Era conhecido pelo nome de Cristo. Nasceu em 15/09/1936, e faleceu em 27.06.2022. Ainda muito jovem casou com Lurdinha Alencar. Ambos de tradicionais famílias mata-grandenses. Ele grande comerciante e ela Professora Estadual.
Sempre gostou de trabalhar,
quando criança, fazia gaiolas para vender, foi engraxate, vendia nas feiras,
querosene e outros produtos. Trabalhou no saudoso “BAR DE NOCA”, até quando
possuiu o seu próprio estabelecimento. Foi proprietário de loja de tecidos,
posto de combustíveis, padaria e inaugurou a primeira rádio da cidade. Era
possuidor de uma característica empresarial de grande monta.
Também ainda muito jovem
entrou para a política de Mata Grande e em 1965 foi eleito Prefeito da cidade,
daí tornou-se um grande líder e um dos políticos mais conhecidos do alto sertão
alagoano e posteriormente elegeu dois correligionários.
Como Prefeito trabalhou
bastante pelo desenvolvimento do município, promovendo a aberturas de novas avenidas na cidade
tornando-se um dos prefeitos que mais trabalhou naquela época, tanto na zona
urbana como também na zona rural onde melhorou as estradas e beneficiou as
escolas. Como prefeito implantou a primeira central telefônica na cidade.
Foi prefeito por duas vezes,
vereador por algumas legislaturas e
também exerceu o cargo de Secretário da
Agricultura no nosso Estado.
Tornou-se no decorrer do tempo
um dos grandes agropecuaristas , atividade que exerceu até os dias finais.
Leia agora alguns trechos enviados
pela sua filha Cristiane Sarah:
“Papatito, como assim o chamo,
foi um político íntegro, honestíssimo e
trabalhador colocou Mata Grande no topo das grandes cidades do alto sertão
alagoano.
Foi vereador por vários
mandatos, tendo sido atuante e reconhecido por seus pares como “o pacificador”,
pois os mais jovens sempre pediam conselhos e aprendiam com o mestre.
Aposentou-se como Secretário
de Agricultura do Estado onde foi considerado um dos melhores.
Homem tronco, implantou a
democracia em uma cidade onde imperava a violência, ele trouxe a paz e fez dela
sua bandeira.
Casou-se com Maria Lourdinha de
Albuquerque Alencar, considerada por todos um ícone mata-grandense, deixando seus frutos: dois
filhos e sete netos (as).
Seu Cristo da Mata Grande, fez
do seu nome uma história encravada no sertão alagoano”.
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