domingo, 13 de julho de 2025

MARIA CONCEIÇÃO MALTA

 

Escrito por Ubireval Alencar.

Maria Conceição Malta

Havia um belo cenário naquela Rua de BAIXO. Bem fronteiriço à Loja de Tecidos ( com que costurou e criou toda família o Seu Rodrigues), pipocava o Bar de Noca de fregueses,  à espera da hora da chegada da caravana de Poço  Branco, Inajá.

CONDINHA, formosa, enfeitiçada de colares, joias autênticas, habituara-se a fazer paradeiro e motivo de atração no Sábado de Feira junto ao Bar de Noca. Ninguém se exímia de longe ou de perto o assentamento de curiosos pra fotografarem com os olhos os ardorosos e escarlates LABIOS DE CONDINHA.

Maravilhas das Feiras da Mata.

Ah Zé Aleijado com sua maleta de engraxar sapatos,  onde anda o Panta com seu avergalhar-se qual acrobata de um picadeiro da vida?

Saudades do ceguinho Vicente e suas duas pérolas chamadas porongas. Mundão de Deus,  à tardinha, Bié, Zé Grilo, Mané MOCO,  Corró e Sete-Bundas na varredura dos resíduos da feira,  com o famosíssimo BOI DE ZE GRILO.

Era uma vez a Mata da, Saudade, e Seu Rei mandou dizer que contasse mais quatro...


NOTA DO BLOG:

Hoje é o niver de Ceiça.

Nenhum comentário:

Postar um comentário