quarta-feira, 3 de agosto de 2022

CRISTINIANO FORTES NUNES - Germano

 





Era conhecido pelo nome de Cristo. Nasceu em 15/09/1936, e faleceu em 27.06.2022. Ainda muito jovem casou com Lurdinha Alencar. Ambos de tradicionais famílias mata-grandenses. Ele grande comerciante e ela Professora Estadual.

Sempre gostou de trabalhar, quando criança, fazia gaiolas para vender, foi engraxate, vendia nas feiras, querosene e outros produtos. Trabalhou no saudoso “BAR DE NOCA”, até quando possuiu o seu próprio estabelecimento. Foi proprietário de loja de tecidos, posto de combustíveis, padaria e inaugurou a primeira rádio da cidade. Era possuidor de uma característica empresarial de grande monta.

Também ainda muito jovem entrou para a política de Mata Grande e em 1965 foi eleito Prefeito da cidade, daí tornou-se um grande líder e um dos políticos mais conhecidos do alto sertão alagoano  e  posteriormente elegeu dois correligionários.

Como Prefeito trabalhou bastante pelo desenvolvimento do município, promovendo a   aberturas de novas avenidas na cidade tornando-se um dos prefeitos que mais trabalhou naquela época, tanto na zona urbana como também na zona rural onde melhorou as estradas e beneficiou as escolas. Como prefeito implantou a primeira central telefônica na cidade.

Foi prefeito por duas vezes, vereador  por algumas legislaturas e também  exerceu o cargo de Secretário da Agricultura no  nosso  Estado.

Tornou-se no decorrer do tempo um  dos grandes agropecuaristas , atividade que exerceu até os dias finais.

Leia agora alguns trechos enviados pela sua filha Cristiane Sarah:

“Papatito, como assim o chamo, foi um político íntegro, honestíssimo  e trabalhador colocou Mata Grande no topo das grandes cidades do alto sertão alagoano.

Foi vereador por vários mandatos, tendo sido atuante e reconhecido por seus pares como “o pacificador”, pois os mais jovens sempre pediam conselhos e aprendiam com o mestre.

Aposentou-se como Secretário de Agricultura do Estado onde foi considerado um dos melhores.

Homem tronco, implantou a democracia em uma cidade onde imperava a violência, ele trouxe a paz e fez dela sua bandeira.

Casou-se com Maria Lourdinha de Albuquerque Alencar, considerada por todos um ícone  mata-grandense, deixando seus frutos: dois filhos e sete netos (as).

Seu Cristo da Mata Grande, fez do seu nome uma história encravada no sertão alagoano”.

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário