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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
TARDE CULTURAL EM MATA GRANDE - Poesia
AO SINO DE MATA GRANDE
Poesia de Olavo de Campos.
Porque me fere de tristeza o sino
Terno e queixoso aqui de minha terra
Será porque relembra de menino,
Toda saudade que meu peito encerra?
Ouvi-lo é ouvir a voz de um cristalino
Regato manso que tranquilo erra,
Sobre um leito de rosas purpurino,
Descendo, esguio, em zig zag a serra.
Se à tarde ouvindo a Ave-Maria, ponho,
Meu triste olhar pelo horizonte ao longe,
Como que fico adormecido e sonho.
Sonho que estou na solidão mais triste,
Qual exilado e solitário monge
Onde somente meu passado existe...
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Esta poesia foi declamada por Nélia Paula(foto) a pedido da Comissão e posteriormente, pela concorrente Marília Malta.
ResponderExcluirA poesia que Nélia declamou foi "Olavo de Campos", escrita por Claudio Jucá que encontra-se na apresentação do livro "Vou botar Fora". Abraços.
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