiros nos seus
alforjes e também em sacos para vender nas feiras semanais.
A sua produção depende da
cana-de-açúcar que era moída de forma empírica, cujas moendas eram puxadas por
bois mansos. A garapa, hoje em dia chamada de “caldo de cana “ era fervida em cinco tachos
de cobre que a medida que o caldo ficava
consistente, ia mudando do primeiro ao quinto, depois era resfriado em um recipiente de madeira. Daí
surgia o melaço, a cana melada, o alfenim
e por fim, colocada nas formas, também
de madeira, que ao secar, forma a verdadeira rapadura.
O nordeste brasileiro detém os
melhores engenhos, como poderemos citar os de Triunfo- Pe., Barbalha no Ceará e
em nosso Estado se destacam Água Branca e Mata Grande como as melhores e mais
saborosas rapaduras.
Vale registrar que em Água
Branca- Al os donos de um Engenho, construiu ao lado, um excelente restaurante e
inovou uma nova guloseima: O sorvete de
rapadura e não satisfeito, criou Sorvete de Rapadura Frito que tem agradado aos
mais exigentes paladares. Já provei e recomendo.
Na reportagem da televisão, o
assunto principal foi o Pudim de Rapadura, uma guloseima criada na cidade de Serra de São Bento , no estado do Rio Grande
do Norte. Agora deu vontade de ir provar, pois adoro um pudim e sendo de
rapadura teve ter um sabor dobrado.
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