A venda de Dona França era nesta esquina.
Só recordo de
uma singela venda numa esquina confrontando -se com o clube Paz e Amor, à
direita, em frente o Fomento quase em abandono, à esquerda casinhas pequenas
enfileiradas descendo para o Ripitete, e a vastidão de um vale verde no tempo
das chuvas, com serras decoradas com gado pastando.
Prédio do Fomento em Frente ao Paz e Amor Clube.
Nos fundos da "vendinha" que expunha frutas, guloseimas, um muro alto impedia a visão de fruteiras, guardadas a sete chaves.
Dali vinha o sustento de DONA FRANÇA .
Que eu saiba? Só a tia Malvina Alencar quando vinha de Penedo a visitava.
Uma voz forte numa senhora sem riso fácil pra desconhecidos. Personalidade firme e (me parece em viuvez).
Nunca Se Soube de registro de pequenos furtos de crianças da redondeza. E havia inúmeros por perto. A "venda"/ loja vivia aberta e muitas vezes solitária. Dona França devia cuidar do alimento até que chegasse freguês.
Só o interior, com gente ordeira por natureza registra essas façanhas.
Dos filhos Emilson, João, guardo o ar e a beleza de uma moça Gleide, parece, não sei se neta ou filha de D França . Não acompanhei a partida de dona França pra eternidade.
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