Escrito por Ubireval Alencar.
Maria Conceição Malta
Havia um belo cenário naquela
Rua de BAIXO. Bem fronteiriço à Loja de Tecidos ( com que costurou e criou toda
família o Seu Rodrigues), pipocava o Bar de Noca de fregueses, à espera da hora da chegada da caravana de
Poço Branco, Inajá.
CONDINHA, formosa, enfeitiçada
de colares, joias autênticas, habituara-se a fazer paradeiro e motivo de
atração no Sábado de Feira junto ao Bar de Noca. Ninguém se exímia de longe ou
de perto o assentamento de curiosos pra fotografarem com os olhos os ardorosos
e escarlates LABIOS DE CONDINHA.
Maravilhas das Feiras da Mata.
Ah Zé Aleijado com sua maleta
de engraxar sapatos, onde anda o Panta
com seu avergalhar-se qual acrobata de um picadeiro da vida?
Saudades do ceguinho Vicente e
suas duas pérolas chamadas porongas. Mundão de Deus, à tardinha, Bié, Zé Grilo, Mané MOCO, Corró e Sete-Bundas na varredura dos resíduos
da feira, com o famosíssimo BOI DE ZE
GRILO.
Era uma vez a Mata da, Saudade,
e Seu Rei mandou dizer que contasse mais quatro...
NOTA DO BLOG:
Hoje é o niver de Ceiça.
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