Segundo Augusto Miranda, quer dizer: “Ato ou efeito de
separar; afastamento; quebra de
união matrimonial; escolha.
Sou descendente de um
casal separado, pois quando tinha mais de
onze anos assisti o triste evento. Fui
educado praticamente por minha
mãe, que sozinha liderou o destino de sete pessoas, tornando-as aptas para o
enfrentamento da vida e que logo cedo amargou a separação de três filhos além a do marido.
O afastamento causa transtornos irreversíveis ao casal e aos
filhos, que gradativamente vão se distanciando do lar para formar novos lares
e passar pelos mesmos momentos que a
vida reserva a cada ser humano em suas mais diversas circunstâncias.
Ao completar vinte e um anos formei um novo lar com Icléa
Brandão Barbosa, vindo a nascer uma
filha Geovanna Lea e dois filhos Marcus
Vinicius e Germano Enrico Barbosa de Mendonça, que por motivos educacionais
tiveram que se deslocar para a Capital. Foi um impacto muito grande, todavia,
nos finais de semana sempre estávamos juntos.
No ano de 1992 senti os primeiros golpes da separação,
porque dois se afastaram, pode parecer
estranho, cada um seguiu um rumo diferente, porém , a dor da separação transformou os nossos olhos em verdadeiras vertentes de
lágrimas.
A saída dos filhos não é o fim do mundo, é apenas uma fase
difícil que precisa ser superada, tendo em vista o imenso vazio criado,
deixando lacunas, onde a saudade se aninha aos poucos e transformam a estrutura
familiar que passa a necessitar de muita
união para superar o temido vazio. Resta
o consolo porque lá na frente virão os netos.
Eis que vem a fase dos netos que passam a necessitar de
estudos mais avançados. Duas vieram residir conosco e esta semana uma desistiu
de estudar após quatro anos e nos causou uma nova separação.
Ainda bem que já estamos acostumados com separações contínuas.
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