Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso,
esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento. É um dom que vai muito
além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples
obrigado diante de uma gentileza.
É a elegância que nos é acompanhada da primeira hora da manhã
até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando
não há festa alguma nem fotógrafos por perto.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que
criticam. Nas pessoas que escutam. E quando falam, passam longe das fofocas,
das pequenas maldades ampliadas nas conversas boca a boca.
É fácil identifica-la nas pessoas que não usam um tom superior
de voz ao se dirigir a frentistas de postos, atendentes de laboratórios e
hospitais ou mesmo a um gari.
E ainda, nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque
não sentem prazer em humilhar os outros e também nas pessoas pontuais, pois
sabemos que, a pontualidade é uma característica das pessoas de
responsabilidade e quem é responsável, normalmente, é elegante.
A pessoa elegante sempre demonstra interesse por assuntos que desconhece,
presenteia, conversa e dá atenção aos semelhantes mesmo fora das datas festivas
e cumpre o que promete.
É elegante você fazer algo por alguém e este alguém jamais saber
o quanto você teve que se arrebentar para o fazer...
Quem é dotado de elegância não muda seu estilo de vida e
retribui com carinho e solidariedade até uma rejeição. Tem consciência que
sobrenome, joias e nariz empinado não levam a nada.
Portanto, procure sempre ser gentil e a sua elegância de
comportamento será notada pelos seus semelhantes.
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