terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

MORRE O BOI E QUEM O TANGE - Germano


MORRE O BOI E QUEM O TANGE – Germano


Pense em um ditado que ouvi da minha mãe Luiza Villar de Mendonça quando era adolescente.  Neste início do mês de fevereiro, viemos passar uns dias em Mata Grande. Eis que a minha esposa Icléa Barbosa de Mendonça, sentiu umas alterações no olho esquerdo. Combinamos que, na segunda feira, dia 10.02.2020 tentaríamos uma consulta com algum oftalmologista na Capital do Estado.

Entre alguns consultados tivemos a informação da existência de uma vaga para o final do mês de maio do corrente ano. Contando a história a uma pessoa amiga citei a frase acima, daí, o pensamento em seus devaneios normais, chegou a um ser humano que não tem plano de saúde e necessita de ser atendido pelo serviço público.

Ora, cotidianamente assistimos na TV a angústia das mães de família com seus filhos a esperar uma senha para atendimento. Em seguida, encontrei um amigo que teve o braço fraturado em uma queda há mais de dois meses. Já estava sem a tipoia, então, o inquiri sobre a cirurgia e sabe o que ele me respondeu: ainda estou aguardando a marcação da data. O braço um tanto torto, contudo,  ele movimentava o braço normalmente. Pensei : eu jamais deixaria fazer uma cirurgia após tantos dias e iniciar um novo sofrimento. Mas, acontece que o rapaz precisa do braço bom para poder trabalhar. Isto é um fato. No entanto em algumas ocasiões, o tempo demandado, faz com que o doente não resista e vai a óbito. Por isto fiquei refletindo: Morre o paciente e o médico que no linguajar nordestino significa: Morre o bom e quem o tange.


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