segunda-feira, 10 de setembro de 2018

DOMINGOS FERNANDES CALABAR - Germano






Quando estudei no Ginásio Felix Moreno, nos  anos sessenta a matéria HISTÓRIA DO BRASIL, era ditada pelo saudoso Professor Dr. Luiz Luna Torres e naqueles anos  já questionávamos se Calabar era ou não um traidor, tínhamos os debates, todavia a história predominava pois era a oficial.

Já depois de casado, conhecendo as cidades do litoral norte do Estado de Alagoas  que ficaram sob o domínio dos holandeses, pude observar que eles eram bem organizados e   os prédios que deixaram implantados tinham algo de diferente, assim como, o desenvolvimento da região .

Pesquisando na internet li o abaixo que copiei e colei:

 

“(Militar brasileiro que lutou ao lado dos holandeses)
1600-1635, Porto Calvo, Alagoas


Domingos Fernandes Calabar, militar brasileiro, nasceu e morreu em Porto Calvo, Alagoas. Foi educado por jesuítas, prosperou e se tornou senhor de terras e engenhos de açúcar. Entre 1630 e abril de 1632, participou da luta contra os holandeses sob as ordens de Matias de Albuquerque. Em 1632, passou para o lado do invasor por considerar o domínio holandês mais benéfico para o Brasil que o jugo português – e Portugal, na época, estava sob domínio espanhol. Grande conhecedor do terreno, sua colaboração foi de grande valia para a penetração holandesa, mas, em 1635, o governador pernambucano conseguiu render as forças holandesas. Julgado sumariamente, foi considerado traidor e enforcado por ordem de Matias de Albuquerque.” (Net Saber-Biografias).

No dia 23/07/2018 assisti na TV que a população da cidade de Porto Calvo resolveu colocar Calabar no banco dos réus e formalizaram um julgamento cuja sentença tira dele a pecha de traidor.

O povo sabe o quanto é difícil mudar uma história de vários séculos, todavia, doravante, a história tem que mudar e Calabar não será mais reconhecido como um traidor da pátria e sim como um herói, tomando assento a Zumbi dos Palmares, Ganga Zumba e Tiradentes.

Um comentário:

  1. Gostei muito Germano às vezes só sabemos uma versão da história

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