quinta-feira, 14 de maio de 2020

SÃO JOSÉ OPERÁRIO - Germano


“A Igreja, providencialmente, nesta data civil, marcada muitas vezes, por conflitos e revoltas sociais, cristianizou esta festa, isso na presença de mais de 200 mil pessoas na Praça de São Pedro, as quais gritavam alegremente: “Viva Cristo trabalhador, vivam os trabalhadores, viva o Papa!” O Papa, em 1955, deu aos trabalhadores um protetor e modelo: São José, o operário de Nazaré.



O santíssimo São José, protetor da Igreja Universalmente, assumiu este compromisso de não deixar que nenhum trabalhador de fé – do campo, indústria, autônomo ou não, mulher ou homem – esqueça-se de que ao seu lado estão Jesus e Maria.



A Igreja, nesta festa do trabalho, autorizada pelo Papa Pio XII, deu um lindo parecer sobre todo esforço humano que gera, dá a luz e faz crescer obras produzidas pelo homem: “Queremos reafirmar, em forma solene, a dignidade do trabalho a fim de que inspire na vida social as leis da equitativa repartição de direitos e deveres.”

São José, que na Bíblia é reconhecido como um homem justo, é quem revela com sua vida que o Deus que trabalha sem cessar na santificação de Suas obras, é o mais desejoso de trabalhos santificados: “Seja qual for o vosso trabalho, fazei-o de boa vontade, como para o Senhor, e não para os homens, cientes de que recebereis do Senhor a herança como recompensa.”



Mas esta data, marca também o dia primeiro de maio como o dia do trabalho, ou dia do trabalhador que é comemorada internacionalmente porque teve a sua origem devido uma campanha empreendida pelos trabalhadores dos Estados Unidos da América, para a redução da jornada do horário de trabalho para oito horas. Vários protestos e manifestações e greves tiveram um saldo de muitas mortes. Posteriormente, na França houve também iguais manifestações com o mesmo objetivo, mas no final conseguiram, daí, São José Operário, ficou no calendário litúrgico como o Santo padroeiro dos trabalhadores.






Nenhum comentário:

Postar um comentário