quinta-feira, 22 de maio de 2025

O PADRE CÍCERO – Germano

 


                            Esta imagem está em nossa casa, onde existe um pequeno  Santuário.

Assistindo a TV Gazeta de Alagoas, uma reportagem chamou a minha atenção. Versava sobre o Padre Cicero Romão Batista, informando que o Papa Leão IV havia determinado a reabertura do Processo sobre ele  que já tem mais de dez mil páginas.

Não é possível que desta vez não seja promulgado os passos  decisivos para a Santificação do Padre Cícero, anseio de  quase todo nordestino.

Lembro que certa vez li, que o próprio Padre comentou que “um dia a própria Igreja de Roma ia lhe fazer justiça”. Espero, com as graças de Deus que brevemente teremos o nosso Santo do Juazeiro reconhecido, não somente no nordeste,  mas também no Brasil e quiçá, no mundo.

Imagino que entre as dez mil páginas do processo tem inúmeros milagres a Ele atribuídos, porém, a minha memória recordou que em 1968 a minha esposa ficou gravemente doente. Os meus pais eram devotos do Padre milagroso, então, fiz uma promessa de ir conhecer o Juazeiro do Norte, subir caminhando ao Horto e lá em cima fazer as minhas orações de agradecimentos.

Chegou o ano de 1970 e o BNB me concedeu a graça de fazer um curso cujo período era de  noventa dias na Sede, em Fortaleza – CE., na volta, rumei para o Juazeiro onde concretizei a minha promessa.

Houve outra ocasião em Santana do Ipanema, a minha esposa acamada em uma clínica, pertencente ao Dr. Clodolfo Rodrigues de Melo, um renomado médico da cidade e,  por volta da meia noite , acordei   com um barulho de coisas caindo do teto, como se fosse  pedaços de telha ou mesmo tijolos. Acendi a luz e nada vi, então, fiz mais uma promessa com o Padre Cícero, desta feita , para a Pedra do Padre Cícero que fica após a cidade de Dois Riachos, no sentido Capital.

Hoje, posso atribuir as graças alcançadas do Padre.

Por isto, sempre que posso visito o Juazeiro do Norte, onde me confesso, participo da Santa Missa e digo, sou mais um devoto do meu Padin Ciço!

terça-feira, 13 de maio de 2025

MINHAS MEMÓRIAS – Germano

 

 

MINHAS MEMÓRIAS – Germano

Como todos sabem, existem as memórias no ser humano e comigo não é diferente. Hoje acordei ouvindo as notícias das fraudes do INSS. O pensamento parece uma coisa boba, mas divaguei-a com uma velocidade impressionante e foi até o ano de 1965, quando ingressei na profissão de  bancário.

Naquele ano o instituto se chamava IAPB (Instituto de aposentadoria e pensão dos Bancários). Era muito bom e superavitário. O Governo, ele mesmo, o governo, resolveu criar o IAPAS (Instituto de Aposentadoria e Assistência Social) aglutinando todos os institutos do País.

Passamos uma boa temporada sem dar a mínima atenção a mudança, pois existia a possibilidade de se aposentar com vinte salários, isso mesmo, vinte salários. Um benefício magnifico para nós que trabalhávamos por uma  aposentadoria digna.

Nos anos do Presidente Collor, o” benefício magnífico” baixou para dez salários e nós continuamos aceitando pacificamente. Surgiram vários benefícios para a população, pois muitos, através dos Sindicatos ainda conseguiram se aposentar com vinte salários.

Sim, antes de esquecer, ele o Governo, criou o FUNRURAL, e paulatinamente,  foi jogando as aposentadorias  desse fundo para que o INSS  fosse pagando e o INSS foi bancando as despesas , inclusive de pessoas que nunca pagaram um centavo .  Afora as aposentadorias, havia também muitas maracutaias para aposentar quem não tinha direito a nada.

Mas o INSS tinha os trabalhadores do Brasil inteiro para enviar mensalmente recursos para os cofres , então, ele Governo, achou por bem , fechar os olhos para todas as maracutaias possíveis e impossíveis que a criatividade nata e sem ética  de alguns brasileiros, pudesse encher  as suas malas de dinheiro.

Hoje ouvi de um dos  grandes representantes dizer que no futuro o INSS vai deixar de pagar aos aposentados por falta de recursos, pois a população não está mais contribuindo como antes. Pode uma coisa destas?

segunda-feira, 12 de maio de 2025

POESIA AO DIA DAS MÃES - Dr. José Alberes

 

Às tias, avós, irmãs, pais e outras pessoas representantes de mães e a você mãe... O meu carinho, afeto, respeito e admiração! Do livro Travessia e o outro lado, mais uma merecida homenagem:

Vocação: mãe!

Sinto trêmula a minha alma;

exalam os sentimentos meus;

quero proclamar teu nome;

nobreza, obra de Deus!

 

Tu é mãe, tu és divina;

pura e dócil, sempre e sempre;

tua dor logo me ensina

a amar precocemente!

 

Quando não pedem na rua,

vêm pedir na tua porta...

Palavra que te tortura:

aborta, aborta, aborta...

 

Tua carne se contrai,

comprimindo o corpo meu;

dá meia volta e se vai;

exclamando: enlouqueceu!

 

Eu relaxo e adormeço;

seguro te agradeço...

Sonho até com o teu mundo;

mas só suporto um segundo!

 

Minha nação uterina,

é segura e não faz medo;

sei de tudo sem segredo,

tenho a proteção divina!

 

Viver comigo no ventre,

versejando sem rimar;

lutando dia após dia...

Quando pára é prá sonhar!

 

Promete-me um paraíso,

negando ser utopia;

eu vejo em teu sorriso

a verdadeira poesia!

 

Tua pele escurecida;

não dão valor, mas dão preço...

Tu serás por mim querida,

a cor é teu adereço!

 

Mesmo vestida em trapos,

descalça de pés no chão;

é venturosa, és senhora,

és mulher por vocação!

 

Tu és tudo que mais quero;

minha versão, meu espelho;

mulher, amor um tesouro...

Simples como um conselho!

 

És ventura és maravilha...

Não tens limite jamais;

o mundo fica minúsculo,

em tua síntese de paz!

 

Medir a tua grandeza,

é pouco pra teu valor...

és filha da divindade;

fruto que a mesma gerou!

 

Tu és a dádiva mais certa,

rir-se zombando da dor...

Tríade que a ti seleta:

Mulher, rainha e amor!

 

José Alberes Silva

Um dia cheio de Luz e Paz!

terça-feira, 6 de maio de 2025

VIDA QUE SEGUE:

 

VIDA QUE SEGUE:

Tenho 82 anos, 4 filhos, 11 netos, 2 bisnetos e um quarto de 3 x 3 em uma casa de repouso onde me deixaram abandonado.

Já não tenho minha casa nem minhas coisas queridas, mas tenho alguém que arruma meu quarto, faz minha comida e minha cama, mede minha pressão e me pesa.

Já não ouço as risadas dos meus netos, ver eles crescerem, se abraçarem e brigarem; alguns vêm me visitar a cada 15 dias; outros, a cada três ou quatro meses; outros, nunca...

Já não faço croquetes, nem ovos recheados, nem rolinhos de carne moída, nem tricoto, nem faço crochê. Ainda tenho um passatempo de fazer Sudoku, que é um pouco divertido.

Não sei quanto tempo ainda me resta, mas preciso me acostumar com essa solidão; vou para a terapia ocupacional e ajudo quem está pior do que eu no que posso, embora não queira me aproximar muito.

Desaparecem com frequência. Dizem que a vida se torna cada vez mais longa.

Para quê?

Quando estou sozinho, posso olhar fotos da minha família e algumas lembranças de casa que trouxe.

E é isso.

Espero que as próximas gerações entendam que a família se forma para construir um amanhã (com os filhos) e retribuir aos nossos pais o tempo que nos dedicaram ao nos criar.

"Cuidar de alguém que já cuidou de nós é a maior honra."

NOTA DO BLOG:

Autor desconhecido.

sexta-feira, 2 de maio de 2025

HOMEM TRADICIONAL

 

HOMEM TRADICIONAL

Eles nos chamam de "Os Idosos".

Nascemos nos anos 40, 50 e 60.

Crescemos nos anos 50, 60 e 70.

Estudamos nos anos 60, 70 e 80.

Namoramos nos anos 70, 80 e 90.

Nos casamos e descobrimos o mundo nos anos 70, 80 e 90.

Nos aventuramos nos anos 80 e 90.

Nos estabilizamos nos anos 2000.

Nos tornamos mais sábios nos anos 2010.

E estamos firmes em 2020 e além.

Acontece que vivemos OITO décadas diferentes...

DOIS séculos diferentes...

DOIS milênios diferentes...

Passamos do telefone com telefonista para ligações de longa distância para videochamadas para qualquer lugar do mundo.

Passamos dos slides para o YouTube, dos discos de vinil para a música online, das cartas escritas à mão para o e-mail e o WhatsApp.

Das partidas ao vivo no rádio para a TV em preto e branco, TV em cores e depois para a TV 3D HD.

Íamos à locadora e agora assistimos à Netflix.

Conhecemos os primeiros computadores, cartões perfurados, disquetes e agora temos gigabytes e megabytes em nossos smartphones.

Usamos shorts durante toda a infância e depois calças compridas, Oxfords, calças boca de sino, ternos e jeans azuis.

Evitamos paralisia infantil, meningite, poliomielite, tuberculose, gripe suína e agora a COVID-19.

Andávamos de patins, triciclos, bicicletas, ciclomotores, carros a gasolina ou diesel e agora dirigimos híbridos ou elétricos.

Sim, passamos por muita coisa, mas que vida maravilhosa tivemos!

Eles poderiam nos descrever como "ex-gerais", pessoas que nasceram naquele mundo dos anos 50, que tiveram uma infância analógica e uma vida adulta digital.

Nós meio que "vimos de tudo"!

Nossa geração literalmente viveu e testemunhou mais do que qualquer outra em todas as dimensões da vida.

É a nossa geração que literalmente se adaptou à "MUDANÇA".

Uma grande salva de palmas a todos os membros de uma geração muito especial, que será ÚNICA!

Turma encerrada


NOTA DO BLOG:

Desconheço o autor.