domingo, 22 de dezembro de 2024

UM ENCANTAMENTO. SILÊNCIO NO GATO – Ubireval Alencar


 


Toda redondeza dos sítios de João Barbosa, Pompilio Gomes, Zequinha Veríssimo, terrenos de Seu Frazao, dona Afrinha/Antônio Belo, a casinha de Seu Alfredo e d. Cristina, o casarão antigo onde tia Evangelina, costureira vivia com Dolores, as crianças Zé Eduardo, Lainha...

Não mais existirá a passagem da MOÇA a cavalo, tão cortês, vigiada por um intrujão que se valia do alpendre de Zequinha,  à espreita do cortejo da MOÇA DO SITIO DO GATO.

Vieram as grandes realizações em família. Ascenderam à cidade e as moças lindas da D. Evinha logo foram sendo resgatadas na construção de seus novos lares.

A vida se renova e como semente replantada, netos de Chiquinho e d. Evinha já proliferam na continuidade de um mundo "ad infinitum".

Uma saudade imensa, doída, viverão essas Moças, fruto de longa História...

Mata Grande silencia nesta noite de condolências. Aprendemos amar essa família na grandeza desses filhos estimados.


sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

PREVENÇÃO – Germano


A palavra prevenção, segundo Augusto Miranda é um substantivo feminino que quer dizer: Ato ou efeito de prevenir; premeditação; disposição previa; opinião antecipada.

Existe um ditado popular que diz: “um homem prevenido, vale por cem”.

Ora, pelo dito acima, cada ser humano desenvolve a sua própria forma de prevenção, pois existem várias maneiras de ser prevenir que podem ser, isoladas ou mesmo coletivas, dependendo da sua utilização para atender as necessidades impostas pelo dia a dia.

Tomemos por exemplo a recente  pandemia do COVID  19 que matou milhares de pessoas  no mundo inteiro.

Cada indivíduo buscou a melhor forma de se proteger, quer seja, isoladamente ou coletivamente, assim como o uso da máscara ou  no caso das vacinas recomendadas pelo governo.

Não resta  a menor dúvida que a vacina foi a grande  barreira para a prevenção da disseminação do vírus nas comunidades.

A verdade é que ainda hoje vivemos com receio de pegar o tal vírus , mesmo em suas mais variadas formas, portanto, vale a prevenção, pois ele ainda  está  acometendo pessoas aqui em Alagoas.

Para o exercício da prevenção cada individuo fica com a liberdade de evitar, quer seja usando a máscara ou mesmo tomando as vacinas, a exemplo da pneumonia, sarampo aids e hiv.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

A ARTE DE SER FELIZ

  

Houve um tempo em que a minha janela se abria para um chalé. Na ponta do chalé brilhava um grande ovo de louça azul. Nesse ovo costumava pousar um pombo branco. Ora, nos dias límpidos, quando o céu ficava da mesma cor do ovo de louça, o pombo parecia pousado no ar. Eu era criança, achava essa ilusão maravilhosa e sentia-me completamente feliz.

Houve um tempo em que a minha janela dava para um canal. No canal oscilava um barco. Um barco carregado de flores. Para onde iam aquelas flores? Quem as comprava? Em que jarra, em que sala, diante de quem brilhariam, na sua breve existência? E que mãos as tinham criado? E que pessoas iam sorrir de alegria ao recebê-las? Eu não era mais criança, porém a minha alma ficava completamente feliz.

Houve um tempo em que minha janela se abria para um terreiro, onde uma vasta mangueira alargava sua copa redonda. À sombra da árvore, numa esteira, passava quase todo o dia sentada uma mulher, cercada de crianças. E contava histórias. Eu não podia ouvir, da altura da janela; e mesmo que a ouvisse, não a entenderia, porque isso foi muito longe, num idioma difícil. Mas as crianças tinham tal expressão no rosto, a às vezes faziam com as mãos arabescos tão compreensíveis, que eu participava do auditório, imaginava os assuntos e suas peripécias e me sentia completamente feliz.

Houve um tempo em que a minha janela se abria sobre uma cidade que parecia feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim seco. Era uma época de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto. Mas todas as manhãs vinha um pobre homem com um balde e em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas. Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse. E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.

Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem,outros que só existem diante das minhas janelas e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.

     Cecília Meireles.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

TALENTO - Alcides

 

TALENTO - Alcides

 

Tudo o que fizermos na vida, com amor, terá o seu valor. Portanto, não percamos as oportunidades que a vida nos oferece, e busquemos a realização dos nossos sonhos, sem qualquer receio.

 

E, em nenhum momento, nos deixemos ser levados pelos comentários negativos daqueles que insistem em não reconhecer a nossa capacidade e o nosso trabalho. Nada disso! Ora, nós temos talento.

 

Tenhamos em mente que muitas pessoas que obtiveram sucesso na vida, também viveram longos anos de anonimato, contudo, não deram ouvidos aos negativistas "de plantão", mantendo a esperançosa expectativa de que, enfim, suas qualidades fossem reconhecidas.

 

Estas pessoas venceram porque acreditaram em si mesmas e em seu trabalho. Ninguém faz bem o que não acredita, isto é, a vitória e o sucesso estão ligados à crença na nossa capacidade e na persistência na busca do objetivo.