Nascido
em Mata Grande no dia catorze de Janeiro de mil novecentos e vinte e um, fez ali
os estudos iniciais e posteriormente, no Colégio Diocesano, em Maceió, onde concluiu o segundo grau.
Filho de José Correia Gaia e Antônia Alzira Malta
Gaia, teve também duas irmãs: Maria Tereza Malta Gaia e Maria Quitéria Malta
Gaia.
Casou-se com Iza Alves Malta e com ela teve seis
filhos. O primogênito faleceu com um mês de vida. O segundo, João Roberto MALTA
Gaia e depois, Luiz Antônio Malta Gaia, Maria Iza Malta Gaia, José Luiz Malta
Gaia e Maria Ângela Malta Gaia.
Na vida pública, exerceu o mandato de Prefeito do
Município de Mata Grande, vereador por várias legislaturas e Deputado Estadual
por duas legislaturas. Em uma dessas, participando ativamente da defesa do
então Governador Muniz Falcão, seu correligionário e amigo, por ocasião da
votação do impeachment.
Faleceu aos setenta e dois anos de derrame
cerebral, exatamente no dia dois de Junho de mil novecentos e noventa e três.
Era um grande homem é tinha um bom coração. Gostava
muito de ajudar aos amigos e correligionários, e, principalmente aos menos
favorecidos.
Como filho, esposo pai e amigo, marcou
indelevelmente seus dias de vida terrena, cultuando princípios como:
Honestidade e Bondade em todas as atividades exercidas.
Veja o que comentou Ubireval Alencar Guimarães:
Um
Luiz Gaia, um corneteiro que acordava nas manhãs no quintal da casa, tocando
livremente sua corneta, roby e prazer de viver.
Além de participar das legislaturas na política,
na administração da Prefeitura, era o Seu Luiz o anfitrião dos mais carentes e
necessitados.
O Beco São José em Maceió, habituê para os
matagrandenses que ali acorriam, servia de ponto e entrega de sedex para
encomendas e recebimento de pacotes diversos de frutas, e caixa eletrônico nas
horas de apuros.
Prestativo, dinâmico e sempre de sorriso aberto no
aconchego da turma estudantil em emergências ordinárias.
Visitei-o no leito já enfermo. Não vi a recorrência
dos muitos beneficiados.
Quando lacrimejou com minha visita, compreendi a
ausência de tantos, esquecidos do real amigo.
Os céus com certeza lhe retribuíram de braços
abertos.
UM AMIGO. Independente de raça, credo, ou política.
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