terça-feira, 6 de outubro de 2015

A SEPARAÇÃO – Germano.


 
Segundo Augusto Miranda, quer dizer: “Ato ou efeito de separar;  afastamento; quebra de união  matrimonial; escolha.

Sou  descendente de um casal separado, pois quando tinha mais de  onze anos assisti o triste evento.  Fui  educado praticamente por  minha mãe, que sozinha liderou o destino de sete pessoas, tornando-as aptas para o enfrentamento da vida e que logo cedo amargou a separação de três filhos  além a do marido.
O afastamento causa transtornos irreversíveis ao casal e aos filhos, que gradativamente vão se distanciando do lar para formar novos lares e  passar pelos mesmos momentos que a vida reserva a cada ser humano em suas mais diversas circunstâncias.
Ao completar vinte e um anos formei um novo lar com Icléa Brandão Barbosa, vindo a nascer  uma filha Geovanna Lea  e dois filhos Marcus Vinicius e Germano Enrico Barbosa de Mendonça, que por motivos educacionais tiveram que se deslocar para a Capital. Foi um impacto muito grande, todavia, nos finais de semana sempre estávamos juntos.
No ano de 1992 senti os primeiros golpes da separação, porque dois se afastaram,  pode parecer estranho, cada um seguiu um rumo diferente, porém , a dor da separação transformou  os  nossos olhos em verdadeiras vertentes de lágrimas.
A saída dos filhos não é o fim do mundo, é apenas uma fase difícil que precisa ser superada, tendo em vista o imenso vazio criado, deixando lacunas, onde a saudade se aninha aos poucos e transformam a estrutura familiar que passa a  necessitar de muita união para superar  o temido vazio. Resta o consolo porque lá na frente virão os netos.
Eis que vem a fase dos netos que passam a necessitar de estudos mais avançados. Duas vieram residir conosco e esta semana uma desistiu de estudar após quatro anos e nos causou uma nova separação.
Ainda bem que já estamos acostumados com separações  contínuas.

ado, deixando lacunas , onde a saudade se aninha aos poucos e transformam a estrutura familiar que necessita de muita uniais

 

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