MORRE O BOI E QUEM O TANGE – Germano
Pense em um ditado que ouvi da
minha mãe Luiza Villar de Mendonça quando era adolescente. Neste início do mês de fevereiro, viemos
passar uns dias em Mata Grande. Eis que a minha esposa Icléa Barbosa de Mendonça,
sentiu umas alterações no olho esquerdo. Combinamos que, na segunda feira, dia
10.02.2020 tentaríamos uma consulta com algum oftalmologista na Capital do
Estado.
Entre alguns consultados
tivemos a informação da existência de uma vaga para o final do mês de maio do
corrente ano. Contando a história a uma pessoa amiga citei a frase acima, daí,
o pensamento em seus devaneios normais, chegou a um ser humano que não tem
plano de saúde e necessita de ser atendido pelo serviço público.
Ora, cotidianamente assistimos
na TV a angústia das mães de família com seus filhos a esperar uma senha para
atendimento. Em seguida, encontrei um amigo que teve o braço fraturado em uma
queda há mais de dois meses. Já estava sem a tipoia, então, o inquiri sobre a
cirurgia e sabe o que ele me respondeu: ainda estou aguardando a marcação da
data. O braço um tanto torto, contudo,
ele movimentava o braço normalmente. Pensei : eu jamais deixaria fazer uma
cirurgia após tantos dias e iniciar um novo sofrimento. Mas, acontece que o
rapaz precisa do braço bom para poder trabalhar. Isto é um fato. No entanto em
algumas ocasiões, o tempo demandado, faz com que o doente não resista e vai a
óbito. Por isto fiquei refletindo: Morre o paciente e o médico que no linguajar
nordestino significa: Morre o bom e quem o tange.
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